Bairros da cidade do Rio de Janeiro

NomeUm pouco da história...
Aboliçãoé um bairro da Zona Norte do Rio de Janeiro próximo do bairro de Pilares, onde se encontra uma grande área de comércio. O bairro da Abolição é considerado como um dos centros da região, pois se encontra perto do Norte Shopping (um dos maiores do Rio de Janeiro), da via expressa Linha Amarela e dos bairros do Méier, Inhaúma, Cascadura e Madureira. A principal via do lugar é a Avenida Dom Hélder Câmara, sendo que o seu antigo nome (Avenida Suburbana) é mais usado como referência pela população carioca. A Abolição é regionalmente conhecida pela Pizzaria York (que é visitada por pessoas das mais diferentes partes da cidade, estado e até do país) e pelo Colégio Ary Quintella, conhecido por ser considerado o melhor e com mais infra-estrutura do bairro.
 Clima: O bairro sofre com as chamadas "ilhas de calor", processo climatico pelo qual a região submetida á isso sofre grande elevação de temperaturas devido ao excesso de urbanização e poluentes, visto que o bairro faz parte do Grande Méier, importante região comercial da cidade do Rio de Janeiro. Outra caracteristica do bairro é sofrer muito com os chamados temporais de verão, que são atraídos para essa região devido a Serra dos Pretos-Forros que ajuda e intensifica na formação desse tipo de precipitação (temporais de verão). Um exemplo clássico foi em 27 de janeiro de 2006, quando o bairro (nesse caso,praticamente toda á cidade) foi assolado por um temporal, que em uma hora despejou 70mm de chuva, quase a média inteira do mês de janeiro,que é de 115mm, para dar uma idéia da força e torrencialidade do fenômeno, que espalhou sujeira e destruição no bairro. 
Acarié um bairro da Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro. A comunidade foi batizada com o mesmo nome do rio que passa nas proximidades da região, que hoje é chamada de Favela de Acari - que na verdade é a junção do Conjunto Amarelinho, construído no final dos anos 50 na beira da Avenida Brasil, e mais três localidades: Parque (Proletário) Acari, Coroado e Vila Esperança. O Complexo Acari iniciou seu processo de ocupação no ano de 1946 e atualmente possui uma população de cerca de 40 mil habitantes e até hoje apresenta um dos maiores índices de pobreza no Estado do Rio de Janeiro. O bairro confunde-se com a Fazenda Botafogo, conjunto de edifícios habitacionais construídos nos anos 70, nos mesmo moldes da Cidade de Deus, na zona oeste. Faz limite, também, com Coelho Neto.
Água Santaé um bairro da Zona Norte do Rio de Janeiro, limítrofe com Piedade, Encantado e a Serra dos Pretos-Forros, bairro marcadamente residencial e seus moradores são predominantemente de classe média e baixa. Tem este nome graças a uma fonte de água mineral que brota da serra. A antiga sede da pequena empresa familiar engarrafadora do líquido foi demolida devido à construção do pedágio da via expressa Linha Amarela. No mês de junho é realizada a Festa de Santo Antônio na igreja em homenagem ao padroeiro. Na ocasião é possível saborear comidas típicas portuguesas. Além disso há a tradicional procissão que percorre as ruas do bairro. O Presídio Ary Franco, inaugurado em 1974, não chegou a ser um empecilho para o progresso do bairro. 
Alto da Boa Vistaé um bairro da zona norte do Rio de Janeiro que faz divisas ao sul com São Conrado, a sudoeste com a Barra da Tijuca, a sudeste com a Gávea (Rio de Janeiro), a leste com a Tijuca, a nordeste com o Grajaú.
 O Parque Nacional da Tijuca ocupa grande parte de seu território, seguido por amplas residências de classe alta e por pequenas favelas ao longo de suas encostas. Seu clima ameno em comparação com o resto da cidade se deve ao fato de estar situado a uma altitude média de 300 metros acima do nível do mar e por ser rodeado pela Mata Atlântica. Tais amenidades tornaram o Alto da Boa Vista destino de residência de uma classe alta emergente durante as décadas de 50 e 60 do século XX.
 A partir das décadas de 80 e 90 a desvalorização da região devido ao processo de favelização das encostas levaram as autoridades a discutir os termos de uso do solo, uma vez que até então as contruções só eram permitidas em terrenos de mais de 10.000 metros quadrados. No entanto, já iniciaram-se os projetos de desocupação das encostas antes mesmo que se intensifiquem; a medida se deve pela preservação ambiental do local, visto sua importância para a cidade do Rio de Janeiro.
Anchietaé o nome de um bairro da cidade brasileira do Rio de Janeiro. Nome original de sua estação de trem era Nazaré. Anchieta foi fruto de uma mudança, mais tarde. A XXII AR – Anchieta compreende os bairros de Anchieta, Guadalupe, Parque Anchieta e Ricardo de Albuquerque, com uma área de 434,57 ha e uma população de 53808, morando em 15299 domicílios, segundo o Censo de 2000 do IBGE. Ainda, segundo o IBGE, a XXII AR possui, oficialmente 27 favelas com cerca de 7183 domicílios( 47% do total), onde vivem cerca de 29027 pessoas (54% da população da região). O decreto de criação do Bairro de Anchieta, data de 23/07/1981, possui 4 escolas municipais com 3539 alunos matriculados em 2006. Possui uma rede de abastecimento de água que atende a 92,76% dos domicílios e rede de esgoto para 61,46% dos mesmos sua taxa de mortalidade infantil em 2005, foi de 15. Segundo o Decreto N o 5.280 de 23 de Agosto de 1985, a delimitação do bairro Anchieta , Código 107, é: “Da Divisa do Município no encontro do prolongamento do alinhamento da Rua Lúcio José Filho com o Canal do Rio Pavuna, seguindo pelo leito deste, até a Linha de Transmissão Fontes-Frei Caneca); por esta, até encontrar a Rua Javatá; por esta (incluída) até a Rua Capri; por esta (incluída, incluindo a Rua Francisco de Andrade) até a Rua Morais Pinheiro; por esta (excluída) até a Rua Alcobaça; por esta (excluída) até a Rua Sargento Rego; por esta (incluída) até o Ramal Principal da RFFSA; pelo leito deste, até a Praça Inácio Gomes (excluída); Rua Inácia Gertrudes (excluída) até a Rua Rebelo da Silva; por esta (excluída); Rua Adolfo Coelho (excluída); Estrada do Engenho Novo (excluída, excluindo Praça Professora Santinha) até a Rua Gilson Rezende; por esta (excluída) até a Rua Lúcio José Filho; por esta (excluída) e por seu prolongamento ao ponto de partida.” (Fonte: Publicação no Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro – Municipalidades de 25 de agosto de 1985).
Andaraíum bairro localizado na Zona Norte do Rio de Janeiro, entre os bairros da Tijuca, Vila Isabel e Grajaú. é um dos bairros mais antigos do Rio de Janeiro e seu nome provém da expressão indígena "Andirá-y", que significa "Rio dos Morcegos", na linguagem dos índios tamoios que habitavam a região. O "Rio dos Morcegos" hoje é denominado Rio Joana, que atravessa o bairro, dividindo as duas pistas da Rua Maxwell. Inicialmente colonizadas por padres jesuítas no século XVI para o cultivo de cana-de-açúcar, o antigo Andaraí era subdividido em Andaraí Grande (Andaraí atual, Vila Isabel, Grajaú e Aldeia Campista) e Andaraí Pequeno (Tijuca).
 Já no século XIX, o termo "Andaraí Grande" foi abolido, dando origem aos bairros de Vila Isabel (1873), Aldeia Campista e Grajaú (1912). A primeira rua aberta no bairro foi a "Estrada do Andarahy", em 1875, hoje Rua Barão de Mesquita. A partir de meados do século XIX, o Andaraí tornou-se um bairro industrial, com a instalação da primeira fábrica de tecidos do Rio de Janeiro: a Fábrica São Pedro de Alcântara de Tecidos de Algodão. Ao lado da fábrica, foi fundado o Hospital Militar do Andarahy Grande, onde atualmente é o Batalhão Zenóbio da Costa (1º Batalhão da Polícia do Exército), localizado entre a Rua Barão de Mesquita e a Avenida Maracanã. Outros estabelecimentos industriais e comerciais estabeleceram-se posteriormente no bairro, como América Fabril (onde atualmente localizam-se a ASBAC, a sede de Compensação Nacional do Banco do Brasil e o Núcleo Habitacional Solaris da Torre), Fábrica Confiança (atual Supermercado Extra Boulevard), Knoll, Atkinson e a Companhia Hanseática (onde funcionou a Cervejaria Brahma até final da década de 90, área atual do Supermercado Extra, na Rua José Higino), entre outros estabelecimentos menores.
 Em virtude da intensa industrialização do bairro, vilas operárias foram se formando no entorno das fábricas. Atualmente muitas das moradias dos antigos operários ainda estão preservadas. No século XX, o bairro deixou de lado sua virtude industrial e passou a ser um bairro residencial, com a construção de inúmeros condomínios e edifícios. Neste século também, estabeleceram-se no bairro o estádio do América Football Club, na Rua Barão de São Francisco (onde, em 1996, foi construído o Shopping Iguatemi) e o G.R.E.S. Acadêmicos do Salgueiro, na Rua Silva Telles. A partir do surgimento do Estado da Guanabara, os limites do Andaraí foram reduzidos e definidos como começando na Praça Lamartine Babo, entrando pela Rua Gonzaga Bastos e subindo em toda a extensão da Teodoro da Silva. Dobrando na Rua Barão do Bom Retiro, subindo a Rua Borda do Mato até a serra. Em toda a extensão da Rua Uruguai até o Rio Maracanã, onde divide com a Tijuca, só não lhe pertencendo a Rua Espírito Santo Cardoso.
Bangué um bairro da cidade do Rio de Janeiro (Rio de Janeiro), RJ, Brasil. O bairro localiza-ze na Zona Oeste da cidade, sendo um dos bairros mais populosos, com 244.518 pessoas (segundo informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE - Censo Demográfico 2000) distribuídas numa área de 4.570,69 ha. Localizado nos limites da cidade, tem por vizinhança o município de Nova Iguaçu e os bairros Campo Grande, Senador Camará, Santíssimo, Realengo e Padre Miguel. O bairro é muito conhecido pelas altas temperaturas que no verão ultrapassam os 40° C. Como uma pequena cidade, Bangu é dividido em sub-bairros, entre os quais podemos citar Guilherme da Silveira, Rio da Prata, Vila Kennedy, Vila Aliança, Jardim Bangu, Catiri, Guandu, Parque Leopoldina e Sandá. O principal ponto de encontro de Bangu é o Largo da Igreja (Praça da Fé) no qual milhares de jovens se reunem nas noites de domingo. Outro importante ícone e orgulho do bairro é a fábrica Bangu, atualmente fechada para a construção de um shopping center. No esporte seu maior representante é o Bangu Atlético Clube, duas vezes campeão carioca de futebol (1933 e 1966) e vice-campeão brasileiro de 1985.
Barra da Tijucaé um bairro nobre da zona oeste da cidade do Rio de Janeiro. Possui 18 quilômetros de praia, sendo a maior da cidade e 3 grandes lagoas principais, além de lagoas menores e canais. Possui quatro vias principais: a Avenida das Américas (principal via do bairro, que segue pelo Recreio dos Bandeirantes e possui cerca de 40 quilômetros), a Avenida Armando Lombardi (continuação da Avenida das Américas e que desemboca no Elevado do Joá), Avenida Ayrton Senna (que liga a Barra ao bairro de Jacarepaguá e a Linha Amarela) e a Avenida Sernambetiba (que corre ao longo do litoral). A Barra, como é conhecida popularmente, é um bairro relativamente novo, classificada como de médio-alto desenvolvimento humano, tanto pelo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH=0,802) como pelo Índice de Condições de Vida (ICV=0,769), ocupando a sexta posição no critério do IDH e a 11ª no critério do ICV, quando consideradas todas as regiões. Os dados demográficos indicam que a Região foi a que mais cresceu no Município, na década de 1990: cerca de 44%, ou 124 mil novos habitantes. O maior aumento populacional ocorreu na segunda metade da década, com uma taxa relativa de crescimento de 26%, ou 45.721 mil novos residentes. Em todas as direções, a vista inclui lagoas e montanhas, ou o próprio mar. As obras de ligação da Barra com o resto da malha urbana, transpondo o Maciço da Pedra Branca (Auto-estrada Lagoa-Barra e Linha Amarela) estão entre as obras mais caras já executadas no Rio, confirmando a opção rodoviária da cidade.
 A área do bairro era originalmente uma restinga, composta por dunas de areias brancas cobertas por vegetação arbustiva. Por sua faixa central de areia estende-se a Avenida das Américas, parte da rodovia BR-101, ao longo da qual o bairro começou a crescer. A praia da Barra, nos anos 60, foi um dos maiores pesqueiros, fazendo com que as noites de verão, com o mar mais calmo, muitos pescadores ficassem por ali, atrás de belas anchovas, pampos, cações e outros tipos de peixes que desapareceram em virtude da poluição de nossa bela praia. As terras onde está a Barra da Tijuca, constituem um grande triângulo cuja base são as praias do litoral e os lados os maciços da Pedra Branca e da Tijuca. Em 1969, iniciou-se o projeto do plano piloto do bairro, elaborado por Lucio Costa. Ele previa a construção de duas avenidas, a Avenida das Américas e a Avenida Ayrton Senna, além de um regulamento para o desenvolvimento da Barra da Tijuca e dos bairros adjacentes, com a limitação do gabarito dos prédios e a criação de áreas de preservação ambiental. Em meados da década de 1970, já havia alguns condomínios fechados isolados em meio à vegetação predominante, com alguns estabelecimentos comerciais de pequeno e médio porte. Durante os anos 80, a Barra da Tijuca viu uma explosão demográfica, com praticamente todos os terrenos ao longo das suas avenidas ocupados por grandes condomínios residenciais, parques, supermercados, shopping centers, escolas, hospitais. As avenidas foram duplicadas e receberam sinalização. Nesta época, houve um movimento de emancipação da Barra e bairros vizinhos, mas o resultado do plebiscito foi contrário. Hoje a região se estabeleceu como a principal zona de atração imobiliária para as classes média e alta da cidade (a consequente oferta de emprego também atraiu favelas), sendo caracterizada por um estilo de vida inspirado pelo subúrbio americano, baseado em condomínios, automóveis e shopping centers. Devido à degradação e engessamento imobiliário do centro da cidade, a Barra tem, ademais, atraído um número crescente de empresas, principalmente do setor de petróleo.
 Está sendo construída na Barra a nova sala de concertos do Rio de Janeiro, com conclusão prevista pra 2008, cujo nome se inspira na Cidade da Música do parque de La Villete, em Paris. O arquiteto convidado, Christian de Portzamparc, é o autor do projeto da Cité de la Musique original. De águas esverdeadas e com uma formação de ondas bastante peculiar, a Praia da Barra da Tijuca, a maior da cidade, é uma das mais procuradas pelos praticantes de surfe, windsurfe, bodyboarding e pesca de beira. Com muitos bares, quiosques e restaurantes, a Barra tem atraído um número cada vez maior de visitantes. Atualmente, a Barra da Tijuca, mais do que um centro de comércio, lazer e entretenimento, tornou-se uma potência econômica, o que acarretou em uma considerável valorização econômica nesta localidade. Os técnicos do Instituto Pereira Passos da Prefeitura carioca garantem que, até 2005, a região administrativa da Barra - que inclui Barra da Tijuca, Camorim, Grumari, Itanhangá, Joá, Recreio dos Bandeirantes, Vargem Grande e Vargem Pequena - vai passar dos atuais 168,2 mil para 320,1 mil moradores. No mesmo período, bairros como Ipanema, Leblon, Leme, Botafogo, Gávea e Jardim Botânico vão perder população equivalente a 3,6 mil moradores. Na Zona Norte, a Tijuca terá a maior redução no número de moradores - 8.000 até 2005. Apesar do entusiasmo com a região, intensificam-se temores de que o crescimento desordenado aumente a criminalidade e provoque caos nos sistemas de transporte e saneamento da região, que recolhe anualmente R$ 61,3 milhões de IPTU, ou pouco mais do dobro do montante pago pelos contribuintes de Copacabana (R$ 30,1 milhões). Outra estimativa mostra uma explosão demográfica em Vargem Pequena: habitado por 11,7 mil pessoas hoje, o sub-bairro da Barra da Tijuca registrará um crescimento de 105%, passando para 23,2 mil. Nada menos do que 11,9 mil novos moradores. Outro fator importante a ser considerado, é o alto índice de alfabetização de adultos da Barra da Tijuca, que está em segundo lugar do Rio de Janeiro com 99,38%, e a renda per capita em mais de R$ 2.400,00.
 São sub-bairros: Itanhangá - Jardim Oceânico - Joá - Vargem Grande - Vargem Pequena
Barros Filhoé um bairro da Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro e seu nome homenageia o filho do fazendeiro que cedeu terras de sua fazenda Boa Esperança, onde hoje se situa os bairros de Barros Filho, Costa Barros e parte de Guadalupe e Honório Gurgel, Antônio da Costa Barros, para a construção da linha férrea, que foi inaugurada em 1908. Seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), no ano 2000, era de 0,750 o 114º colocado[4] entre 126 regiões analisadas no município do Rio de Janeiro.
Benficaé um bairro degradado localizado próximo a Mangueira e São Cristóvão. A favelização de parte de sua área plana é um dos fatores da degradação. Existem sobrados do século XIX em estado precário, da época em que a região era uma das mais nobres da cidade. Alí ficava a Quinta da Boa Vista( atualmente um parque, um museu e o zoológico do Rio), moradia de Dom Pedro I e Dom Pedro II no periodo do império. Por ser o bairro de moradia do imperador havia atração da nobreza por aquelas áreas. Com a entrada da república e a mudança de residência dos chefes de governo, houve transferência de grande parte dos ricos para a zona sul. Assim, o bairro de Benfica juntamente com São Cristóvão, foi se degradando. É em Benfica que está localizado o Mercado Municipal do Rio de Janeiro. No conjunto habitacional do Pedregulho, situado neste bairro existe a escola municipal Edmundo Bittencourt, do arquiteto Affonso Eduardo Reidy, e que possui painéis de Roberto Burle Marx e de Cândido Portinari, além de outras obras de diversos artistas.
 Instituições localizadas no bairro: penitenciária "Casa de Custódia" onde em 2004 houve uma grande rebelião dos presos que teve como consequência a morte de dezoito pessoas - O Museu da Computação e Informática - MCI (primeira fábrica da IBM fora dos Estados Unidos) - Instituto Militar de Biologia - Escola de Saúde do Exército.
Bento Ribeiroum bairro da Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro. Bento Ribeiro pertence à XV Região Administrativa da cidade. O bairro localiza-se às margens da ferrovia Central do Brasil, entre Marechal Hermes e Oswaldo Cruz. Seu nome é uma homenagem a Bento Manuel Ribeiro Carneiro Monteiro, prefeito da cidade à época da fundação do bairro. É o bairro onde nasceu o jogador profissional de futebol Ronaldo e onde Xuxa passou sua infância.
Bonsucessoé um bairro da Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro, no Brasil. Integra a chamada Zona da Leopoldina, e encontra-se cercado por comunidades de baixa-renda (favelas), como por exemplo o Complexo da Maré, um conjunto de dezesseis comunidades que se espalham por 800 mil metros quadrados entre a Av. Brasil e a margem da Baía de Guanabara, cortado pela Linha Vermelha e pela Linha Amarela.
A época colonial - a área onde se integra o atual bairro, na época colonial estava compreendida no chamado Engenho da Pedra, cujas terras se estendiam até ao porto de Inhaúma, por onde era escoada a produção agrícola e de açúcar do recôncavo do Rio de Janeiro. Em 1754, a dona das terras do engenho, Cecília Vieira de Bonsucesso, procedeu à reforma da capela de Santo António, que se erguia perto das instalações da moenda de cana-de-açúcar. A propriedade era conhecida, à época, como Engenho da Pedra de Bonsucesso.
A República velha - Ao final do século XIX, foi erguida uma capela em louvor a Nossa Senhora do Bonsucesso, num terreno no alto da rua Olga, doado por Adriano da Costa (1896). A imagem da santa foi desembarcada no porto e trazida em procissão solene, pelos fiéis, até ao novo santuário. Por volta de 1914, o engenheiro Guilherme Maxwell, que adquirira as terras do antigo Engenho da Pedra, decidiu loteá-las e urbanizá-las. Sob influência da Primeira Guerra Mundial (1914-1918), que nesse ínterim eclodira, decidiu batizar os logradouros que se abriam, com nomes que homenageassem os países aliados contra a Alemanha: a França, a Inglaterra, a Bélgica, a Itália e os Estados Unidos da América. Surgiram assim, respectivamente, a Praça das Nações e as avenidas Paris, Londres, Bruxelas, Roma e Nova Iorque. Posteriormente, um membro da família Frontin, expandiu o bairro, loteando a área além da linha férrea da Leopoldina. Ainda sob influência da Primeira Guerra, abriu as ruas Clemenceau, marechal Foch e general Galieni. Saint-Hilaire e Humboldt, cientistas que exploraram o interior do Brasil no século XIX, também foram homenageados.
A Praça das Nações - Reconhecida como logradouro em Outubro de 1918, foi construída em duas etapas: a primeira, entre 1936-1937, sob a administração do então prefeito Pedro Ernesto. A segunda, em 1948, sob a administração do então prefeito Mendes de Morais.
 Em 1996 a praça foi inteiramente reformada, no âmbito do Projeto Rio Cidade, apresentando a atual configuração. Os seus marcos mais expressivos são o Chafariz e o Monumento aos Expedicionários da Segunda Guerra Mundial. O Chafariz, em ferro fundido, foi fabricado no Brasil, para a Exposição Nacional de 1908, pela Companhia Nacional de Fundição. É um conjunto composto por duas bacias, tendo ao centro uma coluna com diversos elementos ornamentais. No seu topo, uma figura feminina empunha um globo, para iluminar a praça. O Monumento aos Expedicionários, uma homenagem dos moradores, tem o busto do marechal Mascarenhas de Morais, uma cena de combate e o nome dos pracinhas (apelido carinhoso dado aos combatentes brasileiros pela população à época do conflito) do bairro.
Bonsucesso hoje - No passado, o bairro constitui-se em um dos principais centros industriais da cidade. Com o deslocamento do eixo econômico para outras regiões a partir da década de 80, mantém ainda expressivo comércio e serviços, mas é marcado pelo abandono dos antigos galpões industriais.
 O bairro é caracterizado hoje por uma das maiores concentrações de idosos do Rio de Janeiro, possui um considerável infra-estrutura e uma predominante população de classe média , sendo um dos bairros mais comercialmente desenvolvidos da grande Zona Norte do Rio de Janeiro e o segundo mais desenvolvido da Zona da Leopoldina. Pertence ao grupo de bairros erroneamente denominados de subúrbio (Como o Grande Méier, Ramos e Olaria, pois fica bem próximo ao centro da cidade e é dotado de total infra-estrutura. O bairro possui uma georgrafia de ruas bem dispostas e planejadas no lado da Praça das Nações, sendo suas principais vias a rua Cardoso de Morais e a Avenida Teixeira de Castro. Do outro lado da estação de trem, destaca-se a estreita via principal de mão dupla, a Rua Uranos.
 Bonsucesso possui 3 intituições de ensino superior distintas, com destaque para o Centro Universitário Augusto Motta (UNISUAM). Possui o maior hospital federal do país, o HGB (Hospital Geral de Bonsucesso), um hostipal particular, diversas escolas públicas e privadas, uma casa de bingo, dezenas de agências bancárias e casas de empréstimo e restaurantes famosos na Zona Norte como o restaurante típico nordestino Chapéu de Couro, a churrascaria Três Marias e o Planalto do Chopp. Vale destacar que muitas empresas e grupos prestadores de serviço do Rio de Janeiro tiveram início neste bairro. Devido a sua proximidade com muitas favelas, o bairro abriga também diversos serviços para os populares de baixa renda, que frequentam o bairro durante a semana.
 Outro ponto bastante peculiar do bairro é a praça Augusto Motta, onde os idosos se reunem diariamente para o carteado e onde se encontra uma bela imagem de Nossa Senhora Aparecida e a surpreendente concentração de veículos e estacionamentos (possui inclusive edifício-garagem).
 Bonsucesso é um dos únicos bairros da cidade onde uma Igreja Católica está em franca construção: a Paróquia de São Tomé Apóstolo, a terceira do país. Além desta possui as paróquias de Nossa Senhora do Bonsucesso e Nossa Senhora do Bonsucesso de Inhaúma (apesar de ser em Bonsucesso mesmo leva este nome) e a Paróquia de Santa Luzia. Além de sofrer com a violência que assola o Rio de Janeiro e promove o esvaziamento de diversos bairros na cidade, Bonsucesso ainda sofre com a invasão do transporte ilegal e dos camelôs, provenientes das favelas das redondezas. As autoridades pouco agem para reverter a situação por medo ou simples negligência. Para piorar a condição atual do bairro, a mídia da cidade sempre referencia seu nome em ocorrências policiais (muitas trágicas e famosas) que ocorreram em localidades das mais diversas como Benfica, Manguinhos, Higienópolis, o Complexo da Maré, o Complexo do Alemão, Jacaré, Del Castilho e na Avenida Brasil amedrontando as pessoas que não conhecem o bairro. É servido por dezenas de linhas de ônibus e por uma estação de trem da Supervia. A estação de trem, inclusive, é pouco usada pelos moradores. Devido a péssima condição atual dos trens, muitos preferem o trânsito dos ônibus e o conforto "inseguro" das vans. A região de Bonsucesso beira os bairros de Manguinhos, Higienópolis, o Complexo do Alemão, Ramos e as favelas do Complexo da Maré.
Botafogoé um bairro de classe média da cidade do Rio de Janeiro. Especialmente conhecido pelos seus shoppings centers, centros empresariais e mansões preservadas do início do Século XX. É também conhecido no Rio de Janeiro como o "Bairro das Escolas", "Bairro das Clínicas" - devido à grande presença de escolas, clínicas e hospitais particulares e públicos na região - ou ainda por moradores de outros bairros com "Bairro de Passagem", devido aos seus túneis que o ligam com Copacabana, embora esse termo não seja muito utilizado atualmente. Localiza-se na Zona Sul da cidade, entre os bairros do Flamengo, Humaitá e Urca.
 Embora tenha uma belíssima enseada, a praia de Botafogo não é recomendada para o banho, pois ela está diretamente ligada à Baía de Guanabara.   Locais importantes:
 Palácio da Cidade - Praia de Botafogo - Shopping Rio Sul - Cemitério São João Batista - Casa de Rui Barbosa - Botafogo Praia Shopping - Espaço Unibanco de Cinema - Mirante do Pasmado.
Brás de Pinaé um bairro na Zona Norte da Cidade do Rio de Janeiro. Como outros bairros na cidade, surgiu e cresceu em função da expansão da malha ferroviária. O nome do bairro deve-se ao antigo proprietário de suas terras, Brás de Pina, que aqui mantinha um engenho de açúcar no século XVIII. As terras da fazenda estendiam-se até às margens da baía da Guanabara, estando o seu nome ligado ao contrato de pesca das baleias. O seu contrato com a Coroa portuguesa terminou em 1765, tendo sido arrematado por Pedro Quintela. Enquanto durou, entratanto, fez construir o antigo Cais dos Mineiros, para poder escoar tanto os seus açúcares quanto o "azeite" (óleo) de baleia, usado na iluminação pública.
 A modernização do bairro ocorreu no início do século XX, ganhando impulso quando foi inaugurada a antiga parada de Brás de Pina, da Estrada de Ferro Leopoldina (5 de Setembro de 1910). A urbanização foi encetada pela Companhia Kosmos Construtura, que adquiriu as terras do antigo engenho e promoveu o loteamento do terreno, erguendo centenas de bangalôs e casas em estilo neocolonial. Os técnicos europeus, encarregados do projeto e das obras, dotaram o bairro de quarteirões projetados para abrigar bosques de eucaliptos, ornamentando as ruas ipês, sapucaias e flamboyants. Atualmente o bairro é dividido pela linha férrea, cercado por muitas favelas O bairro se destaca pela grande diversidade religiosa: ao lado de uma grande igreja católica, registram-se grandes igrejas evangélicas e vários terreiros de umbanda e candomblé. 
CachambiBairro da Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro faz divisa com os bairros do Méier, Pilares, Maria da Graça e Jacaré. Aí está localizado parte do Norte Shopping, um dos maiores shopping centers da cidade. Nele também localiza-se uma grande variedade de supermercados e hipermercados, como o Carrefour - Norte Shopping, o Power Center Linha Amarela (que engloba o Wal Mart, a Leroy Merlin e o Sam's Club) e o Prezunic. O acesso ao bairro é fácil. Além de contar com várias linhas de ônibus, fica próximo ao Metrô Rio - Estação Maria da Graça; à rede da Supervia e a inúmeras vias como a Linha Amarela, o Túnel Noel Rosa e a Avenida Dom Hélder Câmara. O bairro ainda possui um forte comércio, principalmente na Rua Cachambi, que dá nome ao bairro. Destacam-se ainda a Rua Vasco da Gama, Rua Miguel Cervantes, Rua Capitão Jesus, Rua Ferreira de Andrade e Rua Capitão Resende. A divisa com o Jacáré, ocorre na Rua Alváres de Azevedo, com o Méier, na Rua Ferreira de Andrade, com Pilares, na Avenida Dom Hélder Câmara e arredores, e com Maria da Graça, na mesma avenida e na Rua Miguel Ângelo. 
Cajué um bairro da Zona Norte do Rio de Janeiro. Anteriormente a região do atual Caju pertencia ao histórico bairro de São Cristóvão. Esta localidade foi primeiramente habitada pelo rico comerciante luso José Gouveia Freire, sendo adquirida pela família real para os banhos medicinais de Sua Majestade D. João VI que havia sido feirdo por um carrapato. A quinta onde o Rei tomava banho encontra-se preservada, e constuí-se em um dos singulares espaços históricos da cidade do rio de Janeiro. A região tornou-se na primeira região de banho de mar do Rio de Janeiro, sendo frequentado por toda a família real até D. Pedro II. A região ao atual bairro do Caju prolongava-se desde o Mangue de São Diogo (área do atual Gasômetro - sede da CEG), passando pela antiga Praia de São Cristóvão (atual Rua São Cristóvão, Praça Pe. Seve, Rua da Igrejinha, Rua Monsenhor Manuel Gomes), até a Praia do Caju (que passava por toda a extensão da Rua Monsenhor Manuel Gomes - "rua dos cemitérios", terminando na rua homônima). Segundo o crônista do Rio Antigo Dunlop: "Era uma região belíssima, de praias com areias branquinhas e água cristalina, onde não era rara a visão do fundo da Baía, tendo como habitantes comuns os camarões, cavalos-marinhos, sardinhas, e até mesmo baleias."
A construção dos cemitérios - um pouco à frente da Ponta do Caju (atual Rua Mon. Manuel Gomes), o provedor da Santa Casa de Misericórdia José Clemente Pereira, instalou em 1839, numa gleba adquirida de José Goularte, o primeiro Cemitério do Rio de Janeiro para indigentes, até então enterrados no cemitério velho da Rua Santa Luzia, onde agora estava sendo erguido o novo hospital da Santa Casa (existente até os dias atuais). A partir de 1851 a Santa Casa, inauguraria o primeiro dos nossos cemitérios públicos, em terrenos da antiga fazenda Murundu, de Baltazar Pinto dos Reis, cuja "casa-nobre" logo se transformaria em 1855 numa enfermaria para os pobres, ponto de partida para o Hospital de N. S. do Socorro (ainda de pé até os dias de hoje).
A Fábrica São Lázaro de Tecidos e o Arsenal de Guerra do Rio - Pinto Guerra rico proprietário português, doou à Santa Casa algumas terras que possuia na região agora habitada pelos cemitérios. Estas foram adquiridas pelo industrial Teixeira de Azevedo para a construção da maior fábrica de tecidos do Rio de Janeiro à época (1880). Entretanto, a falência da referida firma fez com que seu prédio e terrenos fossem entregues ao Banco do Brasil, onde acabaria nas mãos do governo federal pela quantia de 7.000 contos, para que nesta região fosse instalado o novo Arsenal de Guerra (o velho funcionava na Ponta do Calabouço), o mesmo foi inaugurado em 11 de novembro de 1892 pelo então Presidente da República Campos Sales, e que encontra-se em funcionamento até os dias de hoje, constuindo o Arsenal de Guerra do Rio, organização militar do Exército Brasileiro, compondo ainda a Fábrica de Material de Comunicações do Exército, e a IMBEL.
O Asilo São Luís para a velhice e o Hospital São Sebastião - em 1890, no morro da Quinta do Caju, o Visconde Ferreira de Almeida montou sua casa de retiro para a velhice desamparada, que continua em funcionamento no mesmo endereço. Na Rua Carlos Seidl (esta assim nomeada em homenagem ao Diretor de Saúde Pública de mesmo nome), o ministro Ferreira Viana levantou também na década de 1890 o primeiro hospital de isolamento do Rio de Janeiro, o de São Sebastião (que também desafia de pé o tempo, e o descaso do governo com a saúde pública).
O surgimento do Volei de praia - ao contrário do que muitos imaginam, a prática do Volei nas areias das praias começou por volta dos anos de 1910, e se extendeu pelas décadas conseqüentes, nas areias da Praia do Caju. O desporto era praticado por jovens remadores do Club Atlhético Cajuense, e por militares do Exército Brasileiro.
O desmembramento da região - o bairro surgiu na década de 40 com a criação da Avenida Brasil que cortou o bairro de São Cristóvão, criando assim o bairro do Caju. Por ser localizado próximo ao Cais do Porto, possui diversas instalações portuárias importantes, bem como diversas indústrias, e duas organizações militares: o Arsenal de Guerra do Rio (FMCEx e IMBEL), além de uma guarnição da Força Aérea Brasileira (PAME - Parque de Material de Eletrônica da Aeronáltica). Residencialmente, possui ruas e praças arborizadas, porém conta com a presença de algumas favelas (Ladeira dos Funcionários, Quinta do Caju, Manilha, Parque Alegria). Ficam localizados dentro do bairro os seguintes cemitérios: Memorial do Carmo, Ordem Terceira da Penitência, São Francisco Xavier, e o Cemitério Comunal Israelita.
Campinhoé um bairro da Zona Norte do Rio de Janeiro que fica entre os bairros de Madureira, Oswaldo Cruz, Praça Seca e Vila Valqueire. Nele nasceu a atriz Fernanda Montenegro. No bairro também estão localizadas as escolas de sambas Tradição e União de Jacarepaguá, além dos desfiles das escolas de samba fora da Marquês de Sapucaí.
Campo dos AfonsosBase Aérea dos Afonsos - BAAF é uma base da Força Aérea Brasileira estabelecida no lendário Campo dos Afonsos, na cidade do Rio de Janeiro, capital do estado do Rio de Janeiro. O Campo dos Afonsos é conhecido como berço da aviação brasileira pois sua história confunde-se com a história da aviação no Brasil. Foi a partir de 1941, com a criação da FAB, que passou a ser designado oficialmente como Base Aérea dos Afonsos. Além da base aérea, o Campo dos Afonsos abriga também outros órgãos da FAB, como a Universidade de Força Aérea - Unifa destinada a preparação de oficiais superiores e oficiais generais, e o Museu Aeroespacial - Musal, com mais de 80 aeronaves históricas em exposição, entre outras atrações.
 Foi no Campo dos Afonsos que, em outubro de 1911, começou a funcionar a primeira organização aeronáutica do Brasil, o Aeroclube Brasileiro. Fundado por um grupo de idealistas e entusiastas da aviação, o aeroclube tinha como presidente honorário Alberto Santos Dumont e um dos sócios era o tenente Ricardo Kirk, o primeiro oficial do Exército e o segundo militar brasileiro a obter um brevet de piloto de aviões. Pouco tempo depois, em 2 de fevereiro de 1914, passou a sediar também a Escola Brasileira de Aviação - EBA, iniciativa de um grupo de aviadores italianos e resultado de um acordo firmado entre estes e o então Ministério da Guerra (atual Ministério da Defesa) do Brasil. Na direção da escola, atuando como representante do ministério, estava o tenente da Marinha do Brasil, Jorge Henrique Moller, o primeiro piloto brasileiro brevetado.
 Infelizmente, com a eclosão da I Guerra Mundial na Europa e o encerramento das atividades da empresa organizada pelos italianos para patrocinar a EBA, o funcionamento da escola tornou-se problemático. A falta de instrutores, de peças de reposição, e uma perturbadora seqüência de acidentes levaram ao fechamento da EBA em 18 de julho de 1914, pouco mais de 5 meses após a sua inauguração. Todo o acervo da escola foi entregue então ao Exército Brasileiro que, por sua vez, o repassou ao Aeroclube Brasileiro. Ainda no decorrer da I Guerra Mundial, o governo brasileiro negociou com o governo francês o envio de uma missão militar para atuar na instrução do Exército Brasileiro em vários níveis, inclusive na formação de pilotos militares. Assim, em meados de 1918, antes do final da guerra, chegou ao Brasil uma pequena missão militar francesa e, em 29 de janeiro de 1919, foi criada a Escola de Aviação Militar, que começou a funcionar no Campo dos Afonsos em 10 de julho do mesmo ano. Em 1939, o Campo dos Afonsos foi denominado 1º Corpo de Base Aérea, com a criação do 1º Regimento de Aviação, 1º RAv. Em 1941 com a criação da Força Aérea Brasileira, passou a ser designado Base Aérea dos Afonsos - BAAF.
Campo GrandeCampo Grande, que nos primeiros anos da década de 40 era considerado o Império da Laranja, surgiu junto da colonização do Brasil. O vale, que começava no Rio da Prata e terminava no Cabuçu era habitado pelos índios picinguabas e foi doado pela Coroa a Barcelos Domingos. Este, em 1673, construiu a capela de Nossa Senhora do Desterro, que foi transformada na Igreja Matriz de Campo Grande. Junto à igreja achava-se o poço Nossa Senhora do Desterro, de onde a população abastecia-se. A região começou a progredir em 1878, quando da inauguração da estação de Campo Grande, da Estrada de Ferro Central do Brasil. A partir de então a comunicação tornou-se mais rápida para o centro da cidade e a região começou sua marcha rumo ao vertiginoso desenvolvimento. Em 16 de outubro de 1894, Campo Grande inscreveu-se na história dos bondes. Foi naquela data que o Conselho Municipal deu concessão a uma empresa particular, a Companhia de Carros Urbanos, para a instalação de uma linha de tração animal. O objetivo era extender o transporte até a estação da Estrada de Ferro.
 Em 1915 foi proposta à Prefeitura do Distrito Federal, pela empresa, a substituição da tração animal por 48Km de linhas elétricas, cujos bondes partiriam do centro de Campo Grande para a Pedra de Guaratiba, Ilha e Rio da Prata. O que durou até o dia 30 de outubro de 1967, quando os bondes foram extintos em Campo Grande. Campo Grande deixou de ser área essencialmente rural para se transformar em área urbana. Ao lado de Realengo, Jacarepaguá e Santa Cruz, Campo Grande figurava, até 1939, entre os maiores produtores de laranja, chegando a exportar 144.557 toneladas do produto.
 O tecido urbano de Campo Grande é regular e descontínuo; a ocupação sendo resultante de loteamentos isolados de grandes áreas. Na verdade, Campo Grande, por dispor de vasta rede de serviços e um comércio que foi se expandindo e se diversificando, cresceu extraordinariamente. Os mais altos níveis de presença de imóveis próprios encontram-se em Campo Grande. O predomínio é de casas com dois quartos, com área construída de 60 metros quadrados. A CEHAB construiu, nos anos de 1962 a 1979, os seguintes empreendimentos: Conjunto Santa Margarida na Estrada do Campinho. Na área educacional, Campo Grande apresenta um dos maiores números de concentração estudantil do Estado do Rio de Janeiro. O índice de freqüência às aulas é satisfatório, assim como o número de matrículas, que tem aumentado ano à ano.
 Finalmente, em 1968, o reconhecimento da cidade, o que, até hoje, pouca gente tem conhecimento:Lei número 1.627, de 14 de junho de 1968, projeto do deputado Frederico Trotta.
 O governo do estado da Guanabara, faço saber, que a assembléia legislativa do estado da Guanabara aprovou o projeto de lei número:181 de 1967 e eu promulgo, de acordo com o artigo 26, 3°, da constituição do estado, a seguinte lei:
 Art. 1° - É reconhecida como "Cidade" a localidade de Campo Grande, passando a denominar-se Cidade de Campo Grande.
 Art. 2° - Esta Lei entrará em vigor, na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
 Rio de Janeiro, 14 de Junho de 1968 - 80° da República e 9° do Estado da Guanabara.
 Francisco Negrão de Lima, Álvaro Americano, Arnaldo Salgado Mascarenhas, Gonzaga da Gama Filho, Althemar Dutra de Castilho, Humberto Braga, Cotrin Neto, Raymundo de Paula Soares, Hildebrando Monteiro Marinho, Luiz de França Oliveira, Augusto do amaral Peixoto, Dirceu de Oliveira e Silva, Victor de Oliveira Pinheiro e Lecy Neves.
 O comércio no bairro é auto-suficiente, exercendo atração sobre outras regiões. O setor indústrial também está em crescimento. Campo Grande possui um Distrito Industrial localizado no quilômetro 43 da Avenida Brasil, abrangendo ainda a Estrada do Pedregoso. Em 1946 Bartolomeu Rabelo instalou um aviário em bases cientificamente aceitáveis para a época, onde iniciou-se a avicultura carioca, conseguindo atingir hoje um grau elevado de desenvolvimento neste ramo. Entre as indústrias que se encontram instaladas em Campo Grande estão a AMBEV, Refrigerantes Convenção, Guaracamp, Cogumelo (estruturas metálicas), Fredvic (confecção), Novartis (farmacêutica), Sacipan (café Câmara), Michelin, EBSE (soldas elétricas), Superpesa (estruturas metálicas), Dancor (bombas) e Ranbaxy (farmacêutica). No Rio da Prata, Mendanha e Guaratiba ainda encontram-se estabelecimentos que se dedicam a agricultura e pecuária. Dentre as culturas mais desenvolvidas estão a banana, a laranja, a manga, o abacate, o aipim, o chuchu dentre outros. Na pecuária e avicultura destacam-se criações de aves, caprinos, suínos, bovinos e coelhos.   São sub-bairros de Campo Grande: Cosmos - Inhoaíba - Paciência - Santíssimo - Senador Vasconcelos.
Cascaduraé um bairro da Zona Norte do Rio de Janeiro. Fica ao lado do bairro de Madureira. Existem duas explicações para o nome Cascadura. Maria Graham, em 1824, publicou em Londres um livro com o título “Diário de uma viagem ao Brasil” no relata um passeio a fazenda Santa Cruz e faz referência ao local de “Casca d’Ouro”, próximo ao Campinho. Alguns estudiosos dão versão para origem do bairro, dizem que o povo passara a expressão Casca d’Ouro para Cascadura. Entretanto, o jornalista e historiador Max Vasconcellos, em seu trabalho “Vias Brasileiras de Comunicação”, atribui o nome do bairro ao fato de que por ocasião dos trabalhos de abertura da estrada de ferro os operários tiveram grande dificuldades de remover com picaretas a pedreira (cascadura) próxima da estação de trem.
 A Rua Ernani Cardoso (antiga Rua do Campinho) era a principal rua do bairro, por ela se fazendo a entrada do local. Antigamente, existiam algumas fazendas no atual bairro de Cascadura, como a Fazenda do Campinho e a Fazenda do Ferraz – de maiores importância. Ali começou a desenvolver um núcleo urbano que, até o final do século XIX, apresentava uma vivência de uma pequena cidade do interior na época. Pela Rua Ernani Cardoso, sem calçamento, passavam carros de bois, levando cargas e lenhas – combustível imprescindível as cozinhas. Comerciantes traziam produtos hortigranjeiros e outras mercadorias em suas carroças ou lombos de burros. A figura dos mascates – vendedores ambulantes -, com peças de fazenda, perfumaria e outras novidades era a mais atraente.
 Desenvolvendo-se o bairro, chegaram as escolas. Na Rua Ernani Cardoso é construído o Colégio Primeiro de Julho (onde hoje está a Light) e duas escolas públicas: uma feminina (onde atualmente se encontra a Igreja Metodista) e outra masculina na esquina da Rua Ernani Cardoso com a Rua Mendes Aguiar, rua quase em frente ao atual Clube dos Sargentos e Suboficiais. A maior atividade para a comunidade da época eram as festas religiosas, quermesses, banda de música e procissões promovidas pelas igrejas Nossa Senhora do Amparo e Nossa Senhora da Conceição. Em 1858, a Estrada de Ferro Central do Brasil inaugurou o primeiro trecho da Linha Férrea Suburbana até Cascadura, pouco mais de 15km da estação Dom Pedro II (Central do Brasil).
 A chegada do trem deu grande impulso a Cascadura e a linha de bondes, inicialmente puxados por burros, e posteriormente - em 1928 – substituída pela energia elétrica da Light. Os bondes que partiam de Cascadura também chegavam até Cascadura, ou seja, eram pontos de saída e pontos de chegada dos bondes . O Hospital Nossa Senhora das Dores foi construído em 1914, em estilo suíco, com seis pavilhões que até 1965, permaneceu voltado somente para os doentes de tuberculose. Este hospital foi o primeiro no Brasil no atendimentos aos tuberluosos e inclusive na medicina preventiva da doença, hoje permanece além do marco histórico, como reserva ecológica de Cascadura, com muitas árvores frutíferas. Entrelaçando-se através de muitas ruas com bairros vizinhos, Cascadura tem limites ao sudeste com Quintino Bocaiúva, a leste com Campinho e Madureira, ao sudoeste com o Morro da Bica e ao norte com Engenho Leal. Cascadura é bem servida de transporte coletivo, um dos seus destaques. Além do trem, mais três dezenas de linhas de ônibus percorrem o bairro.
Cateteé um bairro da Zona Sul do Rio de Janeiro, com forte comércio de rua e residências de classe média e média baixa. Por ser de ocupação muito antiga, remontando ao período colonial, o Catete tem ainda inúmeros sobrados e prédios históricos ou arquitetonicamente relevantes. Alguns já foram demolidos à custa de uma "suposta modernidade", como foi o caso do fabuloso Cine Azteca. O Catete é adjacente à Glória, a Laranjeiras e ao Flamengo. A principal via do bairro é a Rua do Catete, que se estende da Praça José de Alencar até o Largo da Glória.
 O bairro abriga o Palácio do Catete, antiga sede da presidência da República no Brasil, atualmente convertido em um museu. Por conta do Palácio, o bairro abrigava até a década de 1960 várias embaixadas e consulados, como o do Uruguai. Também se localizam no bairro a estação de metrô do Catete, os Museus do Folclore e do Telefone e as favelas Tavares Bastos e Santo Amaro.
Caminho do Catete - hoje Rua do Catete, já existia antes da chegada dos portugueses e franceses no Rio de Janeiro, pois relatos muito antigos descrevendo as batalhas entre Portugal e França (os franceses lutavam com o auxílio dos índios Tamoios), já se referem ao Catete de uma maneira corriqueira. O local era habitado pelos índios da aldeia Uruçumirim (Uruçu=Abelha; Mirim=pequeno), chefiada pelo temido Cacique Biraçu Merin.
Rio Catete - é certo também que junto ao Caminho do Catete havia um braço do Rio Carioca (Cari=Branca, Oca=Casa); nascia no Morro do Corcovado (onde fica a estátua do Cristo Redentor) e desce pelo Bairro das Laranjeiras, chegando onde hoje é o Largo do Machado e a Praça José de Alencar, formava uma espécie de lago, de onde, saia o Rio Catete, paralelo ao Caminho do Catete. O rio ficava do lado esquerdo do então Caminho do Catete de quem vai para a Zona Sul; mas se o rio logo foi aterrado, o Caminho do Catete continuou. O Rio Catete, desembocava na Praia do Russel, que foi completamente aterrada por ocasião das obras, primeiro da abertura da Avenida Beira Mar e depois com as obras para a construção do Parque do Flamengo.
Palácio do Catete - o bairro se tornou importante após o Palácio do Catete se tornar a sede do governo federal, que se manteu lá até a construção de Brasília em 1960. 
Catumbié um bairro da Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro, no Brasil. Um dos bairros mais antigos da cidade, em seus primórdios constituía-se num vale úmido e sombreado por onde corria um rio nascido nas alturas do morro de Santa Teresa, aproveitado para a lavoura de cana-de-açúcar. As plantações deram lugar a sobrados ainda à época colonial, e desse modo, em fins do século XIX, a região constituía-se um arrabalde elegante de sobrados de classe média-alta, como referido nas obras de do escritor Machado de Assis. A partir do século XX, com a expansão da malha urbana em outras direções, o bairro entrou em decadência. Na década de 1960, a construção do Túnel Santa Bárbara contribuiu para esse processo, transformando o bairro em um corredor de passagem, situação agravada nas décadas seguintes pelo processo de inchamento das comunidades de baixa renda que lhe são vizinhas. O bairro abriga o Cemitério de São Francisco de Paula, onde se encontram sepultados, entre outros, os músicos Francisco Manuel da Silva e Catulo da Paixão Cearense, além dos titulares do Império Visconde de Itamaraty e Visconde de Mauá.
CavalcanteBairro da Zona Norte do Rio de Janeiro que faz divisa com os bairros de Cascadura, Madureira, Cavalcanti e Tomaz Coelho. É servido por uma estação ferroviária que faz parte do ramal Belford Roxo. É berço de algumas figuras conhecidas como Sérgio Cabral e o treinador de futebol Jair Pereira.
Cidade Novaé uma região da cidade do Rio de Janeiro, localizada na convergência entre o Centro e a Zona Norte. A vizinhança inclui, principalmente, os extensos quarteirões situados na extremidade oeste da Avenida Presidente Vargas. A Cidade Nova localiza-se nas proximidades do bairro do Estácio. O nome "Cidade Nova" tem registros que remontam ao período do reinado de D. João VI. Até o início do século XIX, a região era um alagadiço que servia de rota de passagem entre o Centro e as zonas rurais da Tijuca e São Cristóvão. Com os aterros feitos com a intenção de melhorar esta travessia, surgiu o projeto de impulsionar o crescimento da cidade para a área, vindo daí o nome. A Cidade Nova passou a ser caracteristicamente um bairro proletário, de pequenas casas operárias. Nele, localizava-se a antiga praça 11 de Julho, que seria destruída com as obras de abertura da Avenida Presidente Vargas. Entretanto, parte da Cidade Nova manteve a denominação de "Praça Onze", em referência ao antigo logradouro. Conheça mais
Coelho Netoé um bairro da zona norte da cidade do Rio de Janeiro. Tem aproximadamente 35 mil habitantes. Trata-se de um bairro predominantemente residencial, com um comércio razoável e um bom serviço de transporte público que inclui várias linhas de ônibus e duas estações de metrô.
Colégioé um pequeno bairro da Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro. O bairro mescla características tanto de um bairro industrial, quanto residencial. Localizado entre os bairros de Irajá, Coelho Neto e Rocha Miranda, suas principais ruas são a Estrada Barro Vermelho, Rua Toriba e Rua Guiraréia. Apesar de enfrentar muitos problemas característicos de um bairro carioca, (como a segurança, a urbanização, saneamento básico), ser pequeno e subdesenvolvido, o bairro de Colégio possui condução farta, estação de metrô, fábricas de grande porte, escolas (Escola Municipal Amapá, Escola Municipal Luis de Camões, Colégio Euclides da Cunha, Escola Adventista), farto comércio local (Doçuras da Adriana, Padaria Íris, Lan House Cybernel, Drogaria Preço Baixo, Supermercado RedeEconomia), a Paróquia São Miguel Arcanjo (Pároco Pe. Jefferson Araújo de Oliveira, seminarista Fábio de Mello), a Igreja Adventista, o Coleginho Futebol Clube, e o G.R.E.S. Unidos do Uraiti, campeã do Grupo de Acesso F. 
Copacabanaé um dos bairros mais famosos da cidade do Rio de Janeiro, Brasil. Localizado na zona sul da cidade, Copacabana tem uma bela praia em formato de meia lua e é apelidado de Princesinha do Mar devido a sua era áurea nas décadas de 1930, 1940 e 1950. Bairro de boemia, glamour e riqueza, Copacabana deu origem a muitas músicas, livros, pinturas e fotografias, virando referência turística do Brasil. O bairro é cheio de bons restaurantes, cinemas, bancos, sinagogas (tradicionalmente abriga a comunidade judaica carioca), lojas e teatros. No entanto, a partir da década de 1960, a fama crescente atraiu mais moradores do que a área pode comportar de forma confortável e Copacabana sofreu com a especulação imobiliária até se encher de prédios altos com apartamentos minúsculos. O local se tornou um microcosmo brasileiro, unindo famílias de classes diferentes nesse pedaço de terra espremido entre o mar e a montanha.
 Mesmo assim, Copacabana ainda é um dos lugares mais belos e atraentes da cidade, atraindo boa parte dos turistas para seus mais de 80 hotéis, que ficam especialmente cheios durante a época do Reveillon e do Carnaval. No fim de ano, a tradicional queima de fogos que pode ser contemplada por todos na areia é um festival que atrai uma multidão de pessoas, turistas ou não. A orla ainda é lugar de variados eventos, como shows nacionais e internacionais, durante o resto do ano. Nos fins de semana, a faixa de areia fica igualmente cheia de moradores das mais diversas regiões do Rio que utilizam a boa infra-estrutura de transporte do bairro (são duas estações de metrô e várias linhas de ônibus municipais) para se banharem ao sol e nas ondas. O calçadão (com suas famosas ondas pretas e brancas, em padrão Mar largo), ladeado pela ciclovia, é uma ótima opção para corredores e ciclistas.
 O prédio mais famoso do bairro é o do Copacabana Palace, considerado um dos hotéis mais luxuosos e tradicionais da cidade e do país. Inaugurado em 1923, o prédio principal se destaca pela elegância e imponência, cujo projeto arquitetônico foi desenhado pelo arquiteto francês Joseph Gire, que se inspirou no Hotel Negresco de Nice e no Hotel Carlton de Cannes. Em seus quartos, já se hospedaram muitas celebridades internacionais. A grande concentração de comerciantes, turistas e transeuntes atrai também toda uma população de mendigos, menores abandonados e pedintes, que não raramente assaltam os mais desavisados. Copacabana também tem fama pela grande concentração de vida noturna: bares, boates GLS e prostitutas. Atualmente, o bairro tem a maior concentração populacional da cidade. Copacabana também abriga a maior quantidade de idosos do município, com 16,7% da população acima de 60 anos. Possui 100 quarteirões, 78 ruas, 5 avenidas, 6 travessas e 3 ladeiras, e ainda 4 favelas (Pavão-Pavãozinho, Ladeira dos Tabajaras e etc..) numa área de 7,84 km².
O nome Copacabana vem da língua quechua, da Bolivia, e significa, segundo o "Dicionário de Curiosidades do Rio de Janeiro", lugar luminoso ou praia azul...Uma Nossa Senhora de Copacabana é muito venerada na Bolivia. Originalmente , o nome do bairro era Sacopenapã. Por ficar numa área de difícil acesso, até o final do século XIX somente existiam na localidade o Forte Reduto do Leme, uma pequena igreja a Nossa Senhora de Copacabana, constuida por comerciantes espanhois, e algumas chácaras e sítios. Segundo o mesmo Dicionário acima citado, o Dr. Figueiredo Magalhães, médico renomado residente no bairro, o recomendava a pessoas convalescentes, para repouso: e assim cresceu o número de habitantes. Entretanto, somente com a inauguração de um túnel no Morro de Vila Rica (Túnel Velho), em 6 de julho de 1892, pela Companhia Ferro-Carril do Jardim Botânico (atual Light), entre Copacabana e Botafogo, o bairro começou a estar integrado à cidade. Com a ampliação das linhas do bonde até o Forte do Leme e à Igrejinha de Nossa Senhora de Copacapana (onde hoje fica o Forte de Copacabana), o bairro foi ganhando ruas e casas, fator acentuado ainda mais com a inauguração da Avenida Atlântica em 1906 na orla do bairro.
Cordovilé um bairro da Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro, Subúrbio da Leopoldina, entre os bairros de Parada de Lucas, Zona Norte Penha e Brás de Pina situado em terras que pertenceram no século XVII, ao Provedor da Fazenda Real Bartolomeu de Siqueira Cordovil,natural de Alvito, Évora, Portugal, que posteriormente foi transformado no Engenho do Provedor da Fazenda Real, Francisco Cordovil de Siqueira e Mello, filho do Bartolomeu. Em 1902 foi vendido pelos remanescentes da família para o Visconde de Moraes, que o loteou em 1912. A fazenda original pertencia a freguezia de Irajá. A Igreja Nossa Senhora da Apresentação, uma das mais antigas do Rio de Janeiro, pertencia ao Engenho do Provedor. Conta com uma população de 46.533 pessoas (segundo informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE - Censo Demográfico 2000) distribuídas numa área de 385,68 ha. O aniversário de fundação de Cordovil é no dia 05 de outubro, já que foi neste dia, em 1910, que ocorreu a inauguração da estação ferroviária do bairro. Este aniversário foi estabelecido recentemente pelo projeto de lei nº 989/2002, da vereadora Rosa Fernandes, que incluiu no calendário oficial do município do Rio de Janeiro a data. carminho cordovil e filipa lucena.
Cosme Velhotradicional bairro da Zona Sul do Rio de Janeiro, o Cosme Velho está localizado ao lado de Laranjeiras, sendo sua rua principal, a Rua Cosme Velho, a continuação da Rua das Laranjeiras. É um bairro pequeno, porém com grande potencial turístico. É nele que se situa a Estação de Ferro do Corcovado, da qual parte o trem do Corcovado, que leva turistas até o pico do Corcovado, onde está a estátua do Cristo Redentor, símbolo máximo da cidade.
 O bairro possui outros pontos turísticos, como o Largo do Boticário, que é composto de sete casas de estilo neocolonial da década de 1920. As casas foram construídas com material utilizado em construções do centro da cidade, que foram demolidas. Na entrada do Largo, há duas casas da primeira metade do século XIX. O mais ilustre morador do Cosme Velho foi o escritor Machado de Assis. Infelizmente não se encontra mais sua casa, que foi demolida para a construção de um edifício residencial.
Costa Barrosé um bairro da Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro. Faz divisa com Pavuna, Acari e Anchieta, é um bairro residencial. Apresenta alto índice de violência.
Deodoro é um bairro da Zona Oeste do Rio de Janeiro, conta com uma população de 11.593 pessoas (segundo informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Censo Demográfico 2000) distribuídas numa área de 464,05 ha. Cortado pela Estrada de Ferro Central do Brasil(em trecho operado pela Supervia), o bairro possui uma das maiores estações de trem do suburbio, onde pode-se baldear tanto para a linha que seguem para Santa Cruz como para Japeri e Paracambi. A estação foi inaugurada em 1859 como o nome de de Sapopemba, passando a se chamar Deodoro em homenagem ao proclamador da República Brasileira.
EncantadoBairro localizado na Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro, sendo um dos que formam a região do Grande Méier. Tem como limites os bairros de Água Santa, Piedade, Abolição e Engenho de Dentro. É cortado pela Estrada de Ferro Central do Brasil, administrada pela Supervia, e pela via expressa Linha Amarela. Sua estação ferroviária foi desativada no início da década de 70. No Encantado moraram o poeta Cruz e Souza e Aracy de Almeida, cantora e jurada do programa Silvio Santos. Foi assim batizado por conta de uma lenda que fala de um charreteiro que sumiu como que por encanto nas águas então límpidas do Rio Faria. Principais vias do bairro: Rua Goiás, Rua Clarimundo de Melo, Largo do Encantado e Avenida Amaro Cavalcanti.
Engenheiro Lealé um bairro da Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro. O bairro se situa aos pés do Morro do Dendê. Sua história foi construída junto com os bairros vizinhos Cascadura e Madureira - eram terras do Engenho da Portela. A origem do bairro é a implantação da E. F. Melhoramentos do Brasil, depois Linha Auxiliar, em 1892. Nela, foi instalada a estação Engenheiro Leal, companheiro de Paulo de Frontin e Magno de Carvalho, no início do século XX. Atualmente, o bairro é majoritariamente residencial. Sua principal rua é a Rua Francisco Vale.
Engenho da Rainhaé um bairro da Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro, situado próximo aos bairros de Del Castilho, Inhaúma, Pilares, Tomáz Coelho e Vicente de Carvalho. O bairro é servido pelo serviço metroviário da cidade - Metrô do Rio de Janeiro e pela Supervia - sistema de trens urbanos. As terras do Engenho da Rainha abrangiam os territórios onde hoje se localizam os bairros do mesmo nome, Inhaúma e possivelmente Pilares e Tomás Coelho . O Engenho da Rainha integrava a paróquia de Inhaúma, que se destacava entre as demais por suas terras férteis e por ser uma das freguesias suburbanas mais próximas ao centro. Posição que, a partir de 1838, ocuparia sozinha, quando as freguesias da Lagoa e do Engenho Velho foram alçadas à categoria de freguesias da cidade . A história do Engenho da Rainha ganharia singularidade a partir de 1810, quando a Rainha Carlota Joaquina elegeu o local para o estabelecimento de uma casa para repouso . Joaquim Justino Moura dos Santos, assinala que a fundação do Engenho da Rainha inscreveu-se no quadro das mudanças sócio-econômicas operadas na cidade do Rio de Janeiro, com a vinda da corte portuguesa para o Brasil e a escolha da cidade como sede do governo imperial: A vinda da família real impõe ao Rio uma classe social até então praticamente inexistente. Impõe também novas necessidades materiais que atendam não só aos anseios dessa classe, como facilitem o desempenho das atividades econômicas, políticas e ideológicas que a cidade passa a exercer . Na esteira destas mudanças as lavouras da freguesia de Inhaúma aumentaram em sua extensão, sendo reforçada a importância dessa paróquia como fornecedora de gêneros alimentícios para o abastecimento do centro da cidade. Além disso, por determinação do rei D.João VI, foram feitos reparos na Estrada Real de Santa Cruz para facilitar o trajeto da família real até à Real Fazenda de Santa Cruz. Atravessando as terras do Engenho da Rainha, a Estrada Real de Santa Cruz (atual Avenida Dom Hélder Câmara), constituía-se numa via fundamental para o intenso comércio mantido entre a freguesia de Inhaúma e o centro da cidade.
 Na primeira metade do século XIX, a instalação das primeiras manufaturas no Rio de Janeiro, alterou as funções da cidade, que passaria a investir, ainda que de forma incipiente, na instalação de fábricas. As mudanças de rumo na economia, requisitariam espaços para acomodar a produção fabril e a população operária em formação. A partir deste período, as grandes lavouras da Freguesia de Inhaúma entrariam em declínio, provocando mudanças sensíveis na paróquia que criaria novas formas de sobrevivência social e econômica que se adaptaram perfeitamente às exigências de uma nova conjuntura de crescimento . A Freguesia de Inhaúma paulatinamente perderia o seu caráter agrícola, passando a servir como local de residência proletária. A decadência da freguesia de Inhaúma arrastou consigo as localidades que integravam a paróquia. O Engenho da Rainha, nas mãos de particulares desde o fim do Império, foi loteado e vendido por seu último proprietário: o Coronel Antônio Joaquim de Souza Pereira Botafogo. Investido da lógica capitalista insurgente, o Coronel Pereira Botafogo, juntamente com a venda dos lotes de terra, também fabricava e comercializava materiais de construção . O traçado urbano do Engenho da Rainha foi definido, na última década do século XIX, pelo loteamento do Coronel Botafogo e pela linha férrea que ordenava o estabelecimento das residências proletárias, uma vez que a população procurou fixar-se em áreas próximas às estações de trem, a fim de facilitar o seu deslocamento para o trabalho.
Engenho de Dentroé um bairro da Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro, no Brasil. É um dos que formam a região do Grande Méier. A sua origem remonta à época colonial, quando suas terras sediavam um engenho de açúcar que lhe deu o nome. Desenvolveu-se, na segunda metade do século XIX, a partir da implantação da antiga Estrada de Ferro Pedro II (após a proclamação da República Estrada de Ferro Central do Brasil), que aqui ergueu um galpão de pintura de carros, atual Museu do Trem.
 Além do Museu do Trem, o bairro também conta com o Museu de Imagens do Inconsciente, localizado no Instituto Nise da Silveira. No bairro, que é cortado pela Linha Amarela, está sendo erguido o Estádio João Havelange, o Engenhão, que sediará as competições de atletismo no Pan 2007 a ser realizado no Rio de Janeiro.
Engenho Novoé um bairro da zona norte da cidade do Rio de Janeiro. É vizinho aos bairros Méier, Vila Isabel, Lins de Vasconcelos, Sampaio, Cachambi e Grajaú. Possui 264,48 ha de área territorial. Faz parte da região chamada Grande Méier que engloba os bairros da Abolição, Água Santa, Cachambi, Encantado, Engenho de Dentro, Jacaré, Lins de Vasconcelos, Méier, Piedade, Pilares, Riachuelo, Rocha, Sampaio, São Francisco Xavier, e Todos os Santos. É o quinto bairro de maior densidade populacional do grupo. O bairro é servido por uma estação de trens metropolitanos da Supervia. Nele se localiza uma unidade do tradicional estabelecimento de ensino carioca: o Colégio Pedro II. É cortado pelo rio Jacarezinho que encontra-se atualmente bastante degradado pela urbanização e consequente poluição.
 Atualmente, é um bairro estagnado economicamente pois sofre da falta de investimentos na área. A paisagem degradada e a violência se deve às favelas presentes em seus morros. As residências, em geral, são velhas e decadentes. Ruas mal-conservadas e segurança precária. Ausência de infra-estrutura cultural, lúdica, etc, fazendo com que seus moradores tenham que se deslocar para o Méier ou para a região da Tijuca (bairros próximos com melhor infra-estrutura), ou até mesmo para a Região Central (Rio de Janeiro). Possui um sub-bairro, o bairro da Consolação, embora hoje em dia seja, praticamente, esquecido pela população.
 A ocupação da região conhecida hoje como Grande Méier começou quando Estácio de Sá fez doação da Sesmaria de Iguaçu aos padres jesuítas. As terras englobavam os atuais bairros do Grande Méier e de outros como Catumbi, Tijuca, Benfica e São Cristóvão. Nelas, os jesuítas instalaram três engenhos de açúcar: o Engenho Velho, o Engenho Novo e o de São Cristóvão. A construção, em 1720, de uma capela dedicada a São Miguel e Nossa Senhora da Conceição, no Engenho Novo, impulsionou o crescimento da área. Em 1759, quando os jesuítas foram expulsos do Brasil, as suas terras passaram às mãos de Manuel Gomes, Manuel da Silva e Manuel Teixeira. Com o objetivo de explorar a madeira e cultivo de hortaliças, as matas existentes foram devastadas, formando grandes espaços vazios que permitiriam a ocupação do solo.
 Escravos libertos construíram precárias moradias no Morro dos Pretos Forros, região atualmente percorrida pela auto-estrada Grajaú-Jacarépagua, ampliando a ocupação da região. Mais tarde, a colonização foi acelerada com a descoberta de ouro na região. A Freguesia de Nossa Senhora da Conceição do Engenho Novo foi criada em 1783, impulsionando o desenvolvimento da região. Até ao Segundo Império multiplicaram-se as chácaras e sítios. O comércio foi se desenvolvendo no entorno dos antigos engenhos. A estação do Engenho Novo, aberta em 1858 pela então Estrada de Ferro Dom Pedro II, que em 1889 passou a se chamar Estrada de Ferro Central do Brasil, foi decisiva para a ocupação do bairro. A partir daí, as terras foram loteadas e as ruas (abertas em terrenos quase todos pantanosos) foram sendo saneadas. Em 1903, acelerou-se o desenvolvimento da Região, destacando-se o bairro do Méier formando sólido comércio. Surgiram importantes casas de negócios e magazines que atraíram pessoas de toda a Cidade.
Eatácioé um bairro da zona Centro-Norte da cidade do Rio de Janeiro, no Brasil. O seu nome é uma homenagem ao fundador da cidade, Estácio de Sá. Bairro inicialmente proletário, onde se ergue a Vila Operária (Av. Salvador de Sá) e as antigas instalações da Companhia Cervejaria Brahma, abrigou até ao terceiro quartel do século XX a chamada zona do meretrício. Datam desse período as instalações hospitalares para atendimento materno-infantil junto à Estação Praça Onze do Metrô. Abriga o Complexo Penitenciário Frei Caneca, o 1o. Batalhão (e Museu histórico) da Polícia Militar bem como o Hospital da Polícia Militar do Rio de Janeiro. Com o progresso trazido pela linha do Metrô no último quartel do século XX, este bairro foi integrado ao calendário de eventos da cidade, com a construção do Sambódromo (antiga Rua Marquês de Sapucaí) e parte expressiva de seus antigos cortiços demolida para dar lugar à moderna Cidade Nova, com o Centro Administrativo São Sebastião (sede da Prefeitura do Município do Rio de Janeiro) e onde se encontra em implantação o Teleporto do Rio de Janeiro, servido pela Estação Estácio do Metrô do Rio de Janeiro. Bairro tradicional, tem importância cultural por estar associado às origens do samba. Foi cantado nos versos de Noel Rosa e de outros compositores de primeira grandeza da música popular brasileira. É conhecido como o Berço do Samba, por ter visto nascer a Primeira Escola de Samba, em 1928, a "Deixa Falar", fundada por Ismael Silva. Abriga a Escola de Samba Estácio de Sá, que já foi campeã do carnaval carioca. A tradicional Igreja do Divino Espírito Santo remonta ao século XVIII. Abriga ainda a sede da 1a. Igreja Batista do Rio de Janeiro.
Flamengoé um bairro da Zona Sul do Rio de Janeiro, nas cercanias da praia e do parque de mesmo nome. A vizinhança é eminentemente residencial de classe média, com alguns apartamentos de luxo situados na avenida de frente para a orla. O nome Flamengo é uma homenagem ao navegador flamengo, na verdade holandês, Olivier van Noort, conhecido como Le Blonde, que a bordo do seu navio chamado Urca esteve no Rio de Janeiro no século XVIII. Daí a origem de três nomes de bairros conhecidos na Zona Sul do Rio de Janeiro. Além dessa, há outras origens possíveis para o nome flamengo, às quais o historiador Brasil Gerson faz alusão em sua obra História das ruas do Rio. [Carece de fontes?]
 Uma delas se refere à época das invasões holandesas ao Brasil. O nome teria origem na denominação dos prisioneiros também conhecidos por flamengos, que moraram na região durante o Seiscentismo (anos que abrangem o período de 1600 a 1699), trazidos de Pernambuco e transferidos para a região. Uma segunda, está relacionada a presença de muitos flamingos trazidos para o Brasil das regiões banhadas pelo Mediterrâneo. Haveriam tantos que um oficial alemão dos batalhões estrangeiros do Primeiro Reinado, C. Schlichthurst, escreveu em seu livro de memórias O Rio de Janeiro como é: "... e passam voando os flamingos com o esplendor de suas cores brilhantes e borboletas variegadas de tamanho nunca visto...". [Carece de fontes?]
 O bairro tambem serviu como berço prar o Clube de Regatas do Flamengo, na altura do número 66 da Praia do Flamengo. No entanto, antes do atual nome, o bairro recebeu ainda outras denominações. O bairro também abriga uma estação do metrô carioca e suas principais ruas são a Rua Senador Vergueiro e a Rua Marquês de Abrantes, além das vias expressas do Aterro do Flamengo, que ligam a Zona Sul ao Centro da cidade. 
GamboaEntre o final do século XVIII e boa parte do século XIX a Gamboa foi um arrabalde aprazível e pitoresco, escolhido pela aristocracia e por endinheirados do Rio de Janeiro como local para suas chácaras e palacetes. Próximo ao mar, reclinado sobre uma suave colina, o Catumbi serviu de residência para, entre outros, o futuro Visconde de Mauá. Era o também bairro favorito dos grandes negocistas ingleses estabelecidos na capital do Império do Brasil. A proximidade com o Centro e com o porto era um fator de comodidade, portanto valorizado. A Gamboa também foi o local escolhido para receber o Cemitério dos Ingleses, uma das mais antigas necrópoles do Brasil. Conheça mais
Gáveaé um bairro da Zona Sul da cidade do Rio de Janeiro, localizado entre a encosta do Morro Dois Irmãos e a Lagoa Rodrigo de Freitas. A vizinhança é majoritariamente de classe média-alta e classe alta, e o comércio local é de forma geral mais caro e mais sofisticado que em outras áreas da cidade. É também famoso por abrigar alta concentração de artistas, músicos e atores entre seus moradores. O bairro é localizado entre os bairros de São Conrado (Sul-Sudoeste), Leblon (Sul-Sudeste) e Jardim Botânico (Norte-Nordeste). Com uma das maiores faculdades do País (PUC-Rio), e tambem vários colégios, a Gávea é famosa pelo Baixo Gávea, local boêmio frequentado pela juventude carioca. O bairro deve seu nome à vista privilegiada da Pedra da Gávea (embora esta se localize em São Conrado, outro bairro), que por sua vez foi assim batizada por ter em seu topo uma formação rochosa semelhante à gávea dos navios. É também o bairro com o maior IDH do estado do Rio de janeiro.
 Alguns dos locais mais relevantes do bairo são: Campus da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro - Planetário da Gávea - Parque da Cidade (Rio de Janeiro) - Sede do Clube de Regatas do Flamengo - Jockey Club Brasileiro - Clube Germânia - Shopping da Gávea -  Gávea Trade Center.   Outros atrativos: Teatro dos Quatro - Teatro das Artes - Teatro Clara Nunes - Teatro Vanucci - Casa da Gávea - Teatro Planetário. 
Gericinóé um bairro criado por decreto do prefeito do Rio de Janeiro César Maia em 22 de novembro de 2004. O bairro originalmente fazia parte do bairro de Bangu, na região onde está localizado o Complexo Presidiário de Bangu e a Serra de Gericinó.
Glória um bairro da cidade do Rio de Janeiro, localizado na extremidade norte da Praia do Flamengo. É considerado o primeiro bairro da Zona Sul carioca, por fazer limite com o Centro e a Lapa. O bairro deve seu nome à Igreja de Nossa Senhora da Glória do Outeiro, uma das primeiras construídas na cidade no século XVIII, em torno da qual se consolidou o povoamento da região. Nela fora batizado Afonso Henriques de Lima Barreto, tendo a igreja pael de destaque na corte de Dom João VI, onde provavelmente deve ter tocado José Maurício Nunes Garcia; atualmente são batizados os descendentes - do ramo fuminense - de Dom Pedro II. O Bairro da Glória perdeu boa parte do seu acesso ao mar com a construção do Aterro do Flamengo.
 Até os anos 30 era considerado o Saint-Germain-des-Prés(Paris) carioca, quando então desde fins de 1880 abrigava hotéis que serviam de residência a deputados, senadores, em exercício no Rio de janeiro, então capital federal. Boa parte de seus modelos arquitêtonicos e urbanismo inspiraram-se em Paris, basta considerar a Praça Paris, um verdadeiro jardim francês. Foi nesse bairro que Machado de Assis entre outros artistas, músicos e personalidades criaram o famoso Clube Beethoven, um seleto grupo que se reunia para ouvir as obras compositor alemão. Entre os anos 30 e 60 do século XX, os casarões em estilo eclético e boa parte das vilas operárias vão dando lugar a prédios, que acabaram dando ao bairro o aspecto que tem hoje. Com uma área territorial pequena, o bairro possui o 16º melhor índice de IDH da cidade.
 Contando com apenas uma favela, ao fim da rua Santo Amaro, na divisa com o bairro do Catete, o bairro predominantemente residencial pode ser considerado tranqüilo, com seus 10.098 moradores (dados de 2000) e com seu comércio de restaurantes e bares. A Glória também abriga uma estação do metrô carioca. Além do Outeiro da Glória, o bairro conta com outros importantes prédios, tais como:
 Hotel Glória, considerado como espécie de residência informal dos presidentes quando de visita ao Rio de janeiro, tanto à época de Fernando Henrique Cardoso, quanto Luiz Inácio Lula da Silva - Sede da Arquidiocese do Rio de Janeiro, famoso Palácio São Joaquim - Sistema Globo de Rádio: Rádio Globo AM, Rádio CBN e Rádio 98 FM - Edifício Manchete (projetado por Oscar Niemeyer) que foi sede da extinta Rede Manchete e da Bloch Editores - Sede da Igreja Positivista do Brasil - Marina da Glória - Memorial Getúlio Vargas - Centro do Movimento - Companhia de dança Deborah Colker: localizado na antiga residência do pintor Victor Meirelles de Lima.
Grajaúé um bairro extremamente arborizado localizado na chamada Grande Tijuca - Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro. Ao contrário da maioria dos bairros do Rio de Janeiro ele foi um bairro planejado. É um bairro de classe média. Os bairros vizinhos incluem Tijuca, Vila Isabel, Andaraí e Engenho Novo. Sua principal via é a Av. Engenheiro Richard, em homenagem ao fundador do bairro, Antônio Eugênio Richard Júnior, banqueiro, industrial e um dos cariocas mais influentes das primeiras décadas do século XX. Possui ruas arborizadas e tranqüilas, constituídas de nobres residências. É cortado por vias importantes como a rua Barão de Mesquita, a av. Menezes Côrtes (conhecida também como auto estrada Grajaú-Jacarepaguá) e a rua Barão do Bom Retiro, ligando o Grajaú ao Méier. Dentro do bairro se localiza a Reserva Florestal do Grajaú. O Nome Grajaú foi dado em homenagem a cidade de Grajaú, terra natal do engenheiro que projetou o bairro, no interior do Maranhão. Várias ruas do bairro tem nome de cidades e rios maranhenses.
Grumarié um bairro na Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro em área de preservação ambiental, recanto paradisíaco e lugar disputado pelos praticantes de surf e nudismo.
Guadalupeum bairro da Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro. Seu nome é uma homenagem à ilha homônima do Caribe. Guadalupe é um bairro dividido pela avenida Brasil, com muita oferta de serviços públicos. Contando com um Posto de saúde e algumas escolas. Em termos de cultura, existe no bairro a "Lona Cultural Terra", onde ocorrem apresentações culturais e artísticas. este bairro localiza-se perto da Pavuna,Costa Barros. ali encontra-se escolas como a escola municipal Bélgica, a Gilberto Amado. entre tantas outras!!!! Este bairro é melhor que muitas cidades do interior do estado como Cabo Frio Arraial do cabo São Pedro Da Aldeia Búzios.
Guaratibaé um extenso bairro do Rio de Janeiro. É um dos bairros com menor densidade demográfica da cidade, mas devido à sua dimensão territorial é divido em sub-regiões ou sub-bairros: Barra de Guaratiba - Ilha de Guaratiba - Pedra de Guaratiba - Praia da Brisa.
 O bairro como um todo tem como atrativos diversos restaurantes especializados em frutos do mar, trilhas ecológicas - com acesso ao Parque Estadual da Pedra Branca. A região encontra-se atualmente em expansão devido à especulação imobiliária, uma vez que seu acesso tende a ser facilitado com o túnel da Grota Funda, com término da construção previsto para 2007. Mas os moradores temen que a construção do tunel tire a tranquilidade do local trazendo violencia e criminalidade,os protestos são muitos por parte dos ecologistas e o túnel acabou sendo esquecido pelas autoridades que ainda nem autorizaram a inicializacão das obras o prazo que seria para o término da obra em 2007. 
Higienópolisum bairro localizado na Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro. Faz parte da chamada zona da Leopoldina e é cercado por comunidades de baixa-renda (favelas), embora no bairro existam poucas. Os limites são claramente demarcados: Avenida Dom Hélder Câmara (antiga av. Suburbana), r. José Rubino, av. dos Democráticos, av. Itaóca e est. Velha da Pavuna (atual av. Ademar Bebiano). O bairro é cortado pela Linha Amarela. Os acessos ao bairro são feitos principalmente por ônibus e metrô. Várias linhas servem o bairro, dentre as quais: 624 (Mariópolis - Pça. da Bandeira), 284 (Pça. Sêca - Pça. Tiradentes), 261 (Mal. Hermes - Pça. Quinze), 780 (Madureira - Benfica). Outras linhas passam pelo bairro, nenhuma delas, porém, o tem como ponto de partida ou de chegada: 296 - 313 - 312 - 673 - 625 - 622 - 621 - 680 - 630 - 298 - 629 - 711. O acesso pelo metrô se deve ao fato de o bairro ficar bem próximo às estações do Metrô Maria da Graça e Del Castilho. O horário de atendimento do metrô se estende até às 00:00, algumas linhas de ônibus funcionam durante toda a madrugada. O bairro conta ainda com um ponto fixo de táxi (24 horas) localizado na esquina da rua Ademar Bibiano com a antiga Av. Suburbana, além de um ponto de táxi (até às 04:00 da manhã) localizado dentro do Shopping Nova América.
 No bairro se localiza a faculdade FRASCE, especializada em fisioterapia; o colégio Santa Mônica e várias escolas públicas municipais e estaduais. Encontra-se no bairro ainda a 21ª Delegacia de Policia Civil, além de um Creche patrocinada pela Legião da Boa Vontade, que presta assistência as famílias pobres de comunidades próximas ao bairro. É possível encontrar ainda duas concessionárias de automóveis: a SIMCAUTO (GM) e uma da FORD. Na divisa do bairro com Del Castilho, encontra-se o Shopping Nova América, com diversas lojas e uma praça de alimentação denominada [Rua do Rio], com diversos bares, atualmente considerada o point da região que engloba Meier, Madureira, Maria da Graça, entre outros.
 Localiza-se dentro do Shopping Nova América um Campus da Universidade Estácio de Sá, oferecendo diversos cursos, como Direito, Administração, Informática, dentre outros. Em recente pesquisa realizada pelo Jornal o Globo, denominada "Onde o Rio é mais feliz?" e divulgada amplamente na Revista O Globo nº 110, de 03/09/2006, o bairro de Higienóplis é considerado o [campeão no quesito melhores condições de moradia] (99,69% dos lares tem toda uma infraestrutura necessária para viver bem), superando bairros elites.
Honório Gurgelé um bairro do rio de janeiro que fica no subúrbio da cidade.O bairro ocupa o 88º lugar no ranking de IDH dos bairros da Cidade.
Humaitáé um bairro da Zona Sul da cidade do Rio de Janeiro situado entre os bairros de Botafogo e do Jardim Botânico. Bairro de classe média-alta, seu nome provém da batalha do Humaitá, travada na Guerra do Paraguai. Pelas cercanias do bairro é possível constatar vários colégios, como o Pedro II.
Ilha de PaquetáPaquetá é o bairro compreendido pela pequena Ilha de Paquetá, no interior da Baía de Guanabara, na cidade e estado do Rio de Janeiro, no Brasil. Constitui-se num tradicional e pacato recanto turístico do Rio de Janeiro, a poucos minutos da agitada metrópole. A segurança e tranquilidade dessa ilha atraem visitantes nacionais e estrangeiros, que a elegem para namorar, passear e se divertir. A ilha possui infra-estrutura turística completa com hotéis, restaurantes, hospital, farmácia, mercado, policiamento, etc. O acesso é feito, a partir da Praça XV, no centro do Rio de Janeiro, por serviço de barcas, catamarãs e aerobarcos. Na ilha não é permitido o tráfego de veículos motorizados particulares: apenas bicicletas e charretes se locomovem em suas ruas revestidas de saibro e coloridas pelos flamboyants, livres do barulho e da poluição. Conheça mais
NomeUm pouco da história...
Ilha de VillegagnonA Ilha de Villegagnon (antiga ilha de Serigipe) localiza-se no interior da Baía de Guanabara, na cidade e Estado do Rio de Janeiro, no Brasil. Foi assim denominada em homenagem ao seu primeiro ocupante, o almirante francês Nicolas Durand de Villegagnon, que a ocupou em 1555, nela erguendo o Forte Coligny, quando da tentativa de estabelecimento da França Antártica. Em 15 de março de 1560, com a chegada de reforços oriundos da Capitania de São Vicente, teve lugar o ataque dos portugueses comandados por Mem de Sá , que desembarcou tropas e artilharia na Ilha. Dois dias mais tarde os franceses abandonaram o forte, procurando refúgio junto aos Tamoios. A fortaleza foi arrasada e, no dia 17 de março foi celebrada a primeira missa portuguesa na ilha. A vitória de Mem de Sá foi muito facilitada pelas informações sobre o forte fornecidas pelos franceses dissidentes Jean de Cointra e Jacques Le Balleur, que haviam fugido de Villegagon. A ilha voltou a ser fortificada pelos portugueses no século seguinte. Atualmente abriga as instalações da tradicional Escola Naval, sob responsabilidade da Marinha do Brasil.
Ilha do FundãoIlha do Fundão localiza-se na margem direita da Baía de Guanabara, na cidade e Estado do Rio de Janeiro, no Brasil. Trata-se de uma ilha artificial, criada a partir da aplicação de aterro a um pequeno arquipélago, quando da construção da Cidade Universitária, na década de 1950. As ilhas que integravam o arquipélago eram: a própria Ilha do Fundão; o Pindaí do Ferreira; o Pindaí do França; a Ilha da Sapucaia; a Ilha do Bom Jesus; a Ilha do Baiacu; a Ilha das Cabras; a Ilha do Catalão. A Cidade Universitária foi criada para abrigar a antiga Universidade do Brasil, atual Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), uma das maiores universidades públicas do Brasil, cujo campus ocupa toda a ilha. A Ilha tem algumas praias, embora impróprias para banhistas: a praia do Oi, a do Catalão e a do Quartel.
Ilha do GovernadorSitua-se no lado ocidental da baía da Guanabara sendo um acidente geografico (até 1981 sendo considerado um bairro) da Zona Norte do Rio de Janeiro que abriga 14 bairros desde o decreto nº 3157 de 23 de julho de 1981, do prefeito Julio Coutinho, ao tempo do Governador Chagas Freita, no Brasil. Seu território de 33,53km² é divido por sub-bairros que somados tem aproximadamente 400 mil habitantes. Tradicionalmente residencial, atualmente apresenta características mistas, compreendendo ainda indústria, comércio e serviços. Conheça um pouco mais da Ilha do Governador no endereço: http://geocities.yahoo.com.br/webfotografa/ilha.htm
Os 14 sub-bairros: Bancários - Cacuia - Cocotá - Freguesia da Ilha - Galeão - Jardim Carioca - Jardim Guanabara - Moneró - Pitangueiras - Portuguesa - Praia da Bandeira - Ribeira - Tauá - Zumbi.
Inhaúmaum bairro na Zona Norte da Cidade do Rio de Janeiro, circundado pelos bairros do Engenho da Rainha, Pilares, Del Castilho e Bonsucesso.O bairro teve ampliadas suas facilidades de transporte para seus moradores, com a inauguração da Estação Inhaúma do serviço de Metrô do Rio de Janeiro. O bairro de Inhaúma já foi uma aldeia de índios Tamoios. Após o governador Estácio de Sá passar as terras para posse dos jesuítas, esta região ganhou o nome de Inhaúma, que, em tupi quer dizer argila de prato ou ainda corrente escura ou barrenta. Posteriormente, com a expulsão dos jesuítas pelo Marquês de Pombal, Inhaúma já havia se tornado um dos principais pontos do Rio de Janeiro, pois era ali que eram recebidos os produtos agropecuários vindos pelo mar. Estes eram colocados em canoas e desciam os rios de Pavuna e Meriti.
Ipanemabairro fundado em 1894, é um dos mais nobres do Rio de Janeiro. Localiza-se na Zona Sul da Cidade, e tem um belo litoral. A faixa de areia da praia de Ipanema se estende, para um lado, até o Leblon, e, para o outro, até Arpoador, dois bairros igualmente nobres do Rio. O nome Ipanema significa "águas perigosas" em tupi-guarani. Os visitantes da praia devem ter cuidado na hora de mergulhar, pois há correntezas fortes. O Arpoador, uma das pontas de Ipanema, é um paraíso do surfe.
 Ipanema figura entre os principais pontos turísticos da cidade do Rio de Janeiro, tanto para turistas brasileiros quanto internacionais. Todo ano, turistas lotam o tradicional bairro e sua praia.
Irajáum bairro do subúrbio do Rio de Janeiro. O bairro é cortado pela Avenida Brasil. Atualmente é um bairro de porte médio, com pouco mais de cem mil habitantes. O significado da palavra "irajá", segundo Teodoro Fernandes Sampaio, considerado o notável conhecedor brasileiro de assuntos indianistas, autor do livro Tupi na geografia nacional é, "o mel brota", assim chamado pelos índios "Muduriás", que habitavam as terras. O bairro teve origem na maior Sesmaria do Rio de Janeiro, que ia de Benfica, passando por Anchieta, até Campo Grande. Esta foi recebida por Antonio de França, em 1568, onde fundou o Engenho de Nossa Senhora da Ajuda. Um dos primeiros proprietários de terra foi o reverendo Antonio Martins Loureiro, fundador da Igreja da Candelária que as recebeu em 2 de abril de 1613. Por sua vez, Gaspar da Costa, em 1613, foi responsável pela construção da Capela Barroca de Irajá.
 O filho de Gaspar, em 30 de dezembro de 1644, instituiu a Paróquia Nossa Senhora da Apresentação de Irajá e, posteriormente, foi seu primeiro vigário. A paróquia veio a se tornar a Igreja Matriz do bairro, confirmada por Alvará de D. João VI em 10 de Fevereiro de 1647. Em 1625, o chamado campo de Irajá foi devidamente reconhecido como pertencente a Câmara Municipal. Em 1775, havia treze engenhos na região. Durante o Século XVII, Irajá foi um centro de abastecimento importante de alimentos e material de construção. O que pode ser considerado como tradição do mercado local, por abrigar por vários anos a fábrica de cimento branco Irajázinho e o CEASA, importante centro de abastecimento de gêneros alimentícios. Como outras sesmarias, a de Irajá foi desmembrada, moldando o mapa da cidade que hoje conhecemos. Atualmente, o bairro se encontra essencialmente como bairro residencial.   A estação de Irajá, aberta em 1883 pela E. F. Rio D’Ouro, era situada onde hoje fica a estação de metrô com o mesmo nome. No período entre essas estações, chegou a ser construído no local um prédio que durou por vários anos.
Jacaréé um bairro da Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro que se liga à Avenida Suburbana pelo Buraco do Lacerda.
Jacarepaguáum bairro da Zona Oeste do Rio de Janeiro, localizado na Baixada de Jacarepaguá, entre o Maciço da Tijuca e a Serra da Pedra Branca. Possui uma área territorial de 7.579,64 ha, sendo o 4° maior bairro em área do município. Em 2000, sua população estimada era 100.822 habitantes, sendo o 9° bairro mais populoso do Rio.
 Faz parte da XVI Região Administrativa (R.A.) - Jacarepaguá - do município do Rio de Janeiro, da qual também fazem parte os sub-bairros: Anil - Camorim - Curicica - Cidade de Deus - Freguesia de Jacarepaguá - Gardênia Azul - Pechincha - Praça Seca - Tanque - Taquara.
 Conta o pesquisador e historiador Carlos Araújo em sua obra «Jacarepaguá de antigamente» como esteve o início de Jacarepaguá ligado à família Correia de Sá. O governador Salvador Correia de Sá deu a região como sesmaria em 1594 a seus dois filhos, Martim Correia de Sá, que foi também governador da cidade, e Gonçalo Correia de Sá. O filho de Martim, Salvador Correia de Sá e Benevides (1601-1688) foi General e lutou pelos interesses portugueses contra os holandeses em Angola. Ocupou em três períodos o governo do Rio de Janeiro: 1637 a 1642, 1648 a 1649 e 1659 a 1660. Proporcionou grande desenvolvimento em suas terras de Jacarepaguá, ao vender muitas delas e auxiliar os compradores a fundar engenhos.
 O desenvolvimento trouxe a criação, em 6 de março de 1661 pelo governador do Rio de Janeiro, João Correia de Sá, a Freguesia de Nossa Senhora do Loreto e Santo Antônio de Jacarepaguá, que seria a quarta do Rio de Janeiro. A primeira foi a de São Sebastião, instituída a 20 de janeiro de 1569, quatro anos após a fundação da cidade. A segunda em 1634, a da Candelária. E a terceira, em 1644, a de Irajá. A sede inicial da Freguesia de Jacarepaguá foi a capela da Fazenda do Capitão Rodrigo da Veiga. A igreja matriz de Nossa Senhora do Loreto foi construída pelo Padre Manoel de Araújo. Na inauguração, houve festa à qual compareceram o governador do Rio de Janeiro D. Pedro de Melo, o prelado da província Manoel de Souza Almada e o Provedor Diogo Correia.
No final do século XVII, o Juiz de órfãos, Francisco Teles Barreto de Meneses, e sua mulher, D. Inês de Andrade Souto Maior, pentavós do Barão da Taquara, eram proprietários da Taquara. Ele foi contemporâneo do General Salvador Correia de Sá e Benevides. No decorrer do século XVIII, a família Teles Barreto de Meneses expandiu muito seus domínios em Jacarepaguá, comprando engenhos até chegarem a ser os maiores donos de terras. A região na época era chamada «lanície dos onze engenhos» pois eram fábricas de produção de açúcar. Em documento apresentado ao vice-rei D. José Luís de Castro (1744-1819), conde de Resende, o sargento-mor Sebastião José Guerreiro França narra que, em 1797, a freguesia de Jacarepaguá possuía 253 residências e população de 1.905 habitantes. O comércio era formado por três lojas de fazenda (armarinho), 70 vendas e mercearias, cinco açougues.
No inicio do século XIX, o café expandiu-se bastante na província do Rio. Em Jacarepaguá, foram criadas muitas fazendas para plantação, além de ser cultivado também nos solos férteis dos antigos engenhos de açúcar. O político brasileiro Francisco Maria Gordilho Veloso de Barbuda - marquês de Jacarepaguá, possuía terras ali. Muito amigo de D. Pedro I (1798-1834), ocupou diversos cargos de confiança no Governo, após a independência. É bem provável que o imperador em suas andanças pela região tenha visitado a fazenda do Marquês. O autor do Hino Nacional, Francisco Manuel da Silva (1795-1865), também tinha grande sítio em Jacarepaguá. O músico teria se inspirado no canto de um pássaro de sua chácarapara compor o hino em 1831. Nesta década começaram a ser subdivididas as fazendas de café e a produção continuou nas propriedades menores. No recenseamento de 1838, feito a mando do Ministro da Justiça Bernardo Pereira de Vasconcelos (1795-1850), Jacarepaguá totalizava 7.302 habitantes, dos quais 4.491 eram escravos. A freguesia era a de maior população escrava no município da corte.
 A mais famosa família dos tempos colonial e imperial de Jacarepaguá foi a originária do primeiro juiz de órfãos do Rio de Janeiro, Diogo Lobo Teles Barreto de Meneses (1593-1658). O cargo de juiz de órfãos foi transmitido de pai para o primogênito por cinco gerações, como recompensa dos serviços prestados pela família. O filho de Diogo, Francisco Teles Barreto de Meneses (1625-1679), também juiz de órfãos, provedor da Santa Casa da Misericórdia, comprou o Engenho da Taquara em 1658. Luís Teles Barreto de Meneses (1656-1702) foi outro juiz de órfãos, provedor da propriedade. Seu sucessor Antônio Teles Barreto de Meneses (1682-1757) comprou o Engenho Novo, aumentando os bens da família em Jacarepaguá. Seu primogênito Francisco Teles Barreto de Meneses (1733-1806), segundo com esse nome e Bisavô do Barão da Taquara assumiu o controle das terras pela morte do pai. Os domínios dos Teles eram imensos. O Dr. Francisco era casado bom Dona Francisca de Oliveira Brito, morta a 6 de dezembro de 1806. Ele morreu dias depois, a 13 de dezembro. Em 20 de abril de 1807, procedeu-se o inventário, ficando como inventariante a filha mais velha Dona Ana Inocência Teles de Meneses, casada com o sargento-mor João Alves Pinto Ribeiro. Os outros filhos do Dr. Francisco eram Luis Teles Barreto de Meneses, casado com Dona Maria Felicidade da Gama Freitas (avós do Barão da Taquara); D. Catarina Josefa de Andrade Teles, casada com Pascoal Cosme dos Reis; D. Maria Rosa Teles de Meneses, D. Mariana da Penha França Teles de Meneses e D. Escolástica Maria de Oliveira Teles. Os filhos dividiram as propriedades. Os dois principais engenhos ficaram sob o controle de duas irmãs e seus maridos: D. Ana Inocência e João Alves com o Engenho da Taquara e D. Catarina Josefa e Pascoal Cosme com o Engenho Novo de Jacarepaguá. Houve acirrada disputa entre os cônjuges das herdeiras para definir marcos das terras. A briga ficou conhecida como "guerra dos concunhados". O conflito só terminou em 1839, mortos os casais.
Jardim Américaé um bairro carioca da zona da Leopoldina, próximo à avenida Brasil. O surgimento do bairro data dos anos 60. A história e desenvolvimento do Jardim América tem sua origem a partir do aparecimento do Bairro de Vigário Geral. Possui 28 mil habitantes em cerca de 8 mil domicílios. Localiza-se a uma latitude 22º48'30" Sul e 43º19'16" Oeste. É o bairro onde inicia-se a Rodovia Presidente Dutra. O bairro é cortado pelo Rio dos Cachorros. Faz fronteira com o bairro de Vigário Geral, com a Rodovia Presidente Dutra, com a Avenida Brasil, com a Ficap e com a Vila Esperanca. O bairro possui inúmeras empresas, muitas do setor de serviço, ligadas sobretudo ao transporte rodoviário.
 O Jardim América tem uma geografia predominantemente plana. O bairro foi planejado, o que significa que teve uma ocupação, ao menos ao princípio, ordenada e está servido com infra-estrutura de água, esgoto e eletricidade e também coleta regular de lixo pela Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb). As ruas sao largas, há padronização de calçadas e a distância das casas em relação ao muro também é regulamentada. O deslocamento no Bairro é facilitado devido a numeracao de suas ruas, as quais também tem seus nomes dedicados a compositores de música clássica, como Richard Strauss, religiosos, como Padre Boss e a poetas, como Gregório de Matos. O bairro conta com pelo menos quatro praças, equipadas com campos de futebol e algumas com equipamentos para crianças. Pode-se dizer que o bairro é predominantemente residencial. Conta com comércio, o qual serve sobretudo a demanda local. Pitoresco sao as hortas localizadas no bairro, nas quais se cultivam hortalicas, legumes entre outros alimentos, incorporadas na paisagem urbanizada da localidade.
 A geografia do bairro deve-se citar suas diversas "comunidades" como o Dique e a Ligacao, como também a Ficap, locais que nao sao necessáriamente favelas ou mesmo favelizados, mas que têm sua origem em ocupações desordenadas. Na década de 1990 surgiu uma nova ocupação desordenada, a qual é denominada Comunidade Renascer. A Rodovia Presidente Dutra constitui um espaço geográfico praticamente independente do Jardim América, porém pela sua própria importância histórica e econômica contribui para a importância e valorização do bairro. Ao longo da Rodovia encontram-se diversos moteis, como citado anteriormente, como também, e de maior importância, diversas empresas e indústrias. No trecho do Jardim América encontra-se, por exemplo, a 07ª Unidade de Infra-Estrutura Terrestre - Rio de Janeiro, ligado ao Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transporte, órgao do Ministério dos Transportes.
 O bairro é servido apenas por transporte rodoviário. Estao disponíveis quatro linhas de ônibus, as quais ligam o bairro a Madureira (774), Centro (342), Caju (906) e também uma linha que interliga o bairro tanto ao Centro do Município de Duque de Caxias como ao Munípio de Olinda, ambos na Baixada Fluminense. Há também a possibilidade de utilizar o transporte rodoviário na Rodovia Presidente Dutra. Existem duas estações de trem da Supervia próximas: Vigário Geral e Parada de Lucas, para as quais deve-se tomar ônibus. A estação do mêtro com acesso via ônibus mais próxima é Pavuna. O bairro ainda conta com servicos de Vans e Kombis. O Servico de Vans, entretanto, nao parece organizado como em outras localidades da cidade. O Servico de Kombis alastrou-se rapidamente, porém apresenta-se também de forma desordenada. A população do bairro é bastante diversificada, conta com muitos migrantes nordestinos e mineiros como também com alguns estrangeiros, sobretudo espanhóis e portugueses. Pode-se dizer que uma pequena parte da população pertence a classe média, a qual tem acesso à Universidade e acesso à Internet, por exemplo. Porém a maior parte pertence a classe C e D.
 No bairro encontram-se escolas públicas e privadas de ensino fundamental e médio. Pode-se citar entre as escolas de ensino fundamental: Escola Municipal Andrade de Neves, Ciep Graciliano Ramos, Escola Municipal Cônego Fernandes Pinheiro, Escola Municipal Zélia Braune, Escola Municipal Herbert Moses, Escola Municipal Gronchi . Há algumas escolas de ensino médio, porém apenas uma pública, a Escola Técnica Estadual Juscelino Kubitschek. Há, também, inúmeros "Jardim de Infância", os quais sao privados. O bairro também conta com creches: Creche Municipal Barbosa Lima Sobrinho, Creche Municipal Sempre Vida Dique e Creche Municipal Visconde de Sabugosa. Pode-se também encontrar no bairro bibliotecas, como por exemplo, Biblioteca Popular do Dique - José Lins do Rego e Biblioteca da E.T.E Juscelino Kubitschek. Há ainda um pequeno SENAC, um Posto Policial e um banco no bairro.O bairro oferece poucas possibilidades de diversão ou distração como também áreas verdes. Praças, bares, botequins e igrejas sao em boa medida o lugar de encontro da populacao local e socializacao.
 O bairro nao conta com clube desportivo, há entretanto algumas acadêmias de ginásticas e ao menos dois centros que oferecem cursos de natacao. Também há no bairro inúmeras organizacoes religiosas: Projeto Vida Nova, Igreja Santa Rosa de Lima, Igreja Batista (a mais recentemente inaugurada, funciona onde antes havia um clube português: o SAJA, na rua Padre Boss nº 76), Igreja Adventista, Igreja Universal do Reino de Deus, Testemunhas de Jeová entre outras. O bairro também possui Centro de Umbanda e/ou Candomblé, porém seu número se reduzira a olhos vistos drasticamente nos últimos vinte anos. O bairro apresenta diversos déficits. Entre eles o acesso via transporte, inseguranca e a carência de planejamento de sua expansao, como também a expansao de seus servicos públicos para uma crescente populacao. Outros problemas sao: carência de espacos verdes, como parques arborizados, poluicao de diversas origens, como por exemplo sonora e de seu rio; estouramento da canalizacao de água potável entre outros. Informacoes sobre a cidade podem ser encontradas no sítio eletrônico da Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro: http://www.rio.rj.gov.br
Jardim Botânicolocaliza-se na Zonal Sul da cidade, tendo ao Leste a Lagoa Rodrigo de Freitas, ao sul o bairro do Leblon, ao sudoeste o bairro da Gávea e ao norte/nordeste o o bairro do Humaitá. A Oeste o bairro é limitado por montanhas, incluindo o Corcovado. O bairro é ligado a Zona Norte (Rio de Janeiro), que fica ao seu Oeste, pelo Túnel Rebouças, aproximadamente na fronteira entre o bairro e o Humaitá. A população do bairro é tipicamente de classe média, média-alta e alta. O bairro é dos poucos bairros da cidade que não conta com favelas, o que tem causado uma valorização das habitações. Sua via principal é a Rua Jardim Botânico. O bairro possui uma arquitetura bastante variada. Algumas de suas construções mais antigas ainda estão de pé, porém a maioria dos prédios é bastante moderna, já que o bairro é novo em relação a história da cidade. Nas margens das montanhas encontram-se algumas belas casas de famílias de alto poder aquisitivo.
 Os maiores destaques do bairro são o Parque Lage e o Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Ambos dão ao bairro um grau de vegetação raro em uma cidade grande. O bairro do Jardim Botânico leva esse nome por ser a localização Jardim Botânico do Rio de Janeiro, instituição científica criada em 1808 com a chegada de D. João VI ao Brasil. Além do Jardim Botânico propriamente dito, o bairro conta com o Parque Lage, terreno de 52,2 ha que mantém a sede da antiga residência da família Lage, desapropriado por decreto em 1976. Além disso, a mata das montanhas encontra-se bastante preservada para uma cidade grande. A quantidade de vegetação e a proximidade com a Lagoa Rodrigo de Freitas dão ao bairro uma temperatura mais amena que a média da cidade do Rio de Janeiro.
Talvez por ter sido ocupado mais tarde na expansão da cidade do Rio de Janeiro, o bairro apresenta muitos clubes, sociais ou esportivos. No bairro se encontram alguns importantes clubes esportivos e sociais: a sede esportiva do Jóquei Clube Brasileiro - o Hipódromo da Gávea - as sedes náuticas do Botafogo de Futebol e Regatas e do Clube de Regatas Vasco da Gama - a Sociedade Hípica Brasileira - a sede esportiva do Clube Militar do Rio de Janeiro - a sede esportativa do Clube Naval do Rio de Janeiro.
 No bairro fica a sede da Rede Globo de Televisão, que ocupa um prédio administrativo na rua Jardim Botânico, um grande prédio e estúdio na rua Pacheco Leão e ainda várias casas e prédios pequenos nas imediações do estúdio. Devido a proximidade da Rede Globo, outras empresas do ramo audio visual possuem instalações no bairro. Nos últimos anos também se instalaram no prédio bairro bares de sucesso na cidade, o que está se configurando como um pequeno pólo noturno entre as ruas J.J. Seabra e Pacheco Leão. No passado, o bairro possuia algumas fábricas, porém atualmente é um bairro fortemente residencial, o que caracteriza o comércio local.
Jardim SulacapJardim Sulacap ou simplesmente Sulacap é um bairro da Zona Oeste do município do Rio de Janeiro é vizinho dos bairros Vila Valqueire, Realengo, Mallet e Jacarepaguá. Seu nome tem origem em loteamentos empreendidos pela empresa Sul América Capitalização S.A. Possui atividade comercial e um famoso cemitério chamado "Jardim da Saudade".
 Nele situa-se ainda a Academia de Polícia Militar Dom João VI (antiga Escola de Formação de Oficiais) da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro. É um bairro bucólico, com a predominância da natureza. Sua população é basicamente formada por famílias de militares. Nas últimas décadas o bairro tem experimentado um grande crescimento urbano, com consolidação do comércio e indústria de serviços. As forças armadas, sobretudo a FAB, que mantem no bairro a Universidade da Força Aérea, possuem grande parte do bairro, tanto com instalações miitares quanto com vilas residenciais. 
Lagoabairro de classe alta da Zona Sul da cidade do Rio de Janeiro, no município e estado de mesmo nome, no Brasil, deve a sua toponímia à Lagoa Rodrigo de Freitas, que o caracteriza. O canal do Jardim de Alah, pelo qual as águas da lagoa comunicam-se com as do oceano Atlântico, estabelece a divisória entre o bairro da Lagoa e os bairros vizinhos de Ipanema e do Leblon. Para além destes, a Lagoa faz divisa com os bairros do Jardim Botânico, Humaitá e Copacabana. Por meio do eixo rodoviário representado pelo Túnel Rebouças, da Lagoa tem-se rápido acesso à Zona Norte da cidade, através do bairro do Rio Comprido, vizinho da importante Tijuca.
 Bairro de classe média alta, apresenta um dos índices de desenvolvimento humano mais elevados do Brasil. A Lagoa Rodrigo de Freitas representa uma área de lazer muito procurada, permitindo a prática de diversos esportes. Uma de suas histórias interessantes é a da chamada Fonte da Saudade, localizada no fim da primitiva praia da Lagoa, onde existiu um chafariz. Na passagem do século XIX para o século XX, as lavadeiras portuguesas que atendiam às famílias abastadas de Botafogo ali se reuniam, lavando as roupas com o cantar dos fados saudosos de sua terra natal.
Laranjeirasé um bairro residencial da Zona Sul do Rio de Janeiro. É uma das vizinhanças mais antigas da cidade, iniciada no século XVII, com a construção de chácaras no vale ao redor do Rio Carioca, que descia do Corcovado. Por isso, o bairro também foi anteriormente chamado de "Vale do Carioca". Estão situados no bairro o Palácio Guanabara, sede do governo do estado, o Palácio Laranjeiras, o Parque Guinle e a sede do Fluminense Football Club. Laranjeiras é conectada diretamente com o bairro do Cosme Velho.
 As principais vias do bairro são: Rua das Laranjeiras - Rua Conde de Baependi - Rua Pinheiro Machado - Rua General Glicério - Rua Pereira da Silva - Rua Alice - Rua São Salvador - Rua Soares Cabral - Rua Gago Coutinho - Rua Mário Portela - Rua Ipiranga - Rua Sebastião de Lacerda - Rua Pires Ferreira - Rua Cardoso Júnior - Rua Belisário Távora - Praça São Salvador.
 Entre moradores do bairro, alguns célebres são ou foram: Cássia Eller, cantora - Machado de Assis, escritor - Mel Lisboa, atriz - Oscar Niemeyer, arquiteto - Paulo Gracindo, ator - Heráclito Fontoura Sobral Pinto, advogado e defensor dos direitos humanos - José Gomes Pinheiro Machado, senador, lider republicano dos primeiros anos da República.
 Os moradores do bairro e da cidade do Rio de Janeiro se referem a Laranjeiras sem o uso do artigo definido feminino plural, ou seja, não utilizam "as", "das", "nas", "às", nem "pelas". No entanto, muitos habitantes externos ao Rio pensam equivocadamente que o uso do artigo seja correto, até porque a via principal do bairro é denominada "Rua das Laranjeiras". O correto, porém, são as formas "de Laranjeiras", "em Laranjeiras", "a Laranjeiras", "por Laranjeiras", e não "das Laranjeiras", "nas Laranjeiras", "às Laranjeiras" nem "pelas Laranjeiras".
Uso correto: "de Laranjeiras" - "em Laranjeiras" - "a Laranjeiras" - "por Laranjeiras"
Uso incorreto: "das Laranjeiras" - "nas Laranjeiras" - "às Laranjeiras" - "pelas Laranjeiras"
 O uso com artigo é reservado apenas para o jornalismo esportivo, que se refere ao Estádio do Fluminense Football Club como "Estádio das Laranjeiras". Ao contrário do que imaginam pessoas que não conhecem o local, não há abundância de laranjeiras no bairro. As árvores mais comuns na vizinhança são as mangueiras.
Lebloné um bairro da Zona Sul da cidade do Rio de Janeiro, localizado na faixa de terra entre a Lagoa Rodrigo de Freitas e o Oceano Atlântico, junto à encosta do Morro Dois Irmãos. A vizinhança é eminentemente de classe média-alta e alta, incluindo alguns dos nomes mais tradicionais da elite e do jet set carioca, porém com duas áreas principais de baixa renda: a Cruzada São Sebastião e a favela do Vidigal (localizada à beira da Av. Niemeyer). Próximo ao Vidigal, com uma vista privilegiada, temos o Hotel Sheraton, um dos mais luxuosos da cidade.
O bairro teria sido batizado em referência a um antigo proprietário de terras da região, que seria holandês ou flamengo e apelidado de Le Blonde ("o loiro") por moradores. O Leblon é famoso por grande número de bares e restaurantes freqüentados por artistas e representantes da boemia carioca, desde Tom Jobim a Cazuza, e, também, pelos folhetins televisivos que se passam no bairro.
Lemeé um bairro da Zona Sul da Cidade do Rio de Janeiro, vizinho a Copacabana, Urca e Botafogo. O bairro deve seu nome à Pedra do Leme, formação rochosa cujo formato se assemelha ao do leme de um navio.
 É nele que se situa o prédio do hotel da rede francesa Le Méridien, em que ocorre todos os anos a já tradicional cascata de fogos durante a famosa festa de Réveillon em Copacabana.
Lins de Vasconcelosé um bairro da zona norte da cidade do Rio de Janeiro. Faz parte do Grande Méier. Nele se encontra o Hospital Naval Marcílio Dias e a maternidade pública Carmela Dutra. Foi neste bairro que nasceu o grande escritor Carlos Heitor Cony. Sua principal via de acesso é a rua Lins de Vasconcelos, que se inicia na rua 24 de Maio e seu término é nas esquinas da ruas Pedro de Carvalho e Nossa Senhora da Guia. Tipicamente residencial, sofre com a violência das favelas formadas em seus morros. Em sua maior extensão, é servido apenas por uma linha de ônibus (232 - Lins x Praça Quinze) e em época de verão, funciona uma linha em direção à praia do Leme. Possui um sub-bairro, Boca do Mato, que se localiza no fim das ruas Aquidabã e Maranhão.
MadureiraNo início do século XIX, o Rio de Janeiro, recém alçado à condição de sede do Reino, era fracamente povoado em seu interior, o chamado "sertão carioca". Esta região era composta por grandes propriedades rurais. Uma dessas fazendas era a do Campinho, situada na Freguesia do Irajá. Era proprietário da fazenda o capitão Francisco Ignácio do Canto, e arrendatário um boiadeiro de nome Lourenço Madureira. Com a morte do capitão, iniciou-se uma disputa judicial entre o arrendatário e a viúva do proprietário, Rosa Maria dos Santos, a qual saiu perdedora. Lourenço Madureira deteve a propriedade do imóvel até falecer, em 16 de fevereiro de 1851. Do desenvolvimento da fazenda surgiu a semente do que viria a se tornar no bairro de Madureira. Até essa época, o acesso àquelas paragens era feito a cavalo. Somente em 1858 é que os trilhos da Central do Brasil chegaram à região, mas a estação mais próxima era a do bairro vizinho, Cascadura. Foi preciso esperar até 1896 para que se construísse uma estação no local, a qual recebeu o nome de Madureira em homenagem ao boiadeiro. No ano de 1914 surgiu o primeiro clube de futebol da região, o Fidalgo Futebol Clube, que mais tarde daria origem ao Madureira Esporte Clube. Em 1916 os bondes a tração animal começaram a ser substituídos por bondes elétricos, processo que somente foi concluído em 1937. Nesse ínterim, foram criados os blocos carnavalescos que vieram a dar origem às três escolas de samba da região. Na década de 60 foi construído o Viaduto Negrão de Lima, à época o maior do município.
 Madureira é um centro comercial que possui vários estabelecimentos, dentre os quais destaca-se um cuja história se confunde com a do próprio bairro: o Mercadão de Madureira, no início uma grande quitanda de hortifrutigranjeiros. As origens do assim chamado "Mercadão" remontam à República Velha, quando em 1914 foi inaugurado o Mercado de Madureira, ponto de venda de produtos agrícolas que mudou de sede em 1916 e passou por uma ampliação em 1929. No ano de 1959, o Presidente Juscelino Kubitschek inaugurou o novo Mercadão de Madureira, no local onde se encontra até hoje (Avenida Ministro Edgard Romero). Como reflexo, o bairro passou a ser um dos maiores arrecadadores de ICMS da cidade. A concorrência que passou a enfrentar por parte da CEASA motivou a diversificação de produtos vendidos por suas 650 lojas. No dia 15 de janeiro de 2000 o Mercadão sofreu um incêndio que danificou boa parte de suas instalações, tendo sido recuperado posteriormente e reinaugurado a 5 de outubro de 2001.
 Madureira é a sede da XV Região Administrativa (R.A.), compreendendo também os bairros vizinhos de Bento Ribeiro, Campinho, Cascadura, Cavalcante (Rio de Janeiro), Engenheiro Leal, Honório Gurgel, Marechal Hermes, Oswaldo Cruz, Quintino Bocaiúva, Rocha Miranda, Turiaçu e Vaz Lobo. A XV R.A., por sua vez, está subordinada à Subprefeitura da Zona Norte, com sede em Guadalupe. Na qualidade de centro de serviços, Madureira dispõe de diversos estabelecimentos de saúde e instituições de ensino. O comércio do bairro conta com várias lojas, com várias galerias comerciais e com o Madureira Shopping e, ainda, com uma das maiores fábricas cariocas de biscoitos, a Piraquê.
 Por causa das duas linhas de trem da Supervia que o atravessam, o bairro é dividido em três partes. Os trens que por ali passam vão do Centro da cidade para o bairro de Santa Cruz, na Zona Oeste, e para os municípios de Paracambi e Belford Roxo, ambos na Região Metropolitana. No bairro estão situadas as estações de Madureira e do Mercadão de Madureira, esta anteriormente chamada de Magno. Além dos trens, Madureira também conta com várias linhas de ônibus que o ligam a diversas localidades do Grande Rio. O bairro não dispõe de estação de metrô. As principais vias são: Avenida Ministro Edgar Romero - Estrada do Portela - Rua Conselheiro Galvão - Rua Carolina Machado - Rua João Vicente - Rua Padre Manso - Viaduto Negrão de Lima - Rua Domingos Lopes.
 Além do Madureira Esporte Clube e do Social Atlas Clube, têm sede em Madureira duas das maiores escolas de samba do Carnaval carioca: a Império Serrano e a Portela. O bairro foi cantado em verso e prosa por diversos intérpretes da MPB, tendo ficado famoso na voz de Clara Nunes e de Paulinho da Viola. Embora a batucada siga firme, o mesmo não se pode dizer das artes cênicas. A exemplo do que ocorreu em outros locais, os teatros de Madureira perderam espaço para os cinemas de rua e estes para os de shopping center, os quais, hoje, constituem-se numa das maiores opções de lazer da comunidade local. No aspecto religioso, a Igreja do Santo Sepulcro, que até a década de 70 era um mosteiro de freis franciscanos, é um dos atrativos da região, juntamente com a Capela de São José da Pedra.
 Apesar de não fazer parte do roteiro turístico carioca tradicional, os visitantes da Capela de São José da Pedra, construída entre 1901 e 1904 e reconstruída em 1931, são brindados com uma visão panorâmica da região. Mas não sem antes vencerem os 366 degraus da escadaria construída na década de 30. Segundo a tradição, um grupo de caçadores subiu o morro para buscando se abrigar da chuva. Lá encontraram uma imagem de São José em cima de uma pedra. Ao interpretar o fato como um milagre, iniciou-se a devoção ao local onde foi erguida a capela. Reza a tradição que ao chegar ao alto de um morro na região de Mardureira, para se abrigar da chuva, um grupo de caçadores encontrou uma misteriosa imagem de São José sobre uma pedra em fins do século XIX. A escadaria somente foi construída em 1978, facilitando o acesso. Os fiéis que freqüentam a igreja gostam de lembrar que ela tem um degrau a mais do que a famosa escadaria da Igreja da Penha, no bairro da Penha. A Grande Madureira, que é composta por diversos bairros, como: Oswaldo Cruz, Bento Ribeiro, Marechal Hermes, Turiaçu, Campinho, e outros, conta com um fórum de discussão e de desenvolvimento Social, econôminco e cultural que é a Câmara Comunitária da Grande Madureira.
 O "Centro Cultural Jongo da Serrinha" realiza atividades de ensino e exibição do jongo. Este ritmo afro-brasileiro, considerado um dos ancestrais do samba, é praticado em rodas de dança de umbigada. A comunidade da Serrinha é conhecida, além do jongo, pelo "bondinho da Serrinha", um meio de transporte montado sobre um plano inclinado que liga o Morro da Serrinha ao seu sopé. Embora seja apenas um meio de transporte, chama a atenção por ser incomum.
Magalhães Bastosé um pequeno bairro da Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro. Seu tamanho é cerca de 2 km². Fica próximo de bairros como Realengo, Bangu e Vila Militar. Magalhães Bastos tem origem do seu nome uma homenagem feita ao Tenente Coronel Antonio Leite Magalhães Bastos (nascido em Pernambuco em 1873), este responsável pela construção de quartéis, residências e ferrovias. Magalhães Bastos comemora oficialmente seu aniversário em 27 de agosto data de falecimento do Tenente Coronel. Texto extraído do site oficial do bairro, pesquisador: Rogério Ferreira. - Lembrando ao visitante que a "Semana de Magalhães Bastos é comemorada de 27 de agosto à 02 de setembro, ao qual foi instituida na forma da lei pelo decreto nº 3.755, de 20 de maio de 2004.
ManguinhosFavela/bairro da cidade do Rio de Janeiro. Fica entre a Avenida Dom Hélder Câmara (antiga Avenida Suburbana), Av. dos Democráticos e Av. Leopoldo Bulhões. Atualmente a área onde se encontra a favela do Manguinhos está sofrendo abandono das autoridades, pois as poucas indústrias que ficavam perto dali foram extintas, como exemplo podemos citar a CCPL (Cooperativa Central dos Produtores de Leite), Gillette do Brasil, um quartel militar do Exército brasileiro, neste caso o D-SUP, um quartel de suprimentos. Décadas atrás o local era uma fazenda. Atualmente existem centenas de famílias que se divertem com o baile funck na quadra do Grêmio Recreativo e Escola de Samba Unidos do Manguinhos ou jogando RPG na Praça do RPG, logo em frente ao antigo Vírgína Patrick da Av. Dom Helder Câmara, próximo ao metrô de Mª da Graça.
Maracanãé um bairro da Zona Norte do Rio de Janeiro, localizado às margens do Rio Maracanã e nos arredores do complexo esportivo do Maracanã. Faz limite com a Praça da Bandeira, a Tijuca, Vila Isabel e a Quinta da Boa Vista. O bairro ganhou esse nome por conta de uma espécie de pássaro chamado Maracanã que até hoje existe no bairro. Cortado pela avenida Maracanã, uma das principais vias de acesso à Tijuca, tem também como ruas principais a São Francisco Xavier, General Canabarro e a avenida Professor Manoel de Abreu. É um bairro de classe média, com ruas tipicamente residenciais embora tenham muito trânsito e ali estejam diversos colégios e empresas, como a sub-sede da Petrobrás na rua General Canabarro. Trânsito congestionado em uma das quatro pistas da av. Maracanã em dias de jogo.
 Dentro do bairro encontram-se diversas universidades e escolas técnicas, como o CEFET, a Universidade Veiga de Almeida (UVA) e a sede da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Além de escolas técnicas como o CEFETEQ, a ETE Ferreira Vianna (Faetec), e a própria CEFET. Possui também um estádio que é ponto turisco, até já foi considerado o maior estádio do mundo. O bairro é servido de diversas linhas de ônibus, ligando a diversos locais da cidade. Também é atendido com estações de Trem e Metrô. 
Marechal HermesFundado em 1° de maio de 1913, o bairro de Marechal Hermes foi o primeiro bairro operário planejado do Brasil. Estritamente residencial, com direito a ampla rede de serviços públicos como escolas, hospitais e teatro, o bairro de Marechal Hermes nasceu como vila proletária, idealizada pelo então presidente da república o Exmo Sr. Marechal Hermes da Fonseca, preocupado com a carência de moradias populares enfrentou a oposição do congresso e determinou sua construção, destinando para isso uma fortuna para a época de 11 mil contos, que teve no tenente Eng. Palmyro Serra Pulcheiro a responsabilidade do desenho e execução da planta. Sua construção previa ruas largas e arborizadas com 1350 edificações, com vários tipos de moradias, escolas profissionalizantes masculinas e femininas, repartições públicas, biblioteca, praças de esportes, hospitais e creches. Com o término do governo de Hermes em 1914, o projeto que sofrera grande oposição da sociedade e da imprensa, foi abandonado à própria sorte e dos 1350 imóveis previstos apenas 165 foram construídos surgindo assim, agregadas à vila, moradias simples, construídas pelo seu operariado que se tornou conhecida como “Portugal pequeno”, devido à forte presença de imigrantes portugueses.
 Os primeiros moradores da vila, seriam os desabrigados do Morro do Castelo quando do seu desmonte, o que acabou não ocorrendo e a prioridade foi para os funcionários públicos e apadrinhados. Em 1930, Getúlio Vargas retorna suas obras, depois de uma dura intervenção urbana e política no projeto original. O bairro cujos sobrados chegavam a ter até 90m, ganhou blocos de apartamentos e teve os nomes das ruas antes referentes a datas significativas do movimento operário, substituídas por nomes de militares. Marechal Hermes foi um bairro planejado, desenhado para abrigar populações de operários que habitavam a cidade do Rio de Janeiro, então capital do Brasil. O bairro de Marechal Hermes desenvolveu-se em torno da estação de trem de mesmo nome. Marechal Hermes deve seu nome ao presidente do Brasil durante a construção do bairro, o Marechal Hermes da Fonseca.
 O bairro de Marechal Hermes começou a ser projetado e executado em 1911, com traços da arquitetura modernista, e no dia 1º de maio de 1913, na presença do Presidente da República Hermes da Fonseca foi inaugurado. Até hoje o bairro conserva suas características iniciais e um aglomerado de obras importantes. O clube Botafogo transferiu-se para Marechal Hermes em 1977. Hoje o clube mantém no bairro uma sede, com vistas à formação de novos jogadores.
 Atualmente Marechal Hermes é um bairro de classe média baixa na cidade. Marechal Hermes é parte da XV Região Administrativa do Rio de Janeiro, subordinada à Subprefeitura da Zona Norte. O bairro é considerado parte da área de influência de Madureira. Marechal Hermes possui diversos estabelecimentos de ensino, que atraem moradores de outras localidades. Violência urbana, infra-estrutura são algumas das maiores reclamações dos habitantes de Marechal Hermes. O Bairro sofre com uma recente obra (2004-2005) que foi abandonada pelo seus idealizadores, e, por falta de manutenção e vandalismo, vai se deteriorando dia-a-dia.
Maria da Graçaum bairro da Zona Norte carioca é servido pela Linha 2 do Metrô. Faz limite com os bairros de Triagem, Del Castilho, Cachambi e Jacaré.
MeierLocalizado na zona norte do Rio de Janeiro, é um bairro de classe média com várias aparências, tendo um lado mais urbano em volta da Rua Dias da Cruz e um outro mais suburbano e calmo conforme se entra por suas ruas mais internas. O Méier está entre os 20 bairros cariocas com maior IDH, sendo o mais valorizado do subúrbio. No século XVIII o bairro era uma fazenda de cana-de-açúcar. Em 1760 houve desentendimentos entre os Jesuítas (os donos da fazenda) e a Corte Portuguesa que os expulsou do Rio de Janeiro. A fazenda então foi dividida em três partes: Engenho Novo, Engenho Velho e São Cristóvão. Em 1884, Dom Pedro II presenteou um amigo com parte das terras. Esse amigo tinha o nome de Augusto Estrada Meyer, conhecido como Camarista Meyer por ter livre acesso às Câmaras do Palácio Imperial. Por sua causa, a região ficou conhecida como "Meyer" (pronuncia-se "Maier"), e depois de um tempo os moradores aportuguesaram para Méier. Os primeiros habitantes da região eram escravos fugidos que formaram quilombos na Serra dos Pretos-Forros.
 Cortado pela Estrada de Ferro Central do Brasil, a história do Méier às vezes se confunde com a dos trens. O aniversário da sua estação ferroviária é utilizado como data de fundação do bairro: 13 de Maio de 1889. A Estrada de Ferro foi de extrema importância para o início de um acelerado progresso da região, atualmente conhecida como Grande Méier. A partir da década de 1950 o bairro explodiu demográfica e comercialmente. Em 1954 o bairro ganhou o Imperator, na ocasião a maior sala de cinema da América Latina com 2.400 lugares. Em 1963 foi a vez do Shopping do Méier se instalar no bairro. Este shopping foi o primeiro do gênero a ser inaugurado no Brasil. Um dos grandes problemas do Méier é o trânsito. O aumento de tráfego após a implantação da Linha Amarela somado as vias de acesso que ainda mantém um dimensionamento obsoleto complicam o trânsito na região, tornando-o por vezes caótico. Quem vem do Centro enfrenta congestionamentos na Avenida 24 de Maio e quem sai da Linha Amarela observa trânsito lento em ruas como Arquias Cordeiro, Borja Reis e Dias da Cruz, principalmente no horário de rush.
 O Méier é um dos principais pólos comerciais da cidade e um dos bairros cariocas que mais vem se desenvolvendo. O início deste novo ciclo de progresso começou com a concretização da Linha Amarela. É possível observar o surgimento de construções de grandes condomínios e prédios de alto padrão, em maior parte nas ruas transversais à Rua Dias da Cruz. A construção do Estádio João Havelange, no bairro vizinho do Engenho de Dentro, promete alavancar de vez o comércio local, que hoje apresenta sinais de recuperação após um período de decadência por conta da concorrência do Norte Shopping. Alvo de reclamação de seus moradores, as opções de lazer no bairro deixam muito a desejar.
OlariaBairro localizado na chamada Zona da Leopoldina, subúrbio da cidade do Rio de Janeiro. Os limites do bairro são, aproximadamente, o Posto 11 e o Viaduto São Cosme e Damião. O Olaria Atlético Clube, esta localizado Rua Bariri 251 no Bairro de Olaria. Possui um estádio de futebol com capacidade para 12.000 pessoas.
 Não há falta de opção no que se refere à religião. Desde antigas e novas contruções (como por exemplo a Igreja de São Geraldo e a Universal do Reino de Deus até a utilização de espaços que estavam abandonados (como o caso do Cine-Leopoldina, que se transformou na Igreja de Nova Vida em Olaria também conhecida como Terra dos Milagres , revitalizando o local).
 A Estação de Trem de Olaria chamava-se "Pedro Ernestro". A Estrada Engenho da Pedra, ganhou esse nome por causa de uma Fábrica de Tijolos que existiu por muito anos atrás, era na verdade uma "Olaria", por isso o bairro ganhou o nome de Olaria. Conjunto Residencial do IAPC de Olaria: 1945. Por iniciativa do Governo Vargas - 2° mandato - fôra construido o conjunto residencial do IAPC (Instituto Administrativo de Previdência dos Comerciários) que representou um grande avanço em termos de solução de moradia. Possuia toda infraestrutura de um bairro de forma independente. Prefeitura, teatro, salão de baile e festas, escola, jardim de infância, posto de saúde, cooperativa de abastecimento, leiteria, lavanderia, casa de força, residência do administrador e 83 blocos residenciais cercados de jardins e com policiamento próprio e uma linda praça central contornando o mastro da bandeira. Além disso, possuia quadra polivalente e play-ground. Foi precursor dos condomínios mais modernos de hoje em dia.Com a diferença que os seus moradores não precisavam pagar aluguel pelas suas moradias. Era tudo de graça. Uma utopia, que no início do pós-guerra, era o sonho de todo trabalhador. Um milagre da Era Vargas.
Oswaldo Cruzbairro da Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro, localizado entre os bairros de Madureira (leste), Bento Ribeiro (oeste), Vila Valqueire (sul) e Turiaçu (norte). É conhecido nacionalmente por ser o berço da Escola de Samba Portela, a grande campeã do carnaval carioca.
Padre Miguelo bairro localiza-se na Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro, entre os bairros de Bangu (oeste), e Realengo (leste). É lá que se situa a escola de samba Mocidade Independente de Padre Miguel, o estádio do Bangu Atlético Clube, conhecido como o estádio de Moça Bonita e o cemitério do Murundu. Nos finais de semana, outra atração é o Ponto Chic, reduto boêmio do bairro.
 O nome Padre Miguel homenageia monsenhor Miguel de Santa Maria Mochon (1879-1947), considerado o maior benemérito da região desmembrada de Realengo em meados do século 20. Espanhol da aldeia de Dílar, na Granada, Espanha, padre Miguel chegou a Realengo com apenas 19 anos. O físico franzino não impediu que tivesse uma vida intensa em favor dos pobres, semeando escolas, creches e bibliotecas. Padre Miguel morreu em 1947 e está sepultado na Igreja de Nossa Senhora da Conceição. A figura do missionário espanhol é lembrada no busto e na praça que tem seu nome. 
Parada de lucasé um dos 160 bairros do Rio de Janeiro. Sua população estima-se entre 6.000 e 8.000 habitantes. Faz fronteiras com os bairros Cordovil e Vigário Geral. Abrange a Av. Brasil, onde há uma curva acentuada para ir à Zona Oeste.
Parque Anchietaé um pequeno bairro da Zona Norte do município do Rio de Janeiro. Faz limite com Ricardo de Albuquerque, Anchieta e Realengo. Ao norte faz divisa com o município de Nilópolis.
Parque Columbiaé um bairro na Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro. Possui poucos serviços e comércio. Devido à sua proximidade com a Rodovia Presidente Dutra, várias transportadoras escolheram se localizar no bairro, sendo comum ver caminhões obstruindo calçadas ou estacionados na rua.
Pavunao bairro da Pavuna é um dos locais mais antigos da cidade do Rio de Janeiro. Pode-se afirmar que já haviam habitantes antes mesmo da fundação da cidade. O cronista Jean de Léry registrou em um dos primeiros mapas da baía de Guanabara as aldeias dos índios tupis aliados dos calvinistas do senhor de Villegagnon. Dentre as numerosas "ocaras" alinhadas na sua margem direita, uma, pelo menos, que corresponderia à de "Upabuna", estaria localizada às margens do rio a que deu nome, o rio Pavuna. A coroa portuguesa estimulou o plantio de cana-de-açúcar. No final do século XVI instalaram-se os primeiros engenhos de produção de açúcar, aproveitando as terras ainda descansadas de seu recôncavo. E com a cultura da cana, vieram os escravos africanos. No momento, pesquisas arqueológicas resgatam um importante elemento para a reconstrução da sociedade escravista, a "picota" da Fazenda de N. Sra. da Conceição. As fábricas de açúcar e aguardente prosperaram de tal forma, que incentivou a criação da primeira freguesia fora do centro do Rio de Janeiro, a de Nossa Senhora da Representação de Irajá, em meados do século XVII. A crise provocada pela descoberta das Minas, ao findar dos anos setecentos, que tão duramente atingiu a cidade, também afetou a produção de açúcar na área pavunense. Os senhores de engenho conseguiram, no entanto, recuperar grande parte do prestígio e da produção durante o século seguinte, possibilitando até que o número de engenhos aumentasse. Mas, a sedução exercida pelo plantio do café, aliada à insuficiência de capital acumulado para promover melhorias nas fábricas, contribuíram para que os antigos senhores do açúcar transformassem os engenhos em fazendas. Não foram poucos os esforços para dinamizar a produção cafeeira e revitalizar a prosperidade do passado. O traçado da Estrada de Ferro D. Pedro II facilitou o escoamento das mercadorias. O mesmo se deu com a construção de um canal, retificando o traçado do rio Pavuna, que também contribuiu para livrar a região do fantasma das febres que despovoavam outras áreas do recôncavo, tal como a cidade de Piedade de Iguaçu, em plena decadência. Esta fora a última vila organizada em terras da cidade, cujo perímetro definitivo se estabelecera em 1833, com a criação do Município Neutro, a Corte imperial. A Pavuna ocupava ambas as margens do rio de mesmo nome, cada uma delas pertencente a uma Freguesia da cidade: a da direita, à Irajá e a da esquerda, à São João de Meriti. A divisão do território entre as cidades do Rio de Janeiro e Iguaçu - esta transferida, em meados do século XIX, para um local da Freguesia de Jacutinga, daí o nome "Nova" que adquiriu, deu origem a uma polêmica quanto à posse das terras situadas entre os rios Pavuna e São João. A cidade de Nova Iguaçu requeria as terras de ambas as margens do rio Pavuna, transferindo-se a fronteira para o rio São João; mas, vence a disputa a do Rio de Janeiro, fixando-a no divisor tradicional das freguesias, isto é, no rio Pavuna. Assim, a Pavuna, ficou pertencendo à cidade do Rio de Janeiro. Com a proliferação das moradias, acelerou-se o processo de fragmentação da malha urbana. Vieram migrantes internos e externos, face às oportunidades oferecidas pela cidade florescente. O contrastante convívio dos novos hábitos introduzidos pelos recém chegados, com a tênue, mas resistente, tradição local dos antigos habitantes, faz da história desse lugar e dessa gente, estigmatizados por parcelas da população carioca, um desafio instigante para a demonstração de como foram e são importantes para a memória e a história de nossa gente.
 Na Pavuna, bum, bum, bum Na Pavuna, bum, bum, bum Tem um samba, que só dá gente reiúna.
 O malandro que só canta com harmonia Quando está metido em samba de arrelia Faz batuque assim no seu tamborim Com o seu time enfezando o batedor E grita a negrada vem pra batucada Que de samba na Pavuna tem doutor.
 Na Pavuna tem escola para o samba Quem não passa pela escola não é bamba Na Pavuna tem canjerê também Tem macumba, tem mandinga e candomblé Gente da Pavuna só nasce turuna É por isso que lá não nasce "mulhé". Gravada originalmente em 1929 na Parlophon por Almirante, acompanhado pelo Bando de Tangarás, e lançada em discos 78 rpm. Outras gravações conhecidas são as de Cópia e seu Conjunto, Britinho e sua Orquestra (1956), Marlene com Blecaute & Nuno Roland (1968), Banda do Canecão, Luiz Carlos Ismael, entre outras. Este samba foi a grande novidade do carnaval de 30, porque apresentava, pela primeira vez na História da música popular brasileira, instrumentos de percussão gravados. Até então esses instrumentos (pandeiro, ganzá, reco-reco, tamborim, cuíca e surdo, entre outros) não eram permitidos nos estúdios, ficando restritos aos limites da escola de samba e seus redutos. A magnífica interpretação de Almirante e seus companheiros do Bando de Tangarás contribuiu para que o samba se popularizasse rapidamente; "de tão famoso, principalmente no seu refrão original com batucada, ficou servindo de ‘prefixo musical’ do festejado artista, justamente conhecido como ‘A Maior Patente do Rádio’". A gravadora quis identificar Na Pavuna como "choro de rua", mas não teve o apoio de Almirante para tal classificação. Edigar de Alencar mais uma vez tece o seguinte comentário sobre a composição: "Uma outra novidade apresentava esse samba; ao que parece, pela primeira vez era usada a expressão batucada (não registrada nos dicionários de então), no texto poemático. A palavra de tanta expressividade já era comum nas rodas de samba e o próprio Sinhô, terrível inovador, em 1925 qualificara como ‘batucada’ sua composição de características africanas Oju Burucu. Certo é que o vocábulo batucada viria reforçar a língua brasileira, com sua tríplice significação: conjunto de instrumentos de percussão, batuque (dança) e gênero de composição do carnaval carioca, mais para samba do que para marcha." Uma elegia à cultura negra e às autênticas raízes do samba, assim se define a composição. A letra é explícita, enfatizando nitidamente a importância do ritmo, dos timbres percussivos de influências africanas. A riqueza do texto está em nos fornecer com detalhes um retrato do batuque praticado nesses terreiros que acabou dando origem ao próprio samba. Em 1924, servindo como soldado a bordo do navio Poconé, Dornellas, ouvindo o toque de um cabo que fazia brincadeiras com sua corneta, inspirou-se a fazer o refrão de Na Pavuna (que era o nome de um bairro carioca, distante).
A Pavuna hoje - Conforme pode-se observar através da história do nosso bairro, a Pavuna sempre foi um bairro com grande número de habitantes e vida econômica ativa. Possui um Parque Industrial de pequenas, médias e grandes indústrias. O comércio é formado por mercados, lojas de eletrodomésticos, farmácias, sapatarias, lanchonetes, banco, fast food, supermercados, etc. Possui também uma feira permanente chamada "Feirinha da Pavuna". Como parte desse desenvolvimento podemos citar os principais prédios e serviços oferecidos pelo bairro:
 Núcleos religiosos: Primeira Igreja Batista em Pavuna, Assembléias de Deus, Igreja Santo Antônio e outras igrejas católicas, entre outros.
 Prédios: 39ª DP, Forum, Central de compras- Terminal Rodoviário Entre outros
 Praças e jardins: Praça Copérnico, Praça Nossa Senhora das Dores, Praça Centenário da Pavuna, Praça Ênio, Entre outras
 Associações e clubes: União pró melhoramento da Pavuna, Pavunense Futebol Clube
 Comércio: Multimarket, Sendas Supermercado, Atacadão Pavunense, Farmácia Mercúrio, Pastelaria Noivinha da Pavuna, MC Donald's, Bob's, Papelaria Mercúrio,etc...
 Bancos: Caixa Econômica Federal, Itaú
 Transporte: Pode-se dizer que na Pavuna existe condução para qualquer lugar.
 A Pavuna, tem como designer um segmento europeu, com muitos traços ainda deixados pela época do reinado português na cidade como alguns condominios de ruas estreitas, e estradas de largas calçadas. Abandonado hoje em dia, é sabido que o governo não consegue atender suas necessidades de manutenção assim como em todo o Rio de Janeiro. Diferente do que muitos pensam a Pavuna é um dos únicos bairros da cidade que atualmente não possue favelas. Com pessoas de economicamente ativas, tem se classes econômicas variáveis desde mendigos (que são poucos) à classe A2.
Penha bairro tem como referência central a Igreja da Penha no alto de uma pedra e o Hospital Getúlio Vargas.Nos últimos anos a violência vem aumentando no local, espantando os moradores e dando espaço para o bairro nos notíciários policiais, como por exemplo, o assassinato do jornalista Tim Lopes na favela da Vila Cruzeiro.
 A ocupação do bairro da Penha se deu em 1670, quando a Igreja da Penha foi ampliada e, cinco anos mais tarde, com a inauguração de sua escadaria, que facilitou o acesso dos romeiros. No final do Século XIX, a Estrada de Ferro do Norte chegou à Penha e, no início do Século XX, foi a vez do bonde elétrico. A oferta de transporte só fez aumentar ainda mais o número de romeiros na região. Em 1920, do lado oposto da Igreja, foi implantado o Cortume Carioca, uma indústria de curtumes, peles e comércio de couros e similares, com construção em estilo Art-noveau. Marcando o caminho, da Estação Ferroviária até a sua porta, foram plantadas Palmeiras Imperiais.
 Já enfrentando retração do mercado, pelo surgimento do produto sintético e em função da crise econômica vivida pelas indústrias nacionais, as atividades do Cortume foram encerradas em 1990. O epílogo da história do Cortume Carioca ocorreu em 1998, quando foi decretada a falência. Hoje o local se encontra em ruínas, pronto para a demolição. No dia 22 de julho de 1919, o bairro da Penha foi emancipado da Freguesia de Irajá, a partir do Decreto nº 1376.
 Reconhecido seu valor histórico e cultural para a Cidade, no mês de junho de 1990, a Igreja da Penha foi tombada mediante o Decreto Municipal nº 9413 de 1990. O Hospital Estadual Getúlio Vargas, fundado em 3 de dezembro de 1938, e o Parque Ary Barroso se encontram em um terreno doado pela família do pioneiro Lobo Júnior, conhecido como Chácara das Palmeiras. Nesse bairro, o espírito cultural ainda tenta sobreviver nos eventos: Festa da Penha (no início do século XX, o primeiro samba gravado "Pelo Telefone" de Donga foi lançado nesta festa) e o bairro ainda mantém dois shoppings e um cinema.
Penha Circularé um bairro da Zona Norte da cidade do Rio de Janeir. Penha Circular é bairro da Zona da Leopoldina na região histórica da Zona Norte do município do Rio de Janeiro. Estação de trem da Super Via. Atento na Av. Lobo Júnior. Igreja da Penha. Faz limite com os bairros de Brás de Pina, Vila da Penha, e Penha. É cortado pela Linha Saracuruna dos trens da SuperVia.
Piedadeo bairro nasceu no ponto onde hoje fica a Igreja de Nossa Senhora da Piedade. Do alto, é possível ter uma boa visão de como a região cresceu. Entre Madureira e Méier, a Piedade começou a ser ocupada em meados do século 18. Com a chegada do trem, vieram o progresso, mais moradores e um problema: o lugar ficou conhecido pelo nome da estação, Gambá. O nome foi dado por dom Pedro II, durante uma viagem. "No momento de expansão ferroviária do Império em direção à Zona Norte da cidade do Rio, o imperador resolveu fazer uma parada em uma região onde havia vários gambás. Por conta disso, o lugar ficou conhecido como Parada Gambá ou Estação Gambá", explica o historiador André Nunes.
 Como o nome Parada Gambá não agradava muita gente, uma moradora do bairro decidiu escrever uma cartinha para o diretor da Estrada de Ferro Central do Brasil, no fim do século 19. O texto era o seguinte: "Por piedade, doutor, troque o nome da nossa estaçãozinha". O apelo acabou dando certo. "O diretor respondeu: ‘Minha senhora, será feito. E o nome do bairro será Piedade’. Ela gostou, e o bairro ficou assim", diz o historiador. Já com novo nome, o bairro ganhou ao longo dos anos quatro elementos marcantes: - O River Futebol Clube, fundado em 1914, dirigido pelo Ministro Gama Filho e primeiro clube do jogador Zico. - a igreja gótica do Divino Salvador é de 1910 e tem no altar uma pintura em estilo modernista; - uma importante fábrica de refino de açúcar, de 1927, até hoje funciona; - e a primeira faculdade do subúrbio carioca, a Universidade Gama Filho, fundada na década de 50. Dos tempos de Gambá até a Piedade, a vida pela região continua seguindo o ritmo do trem. Foi o primeiro bairro do suburbio carioca a ter energia eletrica. Sua estação de trem foi fundada em 17/04/1873, além de ser o bairro onde morreu Euclides da Cunha.
PilaresAlém de estar próximo ao bairro do Méier, vocacionalmente mercantil, é ainda atendido por um grande Shopping Center(Norte Shopping) e uma variedade razoável de segmentos comerciais. Um dos pontos atrativos do bairro é a escola de samba Caprichosos de Pilares, que ensaia para o desfile do carnaval carioca em sua sede, situada peculiarmente sob o viaduto Cristóvão Colombo. Também fica situado no bairro a escola de samba Dificil é o Nome.
 A história do bairro surgiu na época do império, onde no seu largo havia pequenos pilares em volta de uma fonte de água. Os pilares eram para amarrar os cavalos, a fim deles beberem água da referida fonte. O Largo dos pilares era uma das paradas do caminho imperial, onde hoje existe a Avenida Dom Hélder Câmara (antiga Avenida Suburbana).
 No Largo de Pilares, como ainda é hoje denomeado, havia o entroncamento de três vias muito importantes para o escoamento das mercadorias vindas de Minas Gerais, de São Paulo e do interior da cidade(como Jacarepaguá): eram a Estrada Imperial , estrada da praia de Inhauma (Rua Alvaro de Miranda)que ia ate o porto de Inhauma, praia de Maria angu e morro do Timbaú(onde hoje se encontra a FIOCRUZ) e estrada nova da Pavuna (Av. João Ribeiro), que ia ate o porto da Pavuna. Esta estrada era um novo caminho para Pavuna, mas ia pelo interior, enquanto a estrada velha da Pavuna seguia mais perto da linha dos portos. Ainda hoje há marcos: na rua Otacílio Nunes há o Estabulo Santa Cecilia.
 Na década de 50 o bairro tinha um forte comércio, trazendo para o bairro pessoas de outras regiões da cidade. Com as grandes indústrias e o grande comércio no lugar, surgiu a associação chamada CCIP Centro Comercial e Industria de Pilares, que hoje se tornou um clube, clube esse que teve em sua história jogadores como: Ronaldo Fenômeno e Thales Gol.
Praça da Bandeiraé um bairro localizado entre o Centro e a Tijuca, na Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro, no Brasil. É um ponto central de interseção viária, com acessos para a Zona Sul, a Zona Norte, a Zona Oeste e Niterói. Suas avenidas possuem trânsito intenso e essa situação piora nos dias de temporais; a região é alvo de intensas enchentes, devido as encostas que a rodeia, como os morros da Tijuca. Na sua periferia localiza-se a Rua Ceará onde se encontra o Bar Heavy Duty Beer Club, ponto de encontro de motociclistas, o Garage, casa de shows e ponto de reunião de roqueiros, e a Vila Mimosa, tradicional reduto do meretrício carioca. O pequeno comércio local concentra-se na rua do Matoso. A Praça da Bandeira faz parte da circunscrição da 18ª Delegacia Policial e do 6º Batalhão de Polícia Militar.
Quintino Bocaiúvatradicional bairro na Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro, limitado ao norte pela Rua Padre Manuel da Nóbrega, cortado nessa parte pela Avenida Dom Hélder Câmara , e ao sul e ao sudoeste respectivamente pela Rua Clarimundo de Melo e pela Rua Padre Telêmaco. Pertence à XV Região Administrativa (R.A.), com sede em Madureira. Recebeu esse nome em homenagem ao republicano histórico brasileiro, Quintino Bocaiúva (1836-1912). Tem como seu filho mais ilustre o jogador Zico, conhecido nacionalmente como o "Galinho de Quintino".
 De característica residencial, dispõe de infra-estrutura de comércio e serviços, sendo servido pela estação ferroviária de Quintino (ramal de Campo Grande) e por diversas linhas de ônibus. Recentemente, a partir da abertura da Linha Amarela, o lazer e o consumo de seus moradores tem-se deslocado para dois dos maiores shopping centers da Zona Norte carioca, o Norte Shopping (em Cachambi) e o Barra Shopping (na Barra da Tijuca).
Ramosregião de antigos engenhos de açúcar, chácaras e olarias que remontam ao século XVIII, no século XIX também viveu o surto do café. Em 1868, com a inauguração da Estrada de Ferro da Leopoldina, o capitão José Fonseca Ramos exigiu a construção de uma estação de trem em sua fazenda, uma vez que a ferrovia cruzava as suas terras. Essa inciativa, que pretendia dar maior comodidade à sua família e agregados, fez nascer um dos mais tradicionais bairros do Rio de Janeiro. Já no século XX, Ramos foi um dos redutos da elite da chamada Zona da Leopoldina. O Social Ramos Clube era freqüentado por moradores ilustres e os convites para os seus salões eram disputados.Dessas ilustres pessoas, só continuam residindo no bairro, integrantes da familia costa, tendo como ícone o ilustre jurista Alan Costa. Entre as agremiações carnavalescas do bairro, as mais famosas são o Cacique de Ramos, fundado em 1961 e a Escola de Samba Imperatriz Leopoldinense, oito vezes campeã no carnaval carioca.
 Grandes nomes da música brasileira ligam-se ao bairro como os dos compositores Pixinguinha, Villa-Lobos e, mais recentemente, Zeca Pagodinho e Almir Guineto. Pixinguinha compôs o hino de Ramos em 1966, quando o bairro completou 80 anos. Villa-Lobos tornou-se assíduo frequentador ao conhecer a sua futura esposa durante uma visita a um amigo, músico, morador do bairro. Veio a ser, inclusive, um dos fundadores do bloco carnavalesco Recreio de Ramos. Zeca Pagodinho e Almir Guineto ligam-se ao nome do Cacique de Ramos, que também é o berço de grupos como o Fundo de Quintal.
Hoje - O bairro apresenta problemas comuns aos de outros bairros, como as favelas e a violência, mas ainda assim é um bairro bom de se morar. Possui uma tradicional vizinhança capaz de contar histórias da época em que os morros eram propriedades privadas. Cortado pela linha férrea, o bairro possui uma praia eternizada no samba de Dicró Praia de Ramos. Até a década de 70, início de 80, ainda era utilizada pelos banhistas usuais sendo então impraticável o uso, devido à péssima qualidade da água. Em 2002, durante o governo Garotinho, inaugurou-se nesta mesma praia o Piscinão de Ramos,um projeto para jogar para debaixo do tapete os graves problemas de miséria e violência.Só lembrando que a localização do Piscinão de Ramos não é nada agradável,pois localiza-se dentro de uma das favelas do Complexo da Maré, logo padecendo de problemas de higiene e segurança.
RealengoSegundo a tradição popular, seu nome teria vindo de Real Eng° (abreviação para Real Engenho), afixado sobre as placas no topo dos bondes, o que com o passar do tempo, se tornou popularmente Realengo. Dom Pedro I costumava ir para a fazenda de Santa Cruz pela estrada Real de Santa Cruz, que passava pelo Real Engenho, onde muitas vezes pernoitou. Recentemente pesquisadores informam que a verdadeira origem do nome do bairro vem de terras realengas porque ficava distante da corte.
 Comprovadamente as denominadas Terras Realengas têm sua origem, segundo alguns historiadores, pela Carta Régia de 27 de Junho de 1814, através do qual D. João ainda príncipe concedeu em sesmaria ao Senado da Câmara do Rio de Janeiro os terrenos situados em Campo Grande, chamados de realengos, porque advindos da conquista territorial pela descoberta do país se encontravam incompletos ao patrimônio real. A concessão das terras onde hoje é o bairro Realengo, central e periferia, foram destinadas apenas para servir de pastagem de gado bovino, fornecendo carne aos talhos (Açougues) da cidade. Estas terras foram proibidas de venda ou quaisquer outra forma de alienação obrigando-se a Câmara, por outro lado, a fazer medir e trazê-las limpas em condições de servir ao fim para que foram doadas pela mencionada carta régia.
 O povoado de Realengo foi limitado pelo senado da Câmara do Rio de Janeiro, pela provisão de 18 de julho de 1814, tomando posse a coroa destas terras testadas para a estrada de Santa Cruz e com fundos de vinte braças no máximo. Apesar da proibição expressa de arrendamento, vendas ou quaisquer outras forma de alienação, a Câmara, a partir de certa época, valendo-se da carta régia de 27 de junho passou a aforar todos os terrenos concedidos, para isso fundamentou tais aforamentos a portaria de 20 de novembro de 1815 do príncip e regentem conhecida como aviso régio, de vinte de dezembro de 1815 que somente permitia o aforamento da parte que fazia testada para a estrada de Santa Cruz (e com fundos de 20 braças no máximo e não de todo Realengo).
 O bairro teve seus primeiros povoadores, escravos e emigrantes portugueses da Ilha dos Açores, por ordem do Príncipe Regente Dom João, futuro Dom João VI. Ao chegarem se dedicaram à agricultura para pastagem levando produtos como açúcar, rapadura, álcool e cachaça, pelo porto de Guaratiba. Pelas pesquisas ao contrário das regiões que nos fazem limites, não houve só um engenho em Realengo, tudo era levado para sofrer processo de transformação em outras propriedades. Levando-se em conta a documentação oficial, considera-se a oficialização e criação de Realengo em 20 de novembro de 1815, daí a Semana de realengo.
 Quando da Construção da Fábrica de Cartuchos em Realengo, vieram então os conjuntos habitacionais do IAPI (Instituto de Aposentadoria e Pensão dos Industriários), conhecido por "Coletivo", que severia para os operários da fábrica. A partir da década de 1970 inicia-se a ocupação efetiva da região que perde o aspecto mais rural. São criados diversos Conjuntos Habitacionais para população de baixa renda, dentre eles destaca-se a Cohab, referência ao plano de habitação popular do BNH. Tradicionalmente na Historiografia, Realengo está associado à escola de formação de oficiais que se situa neste bairro, a Escola Militar de Realengo que teve papel importante à época do Tenentismo. Célebre na canção "Aquele Abraço" do cantor Gilberto Gil, o bairro ficou nacionalmente conhecido. Na verdade, mais que uma homenagem ao bairro, faz referência velada aos quartéis onde ele e outros artistas, como Caetano Veloso, estiveram presos durante a Ditadura Militar.
Recreio dos Bandeiranteslocalizado a oeste da Barra da Tijuca, o Recreio dos Bandeirantes é um bairro que tem crescido rapidamente. O Recreio, ao contrário da Barra, que tem arranha-céus residenciais, possui, principalmente, prédios baixos com grandes varandas. É um dos bairros mais seguros e sua infra-estrutura foi toda planejada para uma boa qualidade de vida. O grande problema deste bairro é a pouca opção de transporte público para a zona sul e centro da cidade, o que o torna mais indicado para aqueles que conseguem organizar a vida ao seu redor, já que ir até o centro da cidade pode demorar até duas horas em um dia normal.
 A praia do Recreio, é muito frequentada por surfistas e é palco de muitos campeonatos de bodyboard e gravações da TV Globo. Uma praia onde o sol não fica escondido atrás das grandes construções. Seu limite vai da Barra da Tijuca até a praia da Macumba, Grumari e Abricó (praia de nudismo). Com a categoria de mais novo bairro do Rio de Janeiro o Recreio, como assim falam seus moradores, fugidos de bairros sufocados pelo progresso desenfreado, ainda guarda característica típica de cidade do interior,com a conscientização do meio ambiente para uma boa qualidade de vida e o respeito a pessoa humana em suas ruas tranquilas que permitem um passeio de bicicleta ou a pé.
 Pobres, ricos e comunidades, se interagem de forma humana e respeitosa.Passa atualmente por um periodo de adaptação social, pois com a valorização de seu espaço em tempo recorde, o Recreio possui atualmente um pólo cobiçado por políticos e construtores à procura de votos e grande lucro, principalmente na falida FAVELA BAIRRO,onde comunidades legais estão sendo jogadas contra as ilegais, que possuem o apoio de politicos oportunistas trazendo a intranquilidade em relação a qualidade de vida de seus moradores em algumas partes do bairro.
Riachuelobairro da Zona Norte carioca, faz parte do chamado Grande Méier. Suas principais vias (ruas Ana Néri, 24 de Maio e Avenida Marechal Rondon) formam um importante eixo viário de ligação entre o subúrbio e o Centro da Cidade. Cortado pela Estrada de Ferro Central do Brasil faz limite com os bairros do Rocha, Sampaio e Vila Isabel. É separado deste último pela Serra do Engenho Novo, onde está localizado o Túnel Noel Rosa.
Ricardo de AQlbuquerqueé um bairro da Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro. Possui uma estação ferroviária inaugurada no dia 1º de julho de 1913 em homenagem ao poeta e diretor José Ricardo de Albuquerque, fica à 24,45 km da Estação Central do Brasil sendo a quadragésima quarta estação. Segundo o ilustre morador do bairro, o Sr. Leonardo Moraes, devido a esta grande distância os seus moradores precisam pegar diversas conduções, o que causa normalmente um atraso na chegada ao local de trabalho. A vizinhança de Ricardo de Albuquerque é dominada por um elemento conhecido como Flavinho Serelepe, um dos maiores fanfarrões de que se tem notícia.
Rio Compridoseu nome decorre do rio central que o percorre, hoje canalizado e completamente degradado, que deságua na Baía da Guanabara. No século XVII neste vale fluvial era plantada a cana-de-açúcar, e o açúcar produzido, escoado por um trapiche em embarcações que o conduziam até à baía e ao porto do Rio de Janeiro. De acordo com o historiador Noronha Santos, pode-se fixar como marco no desenvolvimento da região correspondente aos atuais bairros da Cidade Nova, do Catumbi e do Rio Comprido, o Alvará-Régio de 26 de Abril de 1811, que concedeu a isenção da décima urbana aos prédios assobradados ou de sobrado, que se construíssem nas novas ruas abertas, desde o princípio do século. O Rio Comprido era, então, uma área ocupada por chácaras de pessoas abastadas, entre as quais ingleses(a "Chácara dos Ingleses"). Outra propriedade importante era a do bispo Frei Antônio do Desterro, de onde as denominações "Largo do Bispo" (atual Praça Condessa Paulo de Frontin) e Rua do Bispo. Nessa propriedade passaria a funcionar, desde 1891, o Seminário São José, transferido da Rua da Ajuda, no sopé do morro do Castelo.
 O principal logradouro do bairro era a Avenida Rio Comprido (atual Av. Paulo de Frontin), com uma extensão de 1.600 metros, aberta em 1919, na gestão do Prefeito Paulo de Frontin à época do governo do presidente Delfim Moreira. Esse bairro elegante, de moradias (casas) de alto nível, abrigava dois clubes que aumentavam o lazer dos moradores, o Clube Desportivo do Rio de Janeiro (atual Clube Alemão) e o Clube Ibéria, já extinto. Outro ponto de entretenimento era o "Campinho do Raul" onde eram realizadas as "peladas" da Velha Guarda. Na década de 1960, destacou-se o chamado Ponte's Clube, cujo presidente era Roberto "Cocada", em frente à Alameda Leontina Machado (ligação entre a Av. Paulo de Frontin e a Rua Santa Alexandrina e ocupada sómente por componentes da "familia Machado"), mais tarde substituído pela Turma da Ponte que se reunia todas as noites na ponte em frente ao Clube Ibéria. Na época das festas juninas o esqueleto de prédio inacabado, atual Chácara Paulo de Frontin, servia para lançamento de balões de grande porte. Ainda nessa época, o bairro era servido por uma linha de bondes, cujo ponto final se localizava na parte alta da Rua Santa Alexandrina, e por uma linha de ônibus, a 616 rio (Rio Comprido -Usina) , ambas desaparecidas. Foi uma época maravilhosa. Entretanto, com a abertura do Túnel Rebouças (1967) e a construção do Elevado Paulo de Frontin, a Av. Paulo de Frontin transformou-se numa passagem entre as zonas norte e sul da cidade e os moradores , em sua maioria, se mudaram, registrando-se uma acentuada queda no índice de qualidade de vida do bairro, atualmente cercado por favelas como o Turano, o Fogueteiro, o Querosene e o Complexo Paula Ramos, marcadas pela violência e pela exclusão social. No bairro encontra-se o Campus Rebouças da Universidade Estácio de Sá (o maior e principal da universidade).
Rochasitua-se na zona norte do Rio de Janeiro, tendo a sua área limítrofe os bairros do Riachuelo, São Francisco Xavier e o Jacaré. O bairro é cortado pela linha férrea e servido dos principas meios de transporte e com fácil acesso aos principais bairros do município, hoje predominantemente residencial mas com uma herança de um passado onde o bairro abrigava muitas industrias (Sarsa, Mirurgia, Long Life, Royal Labe e etc...). O bairro apresenta como principais autovias: a Rua 24 de maio, a Rua Ana Néri e a Avenida Marechal Rondon.Apesar de ser um bairro com acesso a outros de grande importância, como Méier, Tijuca, Centro da Cidade...Ainda assim é carente em transporte.O lado mais atingido com este problema, é da Rua Dr. Garnier, Ana Néri. Não há transporte direto para madureira, seguindo av Suburbana, Del Castilho e outros. O bairro até que e bonito mas a noite e muito escuro.
Rocha Mirandaé um bairro do Rio de Janeiro, localizado na Zona Norte. Faz limite com Turiaçu, Coelho Neto (que abriga uma das estações do metrô), Colégio (metrô) e Honório Gurgel. A vizinhança é basicamente residencial e tem como referência a praça 8 de Maio que costuma encher principalmente às sextas-feiras.
Sampaioé um bairro da Zona Norte do Rio de Janeiro cortado pelo ramal da Supervia. Fica entre Engenho Novo, Jacaré e Riachuelo e faz parte da 13ª Região Administrativa do Grande Méier.
Santa Cruzé um extenso e populoso bairro da zona oeste da cidade do Rio de Janeiro, o mais distante da região central da cidade. Cortado pela Estrada de Ferro Central do Brasil (em trecho operado pela Supervia), possui uma paisagem bastante diversificada, com áreas rurais, comerciais, residenciais e industriais. Antes da chegada dos Europeus à América, a região conhecida hoje como Santa Cruz era povoada por tribos Tupi-guarani, que a denominavam piracema (muito peixe). Após o Descobrimento do Brasil, com a chegada dos colonizadores portugueses à baía da Guanabara, a vasta região da baixada de Santa Cruz e montanhas vizinhas, foi doada a Cristóvão Monteiro, da Capitania de São Vicente, como recompensa aos serviços prestados durante a expedição militar que, em 1567, expulsou definitivamente os franceses da Guanabara.
 Com o falecimento do titular, a sua esposa, dona Marquesa Ferreira, doou aos padres da Companhia de Jesus a meação que lhe tocava. Foram estes religiosos que, agregando-a a outras sesmarias, constituíram um imenso latifúndio assinalado por uma grande cruz de madeira: a Santa Cruz. Em poucas décadas, a região compreendida entre a barra de Guaratiba, o atual município de Mangaratiba, até Vassouras, no Sul do atual Estado do Rio de Janeiro, integrava a poderosa Fazenda de Santa Cruz, a mais desenvolvida da Capitania à época, contando com milhares de escravos, cabeças de gado, e diversos tipos de cultivos, manejados com técnicas avançadas para a época.
 Entre as edificações, hoje com valor histórico, contam-se igrejas e um convento, ambos ricamente decorados. Uma dessas obras remanescentes é a chamada Ponte do Guandu ou Ponte dos Jesuítas. Na verdade uma represa, foi erguida em 1752, com a finalidade de regular o volume das águas das enchentes do rio Guandu. Atualmente, esse monumento permanece com a sua estrutura original inalterada. Outra das admiráveis iniciativas dos dirigentes da Fazenda de Santa Cruz, no plano da Cultura, foi a fundação de uma Escola de Música, de uma Orquestra e de um Coral, integrados por escravos, que tocavam e cantavam nas missas e nas festividades quer na Fazenda, quer na Capital da Capitania. Considera-se, por essa razão, que Santa Cruz foi o berço da organização instrumental e coral do primeiro Conservatório de Música no Brasil.
 Passa pelas terras da Fazenda de Santa Cruz a trilha que no período colonial ligava a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro ao sertão: o Caminho dos Jesuítas, posteriormente denominado Caminho das Minas, e posteriormente ainda, Estrada Real de Santa Cruz. O seu percurso estendia-se até ao porto de Sepetiba, onde se embarcava com destino à cidade de Parati, de onde partia a Estrada Real. Diante da expulsão dos Jesuítas dos domínios de Portugal e suas colônias, em 1759 por ação do Marquês de Pombal, o património da Companhia (e a Fazenda de Santa Cruz) reverteu para a Coroa.
 Com o banimento dos Jesuítas do Brasil, o patrimônio da Fazenda de Santa Cruz reverteu para a Coroa, passando a se subordinar aos Vice-reis. Após um período de dificuldades administrativas, sob o governo do Vice-rei Luís de Vasconcelos e Souza, a Fazenda voltou a conhecer um período de prosperidade. No início do século XIX, com a chegada da Família Real ao Brasil (1808) e o seu estabelecimento no Rio de Janeiro, a Fazenda foi escolhida como local de veraneio. Desse modo, o antigo Convento foi adaptado às funções de paço real - Palácio Real de Santa Cruz. Sentindo-se confortável na Real Fazenda de Santa Cruz, o Príncipe Regente prolongava a sua estada por vários meses, aqui despachando, promovendo audiências públicas e recepções. Aqui cresceram e foram educados os príncipes D. Pedro e D. Miguel. Por iniciativa do soberano foram trazidos da China cerca de cem homens encarregados de cultivar chá, no sítio hoje conhecido como Morro do Chá. Durante quase um século essa atividade foi produtiva e atraiu o interesse de técnicos e visitantes, tal o pioneirismo de sua implantação no Brasil. O chá colhido em Santa Cruz era de excelente qualidade e, por isso, a sua produção era integralmente comercializada. D. João VI despediu-se de Santa Cruz em 1821, para retornar à Metrópole Portuguesa.
 Entretanto, a presença do Príncipe-Regente D. Pedro manteve-se constante em Santa Cruz, aqui tendo passado a sua lua-de-mel com a Imperatriz Leopoldina (1818). No contexto da Independência do Brasil, antes de iniciar a história viagem da Independência, o príncipe-regente deteve-se em Santa Cruz, onde aconteceu uma reunião no dia 15 de agosto de 1822, com a presença de José Bonifácio, para estabelecer as suas bases. Ao regressar, vitorioso, antes de seguir até a cidade, comemorou a Independência do Brasil na Fazenda. Durante o Primeiro Reinado, o Palácio Real transformou-se em Palácio Imperial.
 D. Pedro I, abdicou do trono, mas os seus filhos também amavam a Fazenda Santa Cruz. Desde cedo, D. Pedro II e as princesas promoviam concorridos bailes e saraus no Palácio Imperial. A gravura que serve de ilustração para este texto é uma prova documental de que o Mirante de Santa Cruz constituía um local visitando pelos imperadores. Nela é possível ver além do antigo Palácio Imperial, Dom Pedro II com apenas 14 anos de idade. Esta figura é de autoria do pintor belga Benjamin Mary, que foi o primeiro embaixador da Bélgica no Brasil, pintada em novembro de 1837.
 No final de 1881, D. Pedro II inaugurou o Matadouro de Santa Cruz, tido como o mais moderno do mundo à época. À Princesa Isabel coube um dos maiores acontecimentos de Santa Cruz; a alforria de todos os escravos do Governo Imperial. A promulgação da lei foi assistida por ilustres convidados, Entre eles, o Visconde do Rio Branco e o Conde d'Eu. Santa Cruz, por sua posição político-econômico e sobretudo estratégica (frente para o mar e fundos para os caminhos dos sertões de Minas) foi uma das primeiras localidades do País a se beneficiar com os meios de comunicação da época. Em 22 de novembro de 1842 foi inaugurada a primeira Agência dos Correios do Brasil, adotando o sistema de entrega em domicílio. Pouco a pouco, Santa Cruz foi se transformando numa cidade, com palacetes, solares, estabelecimento comerciais, ruas e logradouros. Resistindo ao tempo e à ação criminosa dos homens, muitos desses locais ainda se mantêm de pé, atestando a importância histórica deste bairro. O Curral Falso - porta de entrada de Santa Cruz, o Palacete Princesa Isabel, o Marco Onze, a Fonte Wallace, o Hangar do Zeppelin e tantos outros, são exemplos.
 Depois da Proclamação da República, Santa Cruz perdeu todo o seu dinheiro. Mas, sanadas os seus problemas, logo atraiu imigrantes estrangeiros, que muito contribuíram com a economia do bairro. Os árabes e os italianos foram os responsáveis pela expansão do comércio local, e os japoneses pelo desenvolvimento da agricultura. Durante o governo Getúlio Vargas, na década de 1930, a região de Santa Cruz, passou por profundas transformações, com as obras de saneamento objetivando a valorização das terras, com a recuperação da salubridade e do dinamismo econômico, a partir da criação das Colônias Agrícolas. Em 1938 vieram as primeiras famílias japonesas, não diretamente do Japão, mas sim de Moji das Cruzes, Estado de São Paulo, para ocuparem os lotes do recém criado Núcleo Colonial e implementarem novas experiências na agricultura. Os lotes eram distribuídos pelas estradas Reta do Rio Grande e Reta de São Fernando, e eles, logo que chegaram, puseram de imediato mãos nas terras, já tendo produzido naquele mesmo ano após apenas três meses de trabalho, quantidade significativa de alimentos. A produção era tão grande que abastecia toda a cidade do Rio de Janeiro, conferindo a Santa Cruz o título de "celeiro" do Distrito Federal. À época foi construído ainda, na região, um hangar para os dirigíveis Zeppelin. Com o intenso desenvolvimento da cidade do Rio de Janeiro, ocorrendo em todas as direções, foi inaugurada, em 1975, a Zona Industrial, fomentando fortemente a urbanização do bairro, a exemplo da construção dos conjuntos habitacionais populares. Nela estão localizados os três importantes distritos industriais de Santa Cruz, Paciência e Palmares, onde se encontram em pleno funcionamento a Casa da Moeda do Brasil, Cosigua (Grupo Gerdau), Valesul, White Martins, Glasurit, Latasa e a Usina de Santa Cruz, uma das maiores termelétricas a óleo combustível da América Latina, com capacidade instalada de 600 MW. No começo da década de 1980, foram construídos diversos conjuntos habitacionais pela Companhia Estadual de Habitação (CEHAB) que aumentaram consideravelmente a população do bairro, dando-lhe características de bairro dormitório.
 Santa Cruz hoje é um bairro em franco crescimento, com um comércio bem desenvolvido, com várias agências bancárias e inúmeras e diversificadas lojas, um sistema educacional que atende satisfatoriamente à demanda, o Hospital Estadual D. Pedro II que foi planejado para servir como hospital de referência para tratamento de queimaduras, duas grandes unidades militares da Forças Armadas (Base Aérea de Santa Cruz e Batalhão Escola de Engenharia), a Cidade das Crianças Leonel Brizola, que funciona como Parque Temático da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, destinado, em especial, às crianças e adolescentes, e vários monumentos históricos e culturais. Também se caracteriza como um bairro proletário, em que coexistem diversos problemas como a violência, dificuldades de transporte, falta de saneamento adequado e problemas ambientais.
Santa Teresaé um bairro da região central do Rio de Janeiro, conhecido pelas construções históricas e pelo bonde que circula em suas ruas. Ele está localizado em uma colina próxima ao bairro da Lapa (Rio de Janeiro). Também há no bairro um pólo gastronômico, principalmente ao redor do Largo dos Guimarães, área nobre do bairro. Santa Teresa vem se firmando como uma das principais atrações turísticas do Rio de Janeiro, e está se tornando conhecida como a Montmartre carioca, devido à imensa quantidade de estrangeiros que estão adquirindo e reformando propriedades no bairro, como é o caso dos recentemente vendidos Hotel Santa Tereza, e do Castelo São Fernando. A valorização que vem ocorrendo no mercado imobiliário do bairro é fruto de um "frenesi" que aos poucos toma conta do carioca, pela revitalização da região central da cidade.
 O bairro de Santa Teresa surgiu a partir do convento de mesmo nome, no século XVIII. Ele foi inicialmente habitado pela classe alta da época, numa das primeiras expansões da cidade para fora do núcleo inicial de povoamento, no Centro da cidade. Surgiram, então, vários casarões e mansões inspirados na arquitetura francesa da época, muitos dos quais estão de pé até hoje. Em 1872, surgiria o bonde que se tornou o símbolo do bairro, e que atualmente é a única linha em funcionamento na cidade, subindo a rua Almirante Alexandrino. Inicialmente, o bonde era verde, mas passou a ser pintado de amarelo após reclamações de moradores que diziam que o bonde "sumia" em meio à vegetação do bairro. O bonde vai do bairro ao centro da cidade através dos Arcos da Lapa, um antigo aqueduto hoje desativado, desde 1896, quando fez sua primeira viagem.
 O bairro, carinhosamente chamado pelos cariocas de "Santa", é composto de várias ladeiras tortuosas, que ligam-no aos bairros vizinhos da Glória, Cosme Velho, Lapa, Bairro de Fátima, Catumbi e Rio Comprido. No alto, além da impressionante vista, há algumas favelas e muitos acessos para o Parque Nacional da Tijuca e o Corcovado. O acesso é feito pelo bonde e por várias linhas de ônibus, isto além dos badalados jipes turísticos que são comumente vistos nas íngremes ruas do bairro.
 Com o tempo, Santa Teresa perdeu seu status de bairro nobre para a Zona Sul da cidade, e mais tarde a região da Barra da Tijuca, mas tornou-se um bairro de interesse turístico. As principais atrações são: Bonde de Santa Teresa - Museu Chácara do Céu - Parque das Ruína - Castelo do Valentim - Hotel Santa Tereza (antiga fazenda de Santa Tereza) - Convento de Santa Teresa - Ateliês - vários artistas moram no bairro e expõem suas obras - Restaurantes e bares - Igreja de Nossa Senhora das Neves - Museu do Bonde.
Santo Cristoé um bairro da cidade do Rio de Janeiro, localizado na zona portuária carioca, defronte aos píers e ancoradouros. O bairro deve seu nome à Igreja do Santo Cristo, construída em frente ao cais do porto. O bairro de Santo Cristo foi povoado por portugueses que desembarcavam no cais do porto, se instalavam comercialmente e por conseqüência, residencialmente.
 O bairro foi importante na região que corresponde aos atuais bairros portuários cariocas, os quais tiveram papel fundamental na estruturação da malha urbana, identidade cultural e história popular da cidade do Rio de Janeiro. É um dos poucos locais da cidade onde o traçado urbano e as formas de uso residencial trazem, ainda hoje, a autenticidade do momento de sua produção. Seus caminhos sinuosos, suas muitas escadinhas, travessas, becos, adros, escadarias e ladeiras guardam mais de quatrocentos anos de história e são uma memória viva do "morar carioca". 
São Conradoé um bairro da Zona Sul da cidade do Rio de Janeiro, no Brasil.A população do bairro é tipicamente de classe média-alta e alta. Está compreendido entre a Gávea, o Leblon, a Barra da Tijuca, a Rocinha, o Vidigal e o Alto da Boa Vista. Nele se localiza a praia do Pepino, constituíndo-se ainda no principal ponto de prática de vôo livre na cidade do Rio de Janeiro. É na Pedra Bonita que está localizada a rampa para os saltos de asa-delta e parapente. O cartão postal do bairro é a Pedra da Gávea, o maior bloco de pedra a beira mar do planeta. A via de ligação entre São Conrado e o Leblon é a Avenida Niemeyer ou a Auto Estrada Lagoa Barra.
São Cristóvãoé um bairro histórico do Rio de Janeiro, localizado na Zona Norte da cidade. No local do atual bairro havia uma aldeia da tribo ARARAOUES. Os tamoios aliaram-se aos franceses quando estes tentaram invadir a colônia portuguesa, e foram expulsos pelos colonos. Ali Araribóia, aliado dos colonos, fundou em 1565 uma aldeia que seria batizada com seu nome cristão, Martinho. A colonização efetiva da área se daria ao longo do século seguinte, com a fundação da Igreja de São Cristóvão, em 1627, então à beira do mar (os pescadores amarravam seus barcos junto às portas da igreja para comparecer às missas). Pelo local também passava o Caminho de São Cristóvão, pequena mas movimentada estrada que ligava a cidade aos engenhos do interior. A prosperidade com o comérico fez surgir uma vila chamada Campo de São Cristóvão.
 Em 1759, o Marquês de Pombal ordenou a expulsão dos jesuítas, e o governador da Capitania confiscou as terras de São Cristóvão aos jesuítas, e as fazendas da região foram divididas em quintas e sítios menores, entre os quais a Quinta da Boa Vista. A sede da Fazenda São Cristóvão foi transformada em hospital, o Hospital dos Lázaros, em 1765, existindo até os dias de hoje. O Bairro começou a adquirir posição de destaque no cenário carioca a partir de 1810, quando o rei Dom João VI adotou o paço da Quinta da Boa Vista como sua residência oficial. Em volta da Quinta cresceram casarões, pavimentaram-se ruas, intalaram-se iluminação pública. A nobreza local mudou-se para o bairro (a Marquesa de Santos possuía uma casa no bairro, hoje um museu). Entretanto, o mar avançava, e manguezais e pântanos se estendiam pela região, incomodando os moradores com insetos e mal cheiro. Ao longo do século XIX o mar foi aterrado em vários metros (o acesso à Igreja de São Cristóvão passou a ser a pé) e os pântanos erradicados. A família real portuguesa residiu no Paço de São Cristóvão até o regresso de Dom João VI a Portugal. Seu filho [Pedro I do Brasil] partiu de viagem do Largo da Cancela, em frente à Quinta, na viagem na qual declararia a independência do Brasil, em 1822. Seu herdeiro, o futuro imperador Pedro II, nasceu e cresceu no bairro, e de lá governou o Brasil por quase meio século. Ao longo do reinado de Pedro II, a partir de São Cristóvão, iniciou-se a instalação de indústrias e a modernização da cidade com a instalação de uma central de telefones (a primeira linha da América do Sul servia o Paço de São Cristóvão) e uma rede de postes à luz elétrica nas ruas. O Imperador ainda inaugurou o Observatório Nacional do Rio de Janeiro, centro de estudos avançados em astronomia, e ainda hoje um dos principais centros desta ciência no Brasil. A industrialização mudou o perfil do bairro, já não mais um lugar tranquilo próprio para o passeio de famílias, e a partir do final do século XIX iniciou-se a deterioração das construções mais antigas. A queda do Império ocasionou a transformação do Paço em museu, com a instalação do Museu Nacional no local.
 Ao longo do século XX a atividade fabril norteou o perfil de São Cristóvão. Em 1940 foi inaugurada a Avenida Brasil, principal via de escoamento da produção do bairro. Junto com as indústrias, vieram imigrantes de todas as partes do Brasil à procura de emprego. Houve um processo de ocupação desordenada, favelização das áreas em torno das fábricas, entre as quais o Morro da Mangueira conquistou notoriedade. Ao passo em que havia a ocupação de imigrantes, a classe média se moveu para os bairros da Zona Sul da cidade. Os antigos sobrados e casarões foram transformados em pequenas lojas comerciais e pensões. Etre 1966 e 1967 foi construído o Pavilhão de São Cristóvão, grande centro de exposições localizado no Campo de São Cristóvão, palco de celebrações da cultura nordestina e grandes exposições até seu fechamento em meados dos anos 80.
 Em 1898 nasceu o Club de Regatas São Cristóvão, sediado inicialmente em um barracão na antiga Praia de São Cristóvão. Em 1909 nasceu o São Cristóvão Atlético Clube, fundindo-se ao clube de regatas em 1941, criando o atual Clube São Cristóvão de Futebol e Regatas. Em 1927 foi inaugurado o Estádio de São Januário pertencente ao Vasco da Gama. Em 1998, a área onde fica o Estádio do Vasco da Gama, foi desmembrada, ao criar o bairro Vasco da Gama, mas as ligações com São Cristóvão continuam fortes.
 São Cristóvão sofre com os problemas comuns à maioria dos bairros de classe média-baixa do Rio de Janeiro. A manutenção dos edifícios históricos remanescentes é precária, as ruas apresentam problemas em seu asfaltamento, devido à estrutura sobre a qual foram construídas, inadequada ao tráfego pesado que circula por elas. O comércio informal, derivado da carência de vagas no mercado de trabalho, ocupa alguns pontos das suas calçadas. Esforços de revitalização do bairro têm sido feitos. Alguns prédios antigos próximos ao Campo de São Cristóvão têm sido reformados, e o próprio Campo foi cercado numa tentativa de minimizar vandalismos e a ocupação de moradores de rua. Entretanto a má conservação em geral ainda é um problema grave.
 Além de prédios históricos espalhados pelo bairro, São Cristóvão possui diversas atividades culturais, especialmente em seus diversos museus históricos, como o Museu do Primeiro Reinado, o Museu Militar Conde de Linhares e o Museu de Astronomia e Ciências Afins. A Quinta da Boa Vista abriga o Museu Nacional e sua biblioteca e o Jardim Zoológico. A Igreja de São Cristóvão divide com a Igreja de Santa Edwiges o posto de principal centro de culto católico do bairro. O Campo de São Cristóvão apresenta o Pavilhão de São Cristóvão, rebatizado em 2003 como Centro de Tradições Nordestinas Luiz Gonzaga. No local, é realizada de terça a domingo uma grande feira popular onde pode-se conhecer as músicas, as danças, a culinária e o artesanato típicos do Nordeste Brasileiro. Em frente ao Campo de São Cristóvão, ao lado do colégio Pedro II, está a sede carioca do SBT.
 São Critóvão tem também uma de nossas melhores e mais tradicionais instituições de ensino: O Colégio Pedro II, por onde já passaram ilustres personagens de nossa História, como: Alceu Amoroso Lima - Alfredo D'Escragnolle Taunay - Álvares de Azevedo - Afonso Henriques de Lima Barreto - Francisco Furquim Werneck de Almeida - Pedro Américo Figueiredo Mello - Pedro Nava - Raimundo Correia - Raul Pompéia - Rodrigues Alves - Washington Luís Pereira de Sousa.
NomeUm pouco da história...
São Francisco Xavieré um pequeno bairro da zona norte do Rio de Janeiro, é localizado entre a Mangueira e o bairro do Rocha. O bairro é de passagem, mas estritamente residencial, constituido de casas e alguns condomínios de classe média. O mesmo possui uma estação de trem da Supervia e o P.A.M de São Francisco Xavier.
Saúdeé um bairro da cidade do Rio de Janeiro, localizado no centro carioca. O Morro da Conceição bem como a fortaleza com o mesmo nome ficam dentro do bairro, construida em 1713 era uma das maiores proteções da cidade. A Policia Federal/RJ, a Justiça Federal e o INT (Instituto Nacional de Tecnologia) localizam-se dentro do bairro. O Bairro da Saude, no periodo colonial portugues, Seculo XVIII, no ano de 1783, recebeu este nome por origem de uma promessa reliogiosa a Nsa.Sra. da Saude, que salvou a esposa de um rico comerciante portugues, que ergueu uma capela sobre um morro rochoso de frente ao mar, onde hoje situa-se; o bairro do mesmo nome. Destacamos predios historicos e tombados pelo patrimonio nacional, tais como: QUARTEL DO 5 BPMERJ, (PRACA DA HARMONIA), MOINHO FLUMINENSE,CASARIOS ANTIGOS, e o PREDIO DA EX-ESCOLA ESTADUAL JOSE BONIFACIO, (Atual Centro Cultural MNunicipal Jose Bonifacio), localizado a Rua Pedro Ernesto 80-Gamboa-Rio de Janeiro. Desmembrado por decreto lei municipal, pelo Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, MARCOS TAMOYO, o Bairro da Saude, foi divido em: BAIRRO DA SAUDE e BAIRRO DA GAMBOA. e nesse bairro que se localiza a central do brasil,principal terminal de onibus do Rio de Janeiro.
Senador Camaráé um populoso bairro da zona oeste da cidade do Rio de Janeiro, com 111.231 habitantes (segundo informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE - Censo Demográfico 2000) distribuídas numa área de 1.723,59 ha. Tem por vizinhança os bairros de Bangu e Santíssimo. A origem do nome se deve a estação ferroviária que atende o bairro e leva o nome de Estação Senador Camará, em homenagem ao Senador Otácilio de Carvalho Camará, que foi Senador da República em 1919 e 1920. O bairro é divido pela linha ferroviária do ramal de Santa Cruz, atualmente operado pela empresa Supervia. No lado esquerdo da linha ferroviária, no sentido para Santa Cruz, o bairro é cortado pela Avenida Santa Cruz, que que faz a ligação entre os bairros de Realengo a Santa Cruz. No lado direito, o bairro é cortado pela Estrada do Taquaral, que começa e termina no próprio bairro de Senador Camará.
Sepetibaé um bairro da zona oeste da cidade do Rio de Janeiro, cercado pelos Bairros de Santa Cruz e Guaratiba, e pela baia de Sepetiba, com as suas praias: Praia de Sepetiba, Praia do Recôncavo (antiga Praia de Dona Luiza) Praia do Cardo e Praia da Brisa (que atualmente é considerada pela Preifeitura do Rio como pertencente ao bairro Pedra de Guaratiba). Possui uma área de 1.162,13 hectares(11,6213 km²) e uma população de 35.892 (segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE - Censo Demográfico 2000). Seu nome é de origem Tupi, que tem como alternativa "Sipitiba" e como curruptela çape-typa ou çape-tyua, significando Sítio dos Sapés, ou Sapezal.
Tijucavisto como um dos bairros mais tradicionais e de urbanização mais antiga do Rio, a Tijuca é considerado um bairro de classe-média. Um de seus principais pontos é a praça Saens Peña. O bairro conta com um expressivo setor de comércio, serviços, hospitais, clínicas, escolas, universidades, sendo atendido por dezenas de linhas de ônibus e pelas estações São Francisco Xavier, Saens Peña e Afonso Pena do Metrô do Rio de Janeiro. É na Tijuca que se localizam as escolas de samba GRES Acadêmicos do Salgueiro e GRES Unidos da Tijuca, ambas tradicionais no carnaval carioca, e que, juntas, somam 9 títulos no Grupo Especial (sendo 8 do Salgueiro e 1 da Unidos da Tijuca). Tijuca é um dos bairros mais tradicionais do Rio de Janeiro e se localiza fisicamente próximo à Zona Sul, Barra da Tijuca e do Centro da cidade. Atualmente é um bairro tipicamente urbano, mas sua origem está em uma região de chácaras. Ainda que pertença à zona Norte, atualmente, pode-se dizer que é um bairro "perdido" por não possuir as características de bairros típicos desta zona, já que chega a se equiparar em renda per capita e estatísticas como um bairro da Zona Sul. Isso o faz destacar-se dos demais bairros da zona Norte, assim como os seus bairros adjacentes, entre eles, Alto da Boa Vista, Grajaú e Vila Isabel.
 Possui ruas e avenidas importantes como a Conde de Bonfim (onde está a praça Saens Peña e que serve de ligação ao Alto da Boa Vista/Barra), a Haddock Lobo (continuação da Conde de Bonfim, a partir do Largo da Segunda-Feira, ligando a Tijuca ao Centro e à zona Sul, através do Túnel Rebouças), a Uruguai (que é a principal via de acesso de bairros como Grajaú e Andaraí em direção a Tijuca), a avenida Maracanã (onde está o Estádio Mário Filho), a São Francisco Xavier (que liga a rua 24 de Maio, no subúrbio, ao Largo da Segunda-Feira), entre outras.
 Uma característica peculiar tijucana são suas praças. Além da praça Saens Peña, que é a principal do bairro, há também a Varnhagem, localizada na avenida Maracanã e famosa por abrigar o pólo gastronômico da região e de ser um local boêmio, freqüentado pela juventude tijucana; a praça Comandante Xavier de Brito, ou a praça dos Cavalinhos, localizada em uma área arborizada e residencial próximo a rua Uruguai, e a praça Castilhos França (ou Afonso Pena), situada no comecinho da Tijuca (na rua Doutor Satamini), onde abriga a estação do metrô de mesmo nome rodeado de prédios residenciais, restaurantes e comércio. Embora tipicamente urbano, possui a maior floresta urbana do mundo (Floresta da Tijuca), plantada por determinação de D. Pedro II do Brasil na segunda metade do século XIX pelo major Archer, em terras de café desapropriadas, para combater a falta de água que se instalara na então capital do Império. Trata-se de uma floresta secundária, uma vez que é fruto de um replantio, compreendendo espécies que não são nativas da mata atlântica, a cobertura vegetal original.
 Abriga importantes construções históricas como as Igrejas de Santo Afonso, São Sebastião dos Capuchinhos e a dos Sagrados Corações), o Instituto Superior de Educação do Rio de Janeiro (tradicional colégio normal no século XX, freqüentado por filhas de famílias nobres embora hoje atenda tanto garotos como garotas e tenha perdido muito seu prestígio com o passar do tempo), o Palácio dos Bianca (uma vivenda majestosa construída na década de 1920 pela família espanhola Bianca e recentemente tombada pelo Patrimônio Histórico; Hoje, converteu-se em um centro cultural em plena Muda - Centro de Referência da Música Carioca), a Casa Granado (tradicional estabelecimento de comércio farmacêutico fundado em 1870 e que funciona até hoje), entre outros.
 Tijucano é uma denominação dada a quem mora no bairro da Tijuca. A paixão pelo bairro provém das famílias provincianas e aristocráticas ali instaladas nos séculos XIX e XX. Prestigia o comércio local, assim como as opções de lazer. O tijucano se orgulha por possuir uma das florestas mais belas (a Floresta da Tijuca). Sub-bairros: Muda - Usina (bairro) - Aldeia Campista - Alto da Boa Vista -
Largo da 2ª Feira 
Todos os Santosbairro da Zona Norte do Rio de Janeiro que se situa entre o Meier e Engenho de Dentro
Tomás Colehoé um bairro da Zona Norte do município do Rio de Janeiro. É de estância residencial, um bairro suburbano não oferecendo aos seus moradores, opções de cultura e esportes com praias, parques, shoppings, museus e teatros apesar de seu potencial em função da fácil localização e de diversos prédios de fábricas atualmente abandonados. No bairro funcionam um estação de trem e de metrô. Seu IDHM, no ano 2000, era de 0,802, o 91º melhor do município do Rio de Janeiro, dente 126 bairros avaliados.
Turiaçúum bairro do Rio de Janeiro, localizado na zona norte. Faz limite com Madureira, Rocha Miranda, Colégio e Vaz Lobo. A vizinhança é basicamente residencial e tem como referência a Fábrica de Biscoitos Piraquê. Nesse mesmo bairro fica situada a IGREJA DE SANTA RITA DE CASSIA, e possui um campo de futebol (O CAMPO DANIEL), onde acontecem vários torneios de futebol atraindo os bairros vizinhos.
 Há também, a Primeira Igreja Batista de Turiaçu, que foi campeã do Torneio da Cidade Batista, em Campo Grande. A Primeira Igreja Batista de Turiaçu existe no bairro há mais de 50 anos para adorar a Deus, louvando-o de todo coração, segundo uma única regra de fé e prática: A Bíblia ou As Sagradas Escrituras. Situa-se na Praça Miranda Ribeiro, número 74, ou ainda, na Estrada do Otaviano nº 80, bem próximo a Fábrica de Biscoitos Piraquê. Seus membros buscam fazer de suas vidas uma adoração e uma exaltação a Deus. A Primeira Igreja Batista de Turiaçu existe para ministrar ao povo, pois ao se amar ao próximo como a si mesmo, demonstrando o amor de Deus ao povo, ministra-se a Ele. Sua existência justifica-se pela ordem de Jesus de "ir e fazer discípulos". Este propósito chama-se evangelismo. O evangelismo não acontece apenas com a distribuição de folhetos, visitação de porta em porta e cultos em praças, pois o evangelismo mais poderoso é aquele que acontece com o testemunho pessoal de cada um de seus membros. Na Primeira Igreja Batista de Turiaçu ensina-se a obediência. Em outras palavras, vive-se para discipular, ou seja, fazer discípulos de Jesus. Um discípulo é um imitador do Mestre, que crê que só Jesus salva! (At 4: 12) A salvação não vem da prática de obras meritórias ou de caridade. Todos estão destituídos da glória de Deus. (Rm 3: 23) Porém a graça de Deus se manifestou a todos os homens por Jesus Cristo, que entregou sua vida para morrer na cruz do calvário, pagando o preço do pecado da humanidade e oferecendo gratuitamente, a todo o que o aceita, o perdão dos pecados e a oportunidade do novo nascimento, de ser uma nova criatura, ao se viver para Cristo e morrer-se para o mundo. O pecador que entrega a sua vida a Jesus Cristo é nascido de novo (II Cor 5: 17) e tem, em Jesus, a esperança de vida eterna e a certeza de morar eternamente com Ele nos céus.
 HISTORICO DA LINHA: A chamada Linha Auxiliar foi construída pela E. F. Melhoramentos a partir de 1892 e em 1898 foi entregue o trecho entre Mangueira (onde essa linha e a do Centro se separam) e Entre Rios (Três Rios). O traçado da serra, construído em livre aderência e com poucos túneis, foi projetado por Paulo de Frontin, um dos incorporadores da estrada. Em 1903, a E. F. Melhoramentos foi incorporada à E. F. Central do Brasil e passou a se chamar Linha Auxiliar. Ferrovias foram incorporadas a ela, assim como ramais construídos, dando origem à Rede de Viação Fluminense, que tinha como tronco a Linha Auxiliar, sendo tudo gerido pela Central. Na mesma época, o ramal de Porto Novo, que saía de Entre Rios, teve a sua bitola estreitada para métrica e tornou-se a continuação da Linha Auxiliar até Porto Novo, onde se entroncava com a Leopoldina. No final dos anos 1950, este antigo ramal foi incorporado à E. F. Leopoldina e a Linha Auxiliar passou a terminar de novo em Três Rios, onde havia baldeação. A linha, entre o início e a estação de Japeri, onde se encontra com a Linha do Centro pela primeira vez, transformou-se em linha de trens de subúrbios, que operam até hoje; da mesma forma, a linha se confunde com a Linha do Centro entre as estações de Paraíba do Sul e Três Rios, onde, devido à diferença de bitolas entre as duas redes, existe bitola mista. Nos anos 60, toda a linha passou para a Leopoldina. A linha da Auxiliar está ativa até hoje em toda a sua extensão, para subúrbios até Costa Barros, e para cargueiros, com reduzido movimento, até Três Rios.
 A ESTAÇÃO: A estação de Turiassu foi inaugurada em 1898. Hoje está abandonada; embora continue junto à linha, não é mais utilizada como estação dos trens metropolitanos
Urcaé um bairro tradicional do Rio de Janeiro, possui quase 7 mil habitantes (censo de 2000), distribuidos em pequenos prédios e casas. O bairro é considerado um dos mais pacatos e com mais baixos índices de criminalidade e tem como um de seus moradores o cantor Roberto Carlos. É no bairro que situa-se o morro do Pão de Açúcar e o seu famoso bondinho. Na Praia Vermelha, situam-se dois campi da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), um dos campi da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o Instituto Militar de Engenharia (IME), a Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (ECEME) e a Escola de Guerra Naval (EGN). Também situa-se na Urca o Teleférico do Pão de Açúcar, o Instituto Benjamin Constant, o Forte São João e o antigo Cassino da Urca, que após a promulgação da lei que tornou o jogo de azar ilegal no Brasil foi sede da TV Tupi do Rio de Janeiro
 A história do povoamento das terras do que hoje é conhecido como bairro da Urca remonta ao início da própria cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Os franceses comandados por Villegagnon invadiram a baía de Guanabara, levando Portugal a enviar uma expedição para expulsá-los. Esta expedição chegou com o Capitão-mor, Estácio de Sá, e seus homens à entrada da barra do Rio de Janeiro em 1 de março de 1565. 0 local do desembarque, onde Estácio de Sá deu por fundada a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro ( em homenagem ao Rei Dom Sebastião), foi a pequena faixa de terra na "várzea", entre os morros Cara de Cão e Pão de Açúcar, que é a atual praia de Fora, nos terrenos da Fortaleza de São João. Após o desembarque foi erguida uma ermida de taipa e sapê para entronizar a imagem de São Sebastião. O fundador, Estácio de Sá, morto em 1567, foi enterrado nessa mesma capela, e aí ficou ate 1583, quando seu corpo foi trasladado para o Morro do Castelo, onde a cidade já se achava estabelecida. Localizavam-se as primeiras casas e igrejas da cidade na área onde hoje funcionam a Fortaleza de São João e a Escola de Educação Física do Exército.
 Com a mudança da cidade para o Morro do Castelo, a Vila ou Cidade Velha, como passou a ser chamada, passou a ser usada somente na defesa da baía de Guanabara. Os primeiros prédios que ocuparam a Praia Vermelha tinham, por sua localização, por objetivo a defesa militar. Assim, logo no início do século XVIII, foi construído um forte. A partir de 1856, instalam-se, sucessivamente, na Praia Vermelha, o Batalhão de Engenheiros e a Escola Militar e de Aplicação. Finalmente, em 1938, a cidade e seus habitantes têm a Praia Vermelha para uso civil, com a abertura da Praça General Tibúrcio. Até o final do século XIX, o bairro da Urca simplesmente não existia, porque as águas da baia de Guanabara batiam diretamente nas rochas que circundam os morros da Urca e o Pão de Açúcar. Para para ter acesso a praia de fora e a fortaleza de São João, era necessário ir diretamente por mar.
 Entre 1870 e 80, o comerciante português Domingos Fernandes Pinto sonhou em transformar o local num novo bairro, ou melhor, numa nova cidade, com os prédios obedecendo "a um novo estilo, elegante e artístico". Em 2 de março de 1895, ele assinou contrato com o município para a construção de um cais, ligando a praia da Saudade, em frente ao Instituto Benjamim Constant, à Escola de Aprendizes de Artilheiros, na Fortaleza de São João. Mas esta obra foi embaga pelo Exército, com a alegação de que a obra prejudicaria a defesa do Forte. (Como se viu mais tarde, o bairro em aterro criou um acesso mais direto àquela área militar). Em 1919 foi assinado um novo contrato com a Prefeitura, mas Domingos Fernandes Pinto não pôde cumpri-lo. Em 1921 o engenheiro Oscar de Almeida Gama constitui a Sociedade Anônima Empresa da Urca, para construção de um cais, ligando a praia da Saudade(na entrada do bairro) à Fortaleza de São João, nos termos do contrato de 1919. Entre as cláusulas do contrato para a construção do bairro da Urca estava construir uma escola para 200 alunos, que veio a ser a Escola Minas Gerais.
 A Avenida Portugal foi oficialmente inaugurada pelo Presidente Epitácio Pessoa e, na mesma época, a antiga praia da Saudade recebia a denominação de Avenida Pasteur e, logo depois, a Prefeitura concedeu terrenos de aterro ao longo da costa para sociedades esportivas, surgindo, entre outras, o Fluminense Yachting Club, atual Iate Clube do Brasil. O plano geral de arruamento e loteamento da Urca foi aprovado em 1922. Com a área pronta para ser habitada, e o prédio do Hotel Balneário necessitando de maior proteção contra a água do mar, aumentou-se a faixa de areia, com os diques de proteção, ficando a praia com a forma que mantém até hoje.
Cassino da Urca - o hotel Balneário nunca chegou a se tornar um grande hotel como os demais do Rio de Janeiro construídos fora do centro a mesma época. Mas se tornou muito famoso quando transformado em Cassino no ano de 1933. O cassino reunia um complexo de diversões para acompanhar as horas de lazer, ao lado da principal atividade que eram os jogos de roleta e outros. Os shows apresentavam artistas nacionais e internacionais. Porém, em 1946, houve a extinção, por Lei, dos jogos de azar. Na década de 50 o prédio do Cassino da Urca voltou a ser ocupado. Dessa vez pela televisão. A TV Tupi, canal 6, dos Diários e Emissoras Associados, transferiu seus estúdios do Centro para a Urca. Ficou ali até fechar as portas em julho de 1980, quando foi tirada do ar por ordem do governo federal que cassou a sua concessão. Por anos ficou vazio mas desde 21 de novembro de 2006, o Cassino que estava sobre posse da prefeitura foi alugado ao Instituto Europeu de Design, que irá investir 17 milhões de reais em troca da concessão de 50 anos para uso do local. A IED pretende instalar no local uma "incubadora de projetos para pensar o rio". Ao iniciar sua atividade, depois de concluídas as restaurações do antigo prédio, está será a segunda maior filial, só perdendo para a de São Paulo.
Vasco da Gamaé um bairro da cidade do Rio de Janeiro desmembrado de São Cristóvão. Criado em homenagem ao centenário do Club de Regatas Vasco da Gama, em 1998, é onde se localiza a principal sede e o famoso estádio do clube, popularmente chamado de São Januário, em virtude da Rua São Januário que margea o Estádio. O bairro de São Cristóvão é muito grande e em virtude disso, sempre foram utilizadas outras referências. Uma delas é a proximidade do Estádio do Vasco. Esse fato, além do centenário do clube, também foi gerador do desmembramento.Localiza-se também dentro do Bairro inúmeras indústrias e a favela Barreira do Vasco.
Vaz Loboé um pequeno bairro situado na zona norte da cidade do Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Localiza-se perto de Madureira e de Irajá. Possui uma grande igreja católica (igreja de Cristo Rei) e um colégio particular (Colégio Republicano). Abriga desde o final do século XIX, o Cine Vaz Lobo, antiga construção, que era bastante visitada por influentes burgueses da Zona Sul, que vinham em suas carruagens. Foi ponto final de bondes no início do século passado. Hoje, rodeado de favelas, é somente um bairro de passagem. Possuidor de um comércio ineficiente e parco.
Vicente de Carvalhoé um bairro da Zona Norte do Rio de Janeiro. Faz parte da XIV Região Administrativa (Irajá) Conta com uma população de 24.310 pessoas (segundo informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE - Censo Demográfico 2000) distribuídas numa área de 183,57 ha. No largo de Vicente de Carvalho, no entroncamento da avenida de mesmo nome com a avenida Pastor Martin Luther King Júnior (antiga avenida Automóvel Clube) encontra-se um busto do poeta.
Estação de Vicente de Carvalho - a estação de Vicente de Carvalho, inaugurada em 15 de janeiro de 1883 pela E. F. Rio D'Ouro, era situada aproximadamente onde hoje se localiza a estação do metrô com o mesmo nome.
Vigário GeralDe acordo com moradores, a ocupação de Vigário Geral iniciou-se no final da década de 1950. As primeiras moradias são atribuídas a João 67, Pedro Amaro, Alcides e Naíldo. Este último atraiu muitos ferroviários para morar no local, cujo terreno pertencia à Estrada de Ferro Leopoldina, tendo fundado a Associação de Moradores de Vigário Geral. Durante muitos anos, a população conviveu com o perigo de travessia da linha férrea sem uma passarela, erguida mais tarde com o auxílio do Sindicato dos Ferroviários. O fornecimento de luz elétrica só foi regularizado em 1984. A rede de distribuição de água foi implantada em regime de mutirão, custeado, à época, por todos os moradores.
 Destaca-se na comunidade a atuação do Grupo Cultural Afro Reggae, oferecendo aos moradores aulas de Circo, de Artes Plásticas e de Percussão, além de espetáculos teatrais, mostras de cinema, shows e lançamento de livros. Encontram-se presentes ainda, a ONG Casa da Paz e os Médicos Sem Fronteiras.
 O Centro Acadêmico de Direito da Universidade Estácio de Sá, Campus Menezes Cortes, entrevistou o Professor Aluísio Machado da Cruz, docente da Escola de Administração, no Centro Universitário da Cidade, mestrando em Educação para Meio Ambiente pela UNIPLI - Universidade Plínio Leite, Campus Niterói, pesquisador de História dos bairros do Rio de Janeiro, em especial, do bairro Vigário Geral, no ramal da Leopoldina. Que nos apresentou o seguinte relato sobre as origens históricas de Vigário Geral, no período da colonização do Brasil, quando o Rio de Janeiro, era um grande celeiro econômico, devido a produção agrícola e pecuária, em suas diversas regiões. As terras estavam divididas em distritos, denominados Freguesias, sendo três destas Freguesias, de propriedade da Igreja Católica e duas de leigos (propriedade privada) onde existiam diversas fazendas e engenhos. As três freguesias Católicas eram: a primeira, a de São Sebastião, do Rio de Janeiro; a segunda, da Candelária e a terceira, a do Irajá. A Freguesia do Irajá mantinha a administração religiosa em toda a região de seu domínio, que além das áreas locais, próximas à Igreja da Nossa Senhora da Apresentação, originada com o Padre Antônio Martins Loureiro em 1644 (sede da Freguesia, onde se encontrava o vigário geral, categoria do clero, desta Freguesia) que se estendia até a Zona Oeste do Rio de Janeiro. Em 1866, a rede ferroviária inaugurou o fluxo de trem, para servir a Família Imperial no eixo Rio-Petrópolis, passando por diversas fazendas da regiões. Nas terras consideradas relengas, pantanosas, existia uma grande fazenda, a Nossa Senhora das Graças, onde havia o Engenho do Vigário Geral, também conhecido por “Engenho Velho”, próximo ao Rio Meriti. Com a extinção do engenho, a fazenda passou a ser propriedade de deputado e médico Dr. Bulhões Marcial. Em 1910, o Dr. Bulhões Marcial, decidiu lotear suas terras, com interesse de aumentar a população na região. Nesse mesmo momento, dia 05 de outubro de 1910, a rede ferroviária montou um barracão como parada do trem, para atender a nova população inaugurando assim a estação, que recebeu o nome do Velho Engenho, ali extinto, mas que deveria ficar na memória, perpetuando o seu nome “Vigário Geral”.
Esse bairro, ocupa uma grande extensão geográfica, desde a Rua Bulhões Marcial (antiga Rio-Petrópolis) paralela à rede ferroviária, até a Rodovia Presidente Dutra, onde situa um sub-bairro, que fora denominado Jardim América, loteado em 1956. Muitos moradores da região, ignoram o antigo bairro, dizendo morar no Jardim América, só esquecendo que as ruas onde eles residem são mais antigas que o Jardim América. Vigário Geral fez parte da capital do Brasil, quando aqui era Distrito Federal; foi o primeiro limite do Estado da Guanabara com o antigo Estado do Rio de Janeiro. É um bairro que sempre sofreu o problema da discriminação. Por quem não conhece, na década de cinquenta, com a influência do deputado Tenório Cavalcante, que era o homem forte de Duque de Caxias, onde os grandes conflitos políticos traziam para aquela cidade um clima de temor, tornando-a o símbolo da violência. E por sermos vizinhos, muita gente imaginava que Vigário Geral pertencia a Baixada Fluminense, sendo que até hoje, ainda tem quem pense assim. Em 1993, Vigário Geral, passou por uma grande tragédia que abalou o mundo inteiro, quando ocorreu a grande chacina, onde inocentes perderam suas vidas. Esse foi um marco muito forte para a nossa comunidade. Tanto para a população do Parque Proletário de Vigário Geral como para o Bairro Vigário Geral, há quem pensa que Vigário Geral é um local de alta periculosidade e de alto índice de violência. Mas quem conhece sabe que não é nada disso, pois existem lugares mais sofisticados e que são piores que Vigário Geral. Muitas empresas de certo porte; onde as pessoas não conhecem o bairro e não aceitam trabalhadores de Vigário Geral, pois fazem preconceito e discriminação.
 O bairro Vigário Geral contém cinco escolas de ensino Fundamental: a Escola Municipal República do Líbano, a Escola Municipal Jorge Gouveia, a Escola Municipal Eneida, a Escola Municipal Heitor Beltrão e a Escola Municipal Alfredo Valadão; um pequeno comércio, três clubes sociais: o União Cívica e Progresso de Vigário Geral, o Vila Nova Esporte Club e o Club Alto dos Motas; cinco praças: a Praça Catolé do Rocha, que mantém um dos poucos coretos tombados pelo Patrimônio Histórico, a Praça Irineu Machado, a Praça Elba, Praça Córsega e a Praça Rodrigues Alves, onde está localizada a Escola Eneida na Rua Furquim Mendes; três Associações de moradores: a Associação de Moradores e Amigos de Vigário Geral, a Associação de Moradores da Rua Furquim Mendes e a Associação de Moradores da Vila esperança; uma associação beneficiente: a Sociedade Beneficente e Recreativa Floriano Peixoto; uma Escola de Samba, a Grêmio Recreativo e Carnavalesco Acadêmicos de Vigário Geral; e a Região Administrativa, cuja abrangência é desconhecida pela comunidade e temos também uma grande usina de tratamento sanitário “Usina de Tratamento da Bacia do Rio Pavuna” que faz parte do projeto de despoluição da Baía da Guanabara. O Parque proletário de Vigário Geral, está localizado no lado direito da rede ferroviária no sentido de Duque de Caxias e tem ligação com áreas de Marinha, pois, lá existem vários projetos sociais voltados para o desenvolvimento cultural como: a Banda AfroReggae, a Banda Afro-Lata que têm como padrinho, o compositor e cantor Caetano Veloso, assim como a ONG Onda Azul, que desenvolve o projeto da reciclagem de garrafas, criada pelo atual Ministro da Cultura, Gilberto Gil, que também é cantor e compositor.
 Atualmente, o bairro Vigário Geral contém, aproximadamente, 35.000 habitantes, centenas de empresas e é considerado o segundo pólo industrial e de serviços do município do Rio de Janeiro, podemos até citar algumas das empresas instaladas em Vigário Geral como: a DuLoren Internacional, a Metalúrgica Moldenox, a “Silimed”- a maior empresa produtora de silicone no Brasil, a Indústria de Cosméticos Never e a tradicional Tintura Márcia, a Marcial Incêndio, algumas empresas transportadoras e de ônibus como: a Breda Turismo, a Autodiesel e outras. Essas empresas empregam milhares de trabalhadores, do Rio e Grande Rio. Através dessa matéria, pode-se perceber que Vigário Geral, não é uma grande favela como as pessoas imaginam. Pois, é composto de um grande bairro residencial e industrial, do Parque Proletário que está no projeto Favela/Bairro da Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro, e também do Jardim América.
Vila Cosmosé um bairro da Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro, situado no coração da Vila da Penha entre os bairros da Penha Circular, Vicente de Carvalho, Irajá e Brás de Pina. Sossegado e muito arborizado, o bairro conta com diversos serviços, tais como linha de metrô, shoppings, hipermercados, cinemas e clubes recreativos; dispôe de uma ótima qualidade de vida.
Vila da Penhaé um bairro suburbano do Rio de Janeiro, localizado na Zona Norte da cidade. Outrora um bairro residencial-industrial, atualmente detém um dos maiores índices de crescimento do município. Seus habitantes são, em maioria, pertencentes à classe média. A palavra Penha significa pedra e foram exatamente as pedras do Rio Irajá as responsáveis pela formação da Vila da Penha. É que elas formavam verdadeiras barreiras e se transformaram em obstáculos aos colonizadores, que navegavam com destino a Irajá. Eles eram obrigados a interromper a viagem, onde é hoje Vila da Penha, e prosseguir por terra. Com o tempo o bairro transformou-se em porto para as embarcações e parada obrigatória para a penetração rumo ao interior. Foi aí que começaram a surgir as pequenas casas, pomares e hortas que caracterizam a Vila da Penha a partir de 1600. A expansão do bairro começou por volta de 1920, quando já existiam algumas fazendas com engenhos de açúcar e aguardente na região. Vários proprietários iniciaram, por conta da falência do sistema de produção de açúcar, o desmembramento e loteamento de seus terrenos.
 O bairro conta com opções de lazer, como o Carioca Shopping (quinto maior da cidade) com 8 salas de cinema e programação musical em sua praça de alimentação. A Vila da Penha conta ainda com diversos bares e restaurantes que, em sua maioria, apresentam música ao vivo e são decorados em estilos próprios, que variam do brega ao rock. No bairro há uma longa avenida, a Oliveira Belo, que ladeia o rio Quitungo. De dia, inúmeras pessoas utilizam-na para a prática de corridas ou passeios com cachorros. À noite, a avenida é ocupada por áreas de entretenimento. No entroncamento das avenidas Meriti e Brás de Pina, encontra-se o Largo do Bicão. O largo tem esse nome devido ao problema da falta de água que assolava o Rio de Janeiro de 1900. Era nesse local que moradores iam buscar água, numa grande torneira pública. Atualmente, o largo é composto por uma praça cercada de comércio, bancos e supermercados.
 Três grandes ícones do futebol nacional saíram do bairro: Brito, Romário e Carlos Alberto Torres. Não é raro encontrar o primeiro em uma das muitas festas ou shows que a casa de show Olimpo promove semanalmente. Podemos citar também outros jogadores que tiveram suas raízes na Vila da Penha, como Athirson (ex-Flamengo) e Lenny (Fluminense). Outra personalidade criada na região foi Hélio de La Peña, humorista do programa Casseta e Planeta, da Rede Globo.
 A Vila da Penha forma ainda com seus bairros adjacentes (Vista Alegre, Brás de Pina, Vila Kosmos) a Grande Vila da Penha. Soma-se então, a Lona Cultural de Vista Alegre, dentre as opções do bairro. Localizada numa grande e bem arborizada praça, a Lona é uma tenda armada que a cada dia promove um evento diferente, em sua grande parte gratuito ou de valor acessível. Oficinas de teatro, artesanato, comediantes e afins: Cada um tem o seus dia. Às sextas, sábados e domingos, a lona costuma ter programação especial, com bandas locais, covers e outras de renome nacional. Cercada de áreas verdes, a Vila da Penha tem crescido vertiginosamente, em meio a edificios de condomínio que permeiam a região. Na Vila da Penha também se encontra a Biblioteca Comunitária Tobias Barreto de Meneses, uma das bibliotecas comunitárias mais representativas do Brasil, cuja obra de construção da sede está em andamento, com projeto arquitetônico de Oscar Niemeyer.
Vila IsabelO bairro surgiu por idéia do Barão de Drummond, um empresário progressista, no fim do século XIX. O Barão comprou as áreas da antiga fazenda dos Macacos e a urbanizou, projetando e construindo um bairro com inspiração francesa, inclusive possuindo um Boulevard. Barão de Drummond também criou um Jardim Zoológico em Vila Isabel e criou uma loteria para financiá-lo, onde cada número representava um animal, e cada ingresso do Zoológico dava direito a um bilhete numerado, para concorrer no sorteio do "bicho" do dia no encerramento das atividades do parque. Esse jogo ficou conhecido como "jogo do bicho" e foi proibido, porém ganhou as ruas do Rio de Janeiro, e existe até hoje, mesmo proibido. O bairro foi batizado em homenagem à princesa Isabel e suas ruas receberam nomes de políticos que se dedicavam a causa da abolição da escravatura.
 Já no século XX, o bairro ganhou uma fama de vida boêmia e foi o lar do compositor Noel Rosa. Nos anos 60, nas comemorações do quarto centenário da cidade do Rio de Janeiro, surgiu do arquiteto Orlando Magdalena a idéia de decorar as calçadas da Boulevard 28 de Setembro com pedras portuguesas desenhando partituras de músicas de grandes compositores da MPB, que foi aprovada pelo então governador do Estado da Guanabara, Carlos Lacerda. A idéia foi levada ao músico Almirante que escolheu as músicas que deveriam compor as calçadas. Foram construídas então desde a Praça Maracanã no início do Boulevard 28 de Setembro até a Praça Barão de Drummond as famosas Calçadas Musicais de Vila Isabel, com as partituras das seguites músicas: Cidade Maravilhosa: André Filho (esta primeira ainda na Praça Maracanã) - Abre Alas: Chiquinha Gonzaga - Pelo Telefone: Donga e Mauro de Almeida - Mal-me-quer: Cristóvão de Alencar, Armando Reis e Newton Teixeira - Feitiço da Vila: Noel Rosa e Vadico - Ave Maria: Ertildes Campos e Jonas Neves - Aquarela do Brasil: Ary Barroso - Jura: Sinhô - Carinhoso: Pixinguinha e João de Barro - Linda Flor: Henrique Vogeler e Luís Peixoto - A Conquista do Ar: Eduardo das Neves - Luar do Sertão: Catulo da Paixão Cearense e João Pernambuco - Chão de Estrelas: Orestes Barbosa e Sílvio Caldas - Linda Morena: Lamartine Babo - A Voz do Violão: Francisco Alves e Horácio Campos - Na Pavuna: Homero Dornellas e Almirante - Primavera do Rio: de João de Barro e Ernesto Nazareth - Apanhei-te Cavaquinho: Ernesto Nazareth - Florisbela: Nássara e Frazão - Renascer das cinzas: Martinho da Vila (esta última já na Praça Barão de Drummond).
 Vila Isabel é famosa pela presença de inumeros poetas e compositores que nasceram no bairro, ou que nele foram revelados. O mais famoso é Noel Rosa, que nasceu no bairro em 11 de dezembro de 1910. No largo de engrada da Boulevard 28 de Setembro existe uma estátua do compositor em bronze. Também podemos destacar o Martinho da Vila que adicionou o nome do Bairro ao seu quando criou seu nome artístico. Mantendo a tradição boêmia, foram surgindo muitos bares nas ruas do bairro, porém a violência da cidade descaracterizou a famosa vida boêmia e muitas vezes os bares foram obrigados a fechar suas portas cedo, ou fechá-las definitivamente. Mesmo assim, muitos bares ainda persistem atraindo uma enorme quantidade de pessoas, especialmente na Visconde de Abaeté, aonde o Petisco da Vila ajudou a manter a tradição boêmia do bairro.
 No bairro surgiu a escola de samba Unidos de Vila Isabel, que após anos sem uma quadra de ensaio fixa, ganhou uma quadra na rua principal do bairro, onde antes funcionava um galpão do Detran-RJ. Fundada por seu China (Antônio Fernandes da Silveira), egresso do Salgueiro, de início o bloco levava as cores vermelho e branco, logo em seguida mudando para azul e branco, e adotando o nome Azul e Branco de Vila Isabel. No carnaval de 1946 o bloco decidiu que, para o ano seguinte, desfilaria como escola de samba, e adotou desde o então o nome Unidos de Vila Isabel. A escola de samba do bairro se consagrou definitivamente em 1988, quando foi a grande campeã do carnaval com "Kizomba — Festa da Raça", samba de Rodolfo, Jonas e Luiz Carlos sobre enredo de Martinho da Vila, principal compositor da escola desde a segunda metade dos anos 60. Em 2000, a escola foi rebaixada ao Grupo de Acesso A. A escola só voltou ao Grupo Especial em 2005, e no ano de 2006 a Vila foi a grande campeã do carnaval homenageando a América Latina, com o enredo "Soy loco por ti America: A Vila canta a latinidade" de autoria do carnavalesco Alexandre Louzada.
 O Barão de Drummond foi homenageado com seu nome sendo colocado na principal praça do bairro. Os bairros vizinhos de Vila Isabel são: Tijuca, Grajaú, Andaraí e Maracanã. De acordo com a descrição do lote comprado pelo Barão de Drumond, a Fazenda dos Macacos é delimitada pelo Morro dos Macacos ao norte, ao sul pelo rio Joana (o qual corre ao longo das Avenidas Maxwell, Engenheiro Otacílio Negrão de Lima e Professor Manoel de Abreu), a leste pela Rua São Francisco Xavier e a oeste pela Rua Barão do Bom Retiro. Com o tempo as fronteiras do bairro se redefiniram de acordo com a prefeitura Prefeitura da cidade do Rio de Janeiro e a [[Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos. Cabendo agora como sendo Vila Isabel a 28 de setembro e seus arredores.
Vila Militaré um bairro da Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro. Nele esta concentrada o maior aquarlelamento do Brasil, sendo a maior concentração militar da América Latina, com mais de 60 mil homens. A construção dos quartéis e residências teve inicio em meados de 1915, abriga 02 escolas municipais (Escola Municipal Rosa da Fonseca e Escola Municipal Frei Orlando) A estação ferroviária tem em sua arquitetura a marca história moldada em forma de castelo, abriga o único cluble de polo militar do Brasil.
Vila Valqueireessa região, no passado, foi o belo engenho denominado Valqueire onde existia grande quantidade de árvores da espécie Pau-ferro. Ainda hoje, apesar do imenso número de construções, guarda em algumas ruas a lembrança desse espécime vegetal em exemplares que podem ser vistos, principalmente, na Rua das Rosas. Essa bela área está assentada no chamado Vale do Pau-Ferro.
 O Engenho do Valqueire teve como um dos seus últimos ocupantes, Francisco Teles - avô materno de Geremário Dantas nascido naquele engenho. Os herdeiros de Francisco - em 1927 - lotearam e arruaram, por intermédio de uma empresa imobiliária, as terras dessa situação, dando nomes de flores às suas ruas. O bairro, em que veio a ser transformado, continuou com o título do engenho: Valqueire. Colocou-se o indicativo Vila que, na atualidade, está começando a perder porque muitas pessoas dizem apenas, Valqueire.
 A Estrada Intendente Magalhães, que é a sua principal artéria e marca seus limites com os bairros de Osvaldo Cruz, Bento Ribeiro e Marechal Hermes, já foi chamada Real de Santa Cruz, porque fazia a ligação do palácio de São Cristóvão - no tempo do Império - à Fazenda Real de Santa Cruz. Também denominada, durante muito tempo, de Rio São Paulo. Por sua demarcação muitas vezes, passou Tiradentes quando vinha de Minas Gerais ao Rio de Janeiro.
 O termo Valqueire tem sido, erradamente, entendido como: V (algarismo romano que representa o número 5) e alqueire (unidade de medida de superfície). Se fosse assim, o título certo seria: Valqueires (plural).
 Em "As sesmarias de Jacarepaguá", de Raul Telles Rudge, está a explicação real do nome Valqueire: o dono das terras que hoje chamamos de Vila Valqueire, nos meados do século XVIII, era Antônio Fernandes Valqueire. Como parece mais lógico, provém o epíteto de seu antigo proprietário. Não de um erro gramatical. Além da sede do engenho que ainda existe - totalmente arruinada - a mais antiga construção é a Igreja de São Roque, próxima à Rua Quiririm que no passado era denominada Estrada do Macaco. Atravessando as terras do engenho do mesmo nome, encurtava o caminho para o do Valqueire.
 A Vila Valqueire é localidade com grande índice populacional, com vários prédios de apartamentos apesar de ainda existirem, em maioria, belas e agradáveis residências, além de atualmente possuir, além da tradicional Igreja de São Roque, a Igreja Divina Misericórdia, único templo católico do país a possuir este título. Comércio em franco desenvolvimento, agências bancárias sendo instaladas e linhas de ônibus ligando-a ao centro da cidade e à periferia. Relativamente novo, apenas setenta e poucos anos, incontestavelmente, é dos mais aprazíveis bairros da Zona Oeste.
 Antônio Geremário Teles Dantas, político, jornalista, advogado e escritor. Nasceu a 24 de setembro de 1889 e faleceu a 20 de fevereiro de 1935. Editou alguns livros sobre o café além de escrever outros que tratavam de temas políticos. Em sua homenagem a antiga Estrada da Freguesia passou a ser Avenida Geremário Dantas. Sua residência ficava localizada na atual Rua Cândido Benício, onde hoje funciona um colégio de freiras, que guarda seu nome, próximo ao Campinho. Carlos José de Azevedo Magalhães - tenente-coronel - dono de grande área de terras. Entre essas terras estava a Fazenda do Campinho. Foi eleito, em 1899, intendente municipal (atualmente vereador), com uma das mais expressivas votações para a época. Em sua homenagem a antiga Estrada Real de Santa Cruz recebeu o título de Intendente Magalhães.
Vista Alegreé um pequeno bairro do Rio de Janeiro, localizado entre Vila da Penha e Irajá. Tem como ruas principais as Estradas da Água Grande e avenida Braz de Pina. É um bairro em fase de crescimento, com 3 grandes supermercados, bancos, 8 escolas, várias particulares, uma lona cultural e o Largo Cidade Maravilhosa. Vista Alegre também tem o maior IDH da zona norte, além de ter habitado pessoas famosas, como Romário.

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